O filme "O menino do pijama listrado"
trata da história de dois meninos: Shmuel e Bruno. Shmuel era judeu e vivia num
campo de concentração nazista. Bruno era filho de Ralf, oficial do exército
alemão, que comandava um dos campos de concentração de judeus durante a Segunda
Guerra Mundial.
Naquele tempo, os judeus eram
perseguidos, escravizados e mortos de formas hediondas pelos alemães nazistas.
Nathalie, avó paterna de Bruno,
durante a festa de comemoração da promoção de Ralf no exército disse: "Penso que talvez eu tenha colaborado
para que isso acontecesse, filho". Ela confeccionava fardas para o
filho brincar de soldado desde pequeno e também aprovava a política nazista.
Tinha muito orgulho de seu filho militar. Ralf, no entanto, a advertiu: "Estamos numa festa, mamãe, e expressar
a sua opinião em público, pode deixá-la em maus lençóis." Afinal, em
Berlim, muitas pessoas não sabiam o que realmente acontecia nos campos de
concentração nazistas.
Apesar do ambiente inóspito,
cruel, vingativo e cheio de ódio nasceu uma amizade fiel e sincera entre Shmuel
e Bruno. Uma amizade difícil de encontrar até mesmo nos dias de hoje.
Querido leitor, penso que você também
concorda que tudo o que acontecia nos campos de concentração era errado, cruel
e desumano.
Tenho consciência de que todos
temos o direito de escolher a nossa religião, sem que ninguém nos torture e nem
nos oprima com ameaças e atrocidades.
Leitor amigo, aí eu lhe
pergunto:
__ O que você faria numa
situação como a retratada no filme? Morreria por um amigo como Bruno fez ou
ajudaria a segregar e a matar mais famílias por causa de sua crença,
descendência, etnia ou convicção política?
Este filme tem o poder de mexer
com o emocional das pessoas que o assistem e provoca muitas reflexões. Ele
apresenta amostras das barbáries cometidas pelo exército alemão nazista. Barbáries
que foram consideradas como crimes de guerra, mas, na verdade, foram crimes
hediondos cometidos contra a humanidade. Queira Deus que nunca mais se repitam
massacres e atrocidades dessa natureza e que o ser humano jamais se desumanize
a tal ponto.
Aluna: Keyla Caroline Engel de Paula
8.ª
série I – 09/07/2013 - Crônica reescrita – Língua Portuguesa
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