Nos
dias de hoje quem consegue entrar numa loja e sair sem comprar algo? Mesmo com
uma crise econômica no Brasil, continuamos reféns do consumismo. Ele está
presente em todos nós em maior ou menor grau. Um sinal de que uma pessoa é uma
legítima consumista é quando ela compra algo de que não está necessitando no
momento pelo simples fato de gostar de comprar, de não resistir ao impulso e ao
desejo instantâneo.
O
consumismo exagerado já é considerado uma doença, uma espécie de vício e merece
tratamento psicológico semelhante ao de pessoas alcoólatras ou dependentes de
outras drogas.
O
consumismo nada mais é do que uma obsessão por compras. A pessoa consumista só
se satisfaz quando compra algo. Pode-se dizer que os seus desejos só são
saciados quando adquire algo desnecessário. Essa compulsão não afeta somente o
bolso do consumista, mas também o meio ambiente, pois quanto maior é o consumo,
maior é a produção de lixo. Com isso, o nosso planeta sofre cada dia mais com
nossas agressões.
Conheci
uma senhora que tinha essa obsessão por comprar. Há pouco tempo, ela faleceu
num acidente automobilístico. Então, seu marido deparou-se com um closet lotado
de roupas e calçados. Muitas peças ainda com etiquetas, coleções de calçados
que nem sequer tinham sido usados. Só de sapatos havia cerca de 1500 pares. Eram
botas, sapatos de saltos altos, alpargatas, sandálias e chinelos que não
acabavam mais.... Aquele senhor pediu ajuda para as irmãs e cunhadas para dar
um destino ao acervo de pertences da falecida. Ele relatou que a falecida só se
sentia bem quando comprava algo. Vemos que esse era um caso de consumismo
exagerado.
Um
fato que nos assusta sobre os consumistas é que eles gastam todo o seu
rendimento sem pensar nem planejar. Esbanjam em coisas supérfluas e
desnecessárias. São incapazes de resistir a qualquer novidade que aparece no
mercado. Ou seja, economia zero. Isso é muito ruim, pois os consumistas gastam
sem pensar no amanhã, não poupam nem fazem investimentos para curtirem a
velhice de forma tranquila ou até mesmo para uma necessidade futura.
Termino
meu texto com esta dica: Consumidor consciente, sempre. Consumista, nunca.
Aluna:
Bianca
Aparecida Brugnago
Texto
argumentativo reescrito – Tema: Consumismo
9.º
ano II – 21 de junho de 2016 – Língua Portuguesa – Professora Walterlin F.
Kotarski
Núcleo
Educacional Jornalista Hermínio Milis.