Eu
não posso avaliar a atuação da juventude da minha comunidade, pois onde moro há
poucos jovens e não há nenhum Programa destinado à juventude de forma
organizada. Então, falarei sobre mim e sobre os meus sonhos.
Se
dependesse de mim, eu já teria mudado o mundo, criado a minha incrível máquina
de transformar carbono em ozônio, a fim de minimizar o efeito estufa sobre a
Terra. Eu faria mutirões para limpar os rios e plantaria muitas árvores para
repor uma parcela do desmatamento. Esses são meus sonhos: preservar a natureza, cuidar bem
dela. Penso que quem não sonha com algo importante, não passa de uma
bexiga que voa baixo até cair e estourar. Uma vida sem sonhos é uma vida sem
sentido. Parafraseando o poeta Dorival Coutinho da Silva: “Uma juventude sonhadora é a
juventude que eu gostaria de ter no meu canto”. Sempre levarei comigo o
pensamento infantil de que eu serei a pessoa que mudará o mundo. Afinal, o que
custa sonhar?
Agora,
falarei um pouco sobre meus colegas de aula. A maioria dos garotos não se
importa com o mundo, pois eu nunca vi uma atitude deles para provar o
contrário. Na minha visão, eles estão mais preocupados em saber qual deles
conquistará a Hellen em primeiro lugar, do que como estará o mundo quando seus
filhos nascerem. Com as garotas talvez seja diferente. Talvez algumas delas
venham a tomar alguma atitude em defesa do mundo ou da comunidade onde vivem,
pois elas têm mais iniciativa, garra e se esforçam mais para conquistarem os
seus objetivos.
Sempre
me pergunto: Como será o nosso futuro? Seremos a geração que mudará a história
ou só mais uma que passará em branco? Pensar, eu até penso, mas, quando me dou
conta, estou envolvido pela preguiça e pela falta de iniciativa. Às vezes, ouço
pessoas mais velhas falarem que estas situações são normais na adolescência e
que, quando chegamos à fase adulta, amadurecemos e mudamos nossas atitudes.
Espero que isto seja verdade, para o meu bem e de toda a humanidade. Senão,
pobre mundo! Nós, adolescentes, somos cheios de contradições e comodismos...
Quem
sabe, no futuro próximo, quem viver ainda verá o meu nome impresso em livros de
histórias ou poemas? Por enquanto, só me resta sonhar, imaginar... Como será?
Aluno: Marcelo
Rocha Luiz.
8.º II – 07 de
julho de 2015.
Extrapolação a
partir poema Apelo, de Dorival Coutinho da Silva.
Crônica
reescrita.