Alunos displicentes
São como barcos à deriva,
São inconsequentes
E, nas aulas, só o corpo está presente.
Não têm a cabeça no lugar
E na vida são devagar.
Quando o professor pergunta:
“Cadê a sua lição?”
Surgem desculpas esfarrapadas,
Sem a menor preocupação,
Havendo nos valores
Uma grande inversão.
“Eu fiz, mas esqueci em casa”,
“Meu irmão rasgou, professor!”
“A chuva molhou”,
“O vento levou...”
“Eu estava doente”,
E a cara de pau nem cora.
Os anos se passam
E inicia o arrependimento.
Com o salário reduzido
E as contas em aumento,
Tudo o que não fizeram na escola
Resulta em baixo faturamento.
Alunas:
Gislene Maira Gulicz
Andrieli Monica Gulicz
8.º ano II – Data: 19/11/2021
Poema inspirado em aulas sobre o gênero Cordel
Língua Portuguesa – Professora Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis
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