Hoje em dia, as mulheres
já não precisam sentir-se dependentes dos homens, pois já não precisam seguir
as regras determinadas por eles. No Brasil, já existem leis e instituições que
protegem os direitos das mulheres como a Constituição Federal, que promove a
igualdade de gêneros; as Delegacias de Defesa da Mulher; a Lei Maria da Penha;
a Licença Maternidade entre outras.
Por incrível que
pareça, há vários machistas que, em
pleno século XXI, batem em mulheres e acham que são melhores do que elas. É
triste admitir, mas muitos homens que agem dessa forma foram educados equivocadamente
por mulheres que contribuíram para essa formação de conduta danosa, que subjuga
e desvaloriza a própria mulher.
As mulheres já
conquistaram muitos direitos, mas ainda há muito por fazer. Para conseguirmos
avançar mais, precisamos deixar várias coisas de lado como o comodismo, a
banalização do corpo, a prostituição, o uso de roupas vulgares e o consumo de
bebidas alcoólicas e outras drogas. Afinal, a pretexto de conquistarmos a
igualdade de gênero não devemos denegrir a nossa imagem, nem a nossa moral, nem
a nossa reputação. Muito menos imitar as piores decadências humanas que os
homens experimentaram. Certamente, o que não é bom para eles, também não o será
para nós, mulheres. As mulheres que ainda vendem o seu corpo precisam
compreender que junto com ele também vendem a sua dignidade e isto, certamente,
não é bom.
Para conquistarmos algo,
precisamos ser dignas dessas conquistas e realmente merecermos aquilo que
queremos. Para que os outros nos respeitem é necessário que nós mesmas nos
respeitemos primeiro.
Os homens erram,
mas as mulheres também erram em muitas coisas. Não adianta colocarmos a culpa
somente neles. Nós, jovens, precisamos abrir os olhos para, no futuro, construirmos
uma família com dignidade. Termos filhos, porém no momento adequado, quando
tivermos estrutura para isso, educando-os imparcialmente. Esta reflexão nos
tornou mais conscientes de que cada uma de nós, jovens adolescentes, também
devemos contribuir e rever conceitos e atitudes para que possamos nos tornar
mulheres responsáveis, cidadãs dignas e em condições de exercermos funções
importantes e prestigiadas na sociedade, de forma harmoniosa, onde não haja rivalidades
e violência entre os gêneros. É necessário humanizar-se, educar-se e convivermos
em paz.
Mulheres, nossa força está na
política, na ética e na força de vontade. Jamais opressão, violência e
escravização.
9.º ano – 22/09/2015 – Crônica reescrita.
Extrapolação do
artigo de opinião Mulheres precisam querer mais, de Luiza Nagib Eluf.
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