Já é de
conhecimento público que a COVID-19 paralisou muitas atividades em nosso dia a
dia. Uma delas, infelizmente, foi a escola. Por mais que a maioria dos alunos
ache bom, há vários aspectos ruins nesta história. Atualmente estamos passando
por uma fase muito difícil, pois, de repente, o Sistema de Ensino foi
paralisado e, como consequência, interrompeu-se o aprendizado e o andamento do
ano letivo de 2020. Isto, com certeza, acarretará déficit de aprendizagem aos
milhares de estudantes brasileiros.
Para
amenizar o problema, algumas escolas passaram a ministrar aulas online. Isto
auxilia pelo fato de os alunos poderem manter uma rotina de estudos sem sair de
casa. No entanto, existem centenas de alunos matriculados em escolas públicas
que não têm acesso à internet. Por isso, as escolas viram-se obrigadas a
fornecer conteúdo impresso aos seus alunos. Apesar do esforço empreendido pelas
escolas, ocorrem muitas queixas e reclamações devido ao fato de grande parte
dos alunos não ter o hábito de estudar de modo autônomo e apresentarem
dificuldade em leitura e interpretação de textos. Por outro lado, muitas
famílias viram-se despreparadas e sem condições de orientarem o estudo dos
filhos tanto por falta de tempo, como por terem baixo nível de escolaridade. A
pandemia trouxe à tona um velho problema do Brasil: a precariedade e a falta de
modernização e adequação do sistema de ensino. Diante de uma emergência como a
que estamos vivenciando, constatou-se que o Sistema Educacional Brasileiro é
vulnerável e de pouca eficácia.
Certamente,
diante desta anormalidade, as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação
perceberam a necessidade de se planejarem melhor e de desenvolverem ferramentas
tecnológicas para complementar o ensino presencial e para instigar os alunos a
serem sujeitos autônomos na construção do seu saber. Ficou clara a necessidade
de uma mudança cultural, onde se pratique o hábito de estudo, pesquisa e
leitura. Neste período de pandemia, a aprendizagem escolar está baixa e pode
trazer consequências futuras nefastas à vida de milhares de alunos, pois ficará
uma grande lacuna no ano letivo de 2020.
Diante disso,
resta-nos colaborar de modo responsável e consciente para antecipar o fim da
pandemia, evitando aglomerações, mantendo o distanciamento social, a higiene
das mãos e o uso de máscaras para que as escolas possam ser reabertas o mais
breve possível. Quanto antes os brasileiros tomarem juízo e seguirem as
orientações da Organização Mundial da Saúde, mais rápido esta crise acabará,
poupando muitas vidas e desperdício de tempo. Ajudemos a nós mesmos e ao
planeta Terra, que também está sofrendo ao ser o palco desta agonia.
Aluno: Guilherme Waismann
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis
9.º ano – Língua Portuguesa – 04 de maio de 2020
Texto dissertativo-argumentativo reescrito
Nenhum comentário:
Postar um comentário