Mendigos
ficam atentos
lá no sinal do semáforo.
Buscam uma oportunidade
para matar a fome e o cansaço.
O seu mau cheiro exala,
ofuscando outras fragrâncias,
mas, apesar disso, a sua fala é mansa:
“Uma ajuda, por favor! Eu preciso de sustância.”
O ex-cidadão larga tudo
para viver na rua.
Sua casa é o relento
e sua dignidade é nula.
A cada dia que passa,
aumenta a fome e a pobreza.
O ser humano vira entulho
e incomoda a quem vivencia a riqueza.
Governos e auxílios
não resolvem a situação.
Também há vagabundos
que se aproveitam da compaixão.
A humanidade evoluiu,
mas está em regressão.
A vida vale um boné,
o bandido está solto
e atrás de grades o cidadão.
Há tanta insanidade,
que a própria sociedade
corrompeu sua visão.
Alunos:
Andrey Ariel Rodrigues
Daniel Maicon Nasylowski
9.° ano I - Data: 05 de julho de 2022
Tema: Quem merece um poema?
Língua Portuguesa - Professora Walterlin
NEJ Hermínio Milis
lá no sinal do semáforo.
Buscam uma oportunidade
para matar a fome e o cansaço.
O seu mau cheiro exala,
ofuscando outras fragrâncias,
mas, apesar disso, a sua fala é mansa:
“Uma ajuda, por favor! Eu preciso de sustância.”
O ex-cidadão larga tudo
para viver na rua.
Sua casa é o relento
e sua dignidade é nula.
A cada dia que passa,
aumenta a fome e a pobreza.
O ser humano vira entulho
e incomoda a quem vivencia a riqueza.
Governos e auxílios
não resolvem a situação.
Também há vagabundos
que se aproveitam da compaixão.
A humanidade evoluiu,
mas está em regressão.
A vida vale um boné,
o bandido está solto
e atrás de grades o cidadão.
Há tanta insanidade,
que a própria sociedade
corrompeu sua visão.
Alunos:
Andrey Ariel Rodrigues
Daniel Maicon Nasylowski
9.° ano I - Data: 05 de julho de 2022
Tema: Quem merece um poema?
Língua Portuguesa - Professora Walterlin
NEJ Hermínio Milis
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