Por onde
peregrinou
Com ele o
cedro estava.
No lugar onde
pousava, a cruz ali deixava,
Era a marca
que o representava.
Muitos buscavam
nela a proteção,
Como se a cruz
fosse um escudo mágico
Formando no
entorno a sacralização,
Livrando o
joaninos de todo o momento trágico.
Cânones a
Santa Cruz respeitavam,
Fazia-se
presente em cultos ecumênicos.
Em frente às
casas, os cedros plantavam,
Montando assim
espetáculos cênicos.
Representando
a fé rústica,
As cruzes
quando brotadas
Eram presença
mística de boa sorte
Para as
pessoas crédulas devotadas.
No morro mais alto da cidade,
Até hoje a
Santa Cruz é adorada
Por joaninos
de todas as idades
Que mantêm a
fé outrora ensinada.
Aluna: Kamylle Orth de Lima
8.° ano I – 25 de abril de 2017
Fonte de pesquisa: WEHLING,
Arno. [et al]. 100 Anos de Contestado: memória, história e patrimônio. Florianópolis:
Copiart, 2013, p. 139-141.
Homenagem ao Centenário de
Porto União
Núcleo Educacional Jornalista
Hermínio Milis