De cá pra lá eu
vou andando
E as vizinhas me
observando.
De lá pra cá eu
vou voltando
E as vizinhas
fofocando.
Minha vida vira
um inferno
Quando as
vizinhas passam por perto.
Na roda de
chimarrão
Gira fofoca mais
que pião.
Vizinhas de
plantão
Na redação da
vida alheia
Ganharam até o
apelido de
“Vinte e quatro
olhos por dia.”
Tagarelas sem
trava na língua,
Não dá nem pra
sair na rua
Que as
linguarudas correm na janela
E deixam queimar
o feijão na panela.
No Whatsapp montaram até
O grupo “SOS
Linguarudas”.
Nem resolve
olhar pra elas
Com cara
carrancuda.
Vou terminando
por aqui,
Antes que elas
queiram saber
Sobre o que
estou a escrever.
Fofoca aqui é um
dilema
Que dá rima e
vira poema.
Alunas: Evelyn
Cristina M. Heliodoro / Daniele de
Fátima Kranholdt
9.º ano II – Semana da Leitura -
Outubro de 2016.
Poema - Tema: Algo do lugar onde
eu vivo.
Disciplina: Língua Portuguesa –
Prof. a Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista
Hermínio Milis
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