A crônica “Exigências da vida moderna”,
de Luís Fernando Veríssimo trata da falta de tempo para cumprir tantas
exigências e compromissos impostos pela correria cotidiana. Será que a vida é
só cumprir horários, realizar tarefas, ganhar dinheiro e acumular bens
materiais?
Quanto mais dinheiro as pessoas
ganham, mais elas querem. Tornam-se escravas do trabalho, do dinheiro e de
compromissos infindáveis. Vivem atônitas e só pensam em terminar os afazeres.
No círculo vicioso da rotina
diária, milhares de pessoas nem se lembram qual foi a última vez que saíram com
a família ou com os amigos para momentos de descanso ou de lazer. Tais pessoas
não se permitem relaxar nem pensar em si mesmas. Vivem como formigas correndo
de um lado para outro sem tempo para nada. A essas pessoas eu digo: “Cuidado! Existem outras coisas importantes
sendo deixadas de lado. Por exemplo, há quanto tempo vocês não conversam com
seus filhos? Vocês sabem o que os seus filhos fazem durante o dia e com quem
eles têm amizade? Como está a vida escolar deles?”
Todos temos que trabalhar, é
lógico. Isto faz parte da nossa sobrevivência. No entanto, é fundamental
partilharmos um tempo com as pessoas que amamos. É necessário construirmos
laços de amizade e termos momentos de descanso e de lazer. A vida passa depressa,
portanto, é necessário administrar o tempo com equilíbrio e sabedoria. Caso
contrário, a morte nos surpreende sem que percebamos o gosto, a beleza e a
essência da vida.
Aluno: Giovane Schreiner
8.ª série I – 12 de novembro de
2013 – Crônica reescrita.
Extrapolação da crônica “Exigências
da vida moderna”, de Luís Fernando Veríssimo.
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