Você mulher, que se
respeita, respeita o próximo, que busca o melhor para si e para os seus filhos,
que cuida bem do seu corpo e da sua mente tem o direito de querer mais
dignidade, mais igualdade de direitos em relação ao gênero, mais prestígio e
poder de decisão na sociedade. Se você quiser, mulher, você pode sair do
comodismo e da subalternidade e continuar buscando o seu reconhecimento.
Mulheres, vocês têm
capacidade para exercer maior representatividade política, vocês podem melhorar
suas próprias condições de vida e também a de muitas outras mulheres. Façam uso
dessa capacidade, sejam recalcitrantes perante injustiças que podem vir a
acontecer no seu dia a dia. Vocês já conquistaram vários direitos com muita
luta, esforço e determinação. Podem conquistar ainda mais, se continuarem
atentas às suas necessidades. Sabemos que ainda há desigualdade de gênero no Brasil,
bem como salários mais altos para os homens, e isto, sem dúvida, não é justo
nem ético.
Eu sempre me
pergunto, como estaria o mundo hoje se as mulheres do passado não vencessem a
opressão e o medo e começassem a lutar pelos seus direitos? Será que seria como
é agora? Será que haveria sociedades em que as mulheres têm plena liberdade de
expressão?
Infelizmente,
sabemos que existem países como o Afeganistão e a Índia, onde as mulheres são
muito mais desvalorizadas e oprimidas do que aqui no Brasil. Que pena!
Mulheres
brasileiras, faço-lhes um apelo: Sempre que alguma coisa estiver errada e
contra vocês, manifestem-se, subam no palanque, peguem o microfone e sintam-se
à vontade para reclamar, denunciar e reivindicar. Lutem contra as
contrariedades e as arbitrariedades que surgirem nas suas trajetórias porque
não há conquistas sem esforços nem vitórias sem embates. Porém, façam por
merecer, pois onde terminam os meus direitos, começam os seus. E onde terminam
os seus começam os do nosso próximo.
Aluno: Thiago Olbertz
9.º ano – 18/09/2015 – Crônica reescrita.
Extrapolação
do artigo de opinião Mulheres precisam querer mais, de Luiza
Nagib Eluf.
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