O Sistema de Ensino Brasileiro não está entre os melhores do mundo.
Escolas mal equipadas, professores desvalorizados e alunos com baixo rendimento
escolar são problemas há anos debatidos, mas, infelizmente, sem solução a curto
prazo.
O principal fator de desenvolvimento de um país é a educação de boa
qualidade para o seu povo. O Brasil ocupa a sétima posição na economia mundial,
mas o mesmo não acontece no setor educacional, que está entre as vinte piores
colocações no ranking mundial. A precariedade na formação educacional da
população brasileira retarda o desenvolvimento do país e agrava a desigualdade
social. Investir em educação significa abrir caminhos para o progresso do país
no segmento científico e tecnológico. Significa usar os recursos naturais com
sabedoria, equilíbrio e responsabilidade em relação à sustentabilidade dos
ecossistemas. A educação contribui para a geração de riqueza e progresso de
qualquer país. Para exemplificar, basta
lembrar que hoje o Japão é um dos países mais poderosos do mundo, mas até
meados do século XX esse quadro era bem diferente. Após os atentados nucleares
que quase destruíram o país, os japoneses priorizaram investimentos em educação
para se reerguer e alcançaram seus objetivos em avanços tecnológicos,
científicos, econômicos e sociais. O Brasil investe menos de 10% do seu PIB em
educação, o crescimento econômico está estagnado, a desigualdade social é
imensa e aproximadamente 25% da população vive em situação de pobreza. Além dos
problemas crônicos, a pandemia do novo corona vírus piorou a situação do país
como um todo e o ensino ficou ainda pior com as escolas fechadas e parte
considerável de alunos sem acesso à internet para possibilitar o ensino a
distância. Famílias e alunos enfrentam dificuldades nos afazeres escolares que
lhes são entregues pelas escolas. A COVID-19 fez a sociedade perceber a
importância do trabalho dos professores e como eles estão fazendo falta no dia
a dia de crianças, adolescentes e universitários, pois o perigo de contaminação
interferiu profundamente no Sistema Educacional, que é essencial, mas não pode
ficar acima do valor da vida humana.
No curto prazo, não se pode esperar grandes inovações e investimentos
por parte do governo. Caberá à sociedade adaptar-se à nova realidade criada
pela pandemia. Grandes crises também geram grandes inovações. O momento exige
persistência, coragem e iniciativas individuais como o hábito de ler, pesquisar
e construir conhecimentos de forma autônoma. A pandemia está forçando famílias
e estudantes a refletirem sobre o processo de ensino e aprendizagem. Esta
vivência certamente contribuirá para transformações e inovações no Sistema de
Ensino Brasileiro.
Aluna: Stefany Emanuelli dos Santos
Núcleo Educacional
Jornalista Hermínio Milis
9.º ano – Língua
Portuguesa – 22 de maio de 2020
Texto
dissertativo-argumentativo reescrito