Medo, um abismo
De onde poucos
saem.
Alguns nunca o
esquecem
Porque não há
fuga.
O medo ri da
nossa cara
E não podemos
dizer: ─ Para!
Apenas choramos,
pensamos
E, finalmente,
nos conformamos.
Será que seria
possível fugir?
Talvez morrer de
rir
Fosse a solução,
Ou apenas
esconder a emoção...
O medo mede
muito nossos limites,
Faz termos
muitos chiliques,
Esconde a
diversão atrás da parede
E paralisa
muitos sonhos.
Em tudo sempre
existe uma rede
Que faz parar,
pensar e não encarar...
O medo protege
da morte,
Mas também
impede de brincar no rio.
Medo, será que
vale a pena senti-lo?
Que tal se desse
para desligar
A dor de ver
algo
E não poder
viver, sentir ou cheirar?
Medo, a mãe
protetora
Que não deixa se
arriscar,
Que induz à fuga
E não deixa
vivenciar.
Medo, a única
coisa que pode paralisar,
O mal que impede
de sonhar,
A frustração que
angustia a alma,
A angústia de
não poder realizar.
Aluno: Marcelo Rocha Luiz
9.º ano II – 04
de março de 2016.
Poema livre –
Prof.a Walterlin
Núcleo
Educacional Jornalista Hermínio Milis
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