Certa
manhã, cinco amigos passaram em frente a um hospital, que parecia normal como
qualquer outro, mas... De repente, uma janela chamou-lhes a atenção. Ela
estrava quebrada e um vulto passou por ela. O hospital estava lotado e aquela “coisa”
estava de olhos fixos no grupo de amigos. Assustados, decidiram ir embora.
Esperaram até a noite chegar na casa de Vinícius e decidiram, então, voltar ao
hospital, que já estaria mais calmo, com menos movimentação de pacientes e
funcionários. Ainda não tinham um plano bem definido, mas assim que retornaram,
o pavor se estampou em suas faces. Aquele lugar estava diferente, parecia que
ninguém entrava lá há uns duzentos anos.
Juninho
perguntou aos amigos:
__
Como isto é possível? Estivemos aqui hoje de manhã!
__
Pare de falar e olhe! A mesma janela e o mesmo fantasma! __ exclamou Joaquim, o
nerd.
__
Oba! Olhe de novo. Sumiu!!! __ retrucou Juninho.
__
Acho que devemos entrar e verificar do que se trata __ sugeriu o corajoso
Douglas.
A
turma resolver entrar. Joaquim, o nerd, gritou:
__
Parem!!! Não veem que só há pegadas de ida e não de volta?
Vinícius
contrariando-os falou:
__
Que bobagem! Acredita nisso, mesmo?
Com
exceção de Joaquim e de Sílvio, que estavam mais assustados do que gato
flagrado sobre a mesa na hora do café, os rapazolas entraram no hospital.
Vinte, trinta minutos se passaram. Os amigos do lado de fora já estavam bem
preocupados com o sumiço dos outros três. Porém, cinco minutos depois, ouviram
uma gritaria vindo lá de dentro... Então, Douglas aparece se matando de correr
e berrando como um bezerro desmamado.
Joaquim, gaguejando, perguntou:
__
O que é que está acontecendo? Encontraram o que lá dentro?
__
A “coisa” capturou o Juninho e o Vinícius, gente!
__
O quê??? Quem? __ gritou Sílvio apavorado.
__
Você não sabe? __ perguntou Douglas.
__
Não!!! __ respondeu Sílvio.
__
Nem eu __ disse Douglas, já cansado de correr.
Joaquim,
Sílvio e Douglas foram para casa, mas combinaram voltar no dia seguinte. Então
bolaram um plano.
__
Agora é vida ou morte! __ disse Joaquim.
No
outro dia, estava tudo do mesmo jeito. Porém viram uma luz no último corredor.
Olharam para trás e foi só grito outra vez. Viram a tal “coisa”
descer um lance de escada. Então, correram para o corredor iluminado e
desamarraram os amigos, que estavam presos por grossas cordas.
__
Cadê o monstro? __ perguntou Sílvio, juntando um bilhete que estava no chão.
Saíram correndo o mais que podiam. Lá fora, em segurança, Sílvio leu o bilhete
para o grupo:
“Desta
vez, vocês podem sair. Estão livres. Mas, se ousarem vir aqui de novo, se
arrependerão profundamente.” Assinado: Caveira27.
__
Credo! Este monstro escreve bilhetes? __ gritou Vinícius.
No
dia seguinte, voltaram ao hospital. Não havia monstro, nem janela quebrada.
Apenas um papel no chão com algo escrito. Ajuntaram-no, viram a foto do tal
monstro. Depois, rasgaram-no e jogaram no lixo, mas ele ainda os observava do
telhado do hospital.
Aluno:
Eduardo Casagrande Miiler
7.º
ano I – Miniconto de terror reescrito – 03 de julho de 2019
Língua
Portuguesa – Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo
Educacional Jornalista Hermínio Milis.