Num
belo bairro do litoral, havia uma pequena lanchonete em frente à praia, onde
trabalhava uma moça de beleza sem igual, que se chamava Rebeca. Ela trabalhava
há muitos anos naquela lanchonete e, durante esses anos, aconteceram coisas
horríveis nas imediações, mas ninguém imaginava quem cometia tamanhas
atrocidades.
Um
dia, porém, Dona Maria __ a dona da lanchonete __ começou a suspeitar de Rebeca
e ficou no seu encalço. Durante o tempo em que a vigiava, Dona Maria observou
que ela conversava com alguns homens e lhes entregava um cartão com algo
escrito.
Certa
noite, Dona Maria seguiu Rebeca até a praia e viu um crime acontecer. Rebeca
estava com uma jaqueta de couro e calça jeans, mas por quê? Afinal, era verão e
fazia muito calor. A moça era muito esperta, enfeitiçava os homens e eles
ficavam perdidamente apaixonados por ela. Então, ela fingia que o vento tinha
levado seu lenço favorito para o mar e começava a chorar, pedindo ao apaixonado
que fizesse a gentileza de ir apanhá-lo para ela. O homem, feito um bobo, ia
recuperar o lenço, mas quando ele ficava de costas para ela, a sanguinária
puxava uma faca de dentro de sua jaqueta e desferia vários golpes mortais na
vítima. Em seguida, ela encarava o morto sinistramente e, com o poder de sua
mente maquiavélica, lançava-o ao fundo do oceano. Naquela noite, Dona Maria
descobriu que Rebeca, aquela moça aparentemente adorável e encantadora, era uma
BRUXA DO MAR. A boa senhora ficou atônita e descuidou-se por um instante. Foi o
tempo suficiente para Rebeca perceber que fora seguida e vigiada. Imediatamente
executou sua próxima vítima.
Meses
depois, Rebeca sumiu daquela região, mas o mar continuou desovando corpos na
praia.
Aluna:
Ana
Paula Vezzaro
7.º
ano I – Miniconto de terror reescrito – 03 de julho de 2019.
Língua
Portuguesa – Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo
Educacional Jornalista Hermínio Milis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário