Objetivos deste Blog: 1 - Divulgar textos produzidos por alunos em aulas de Língua Portuguesa. 2 - Promover e incentivar a escrita, a leitura, a interpretação de textos e a análise linguística, recorrendo também a textos de escritores da literatura brasileira como recursos pedagógicos sem fins lucrativos.
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segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Identidade Cultural
Nossas Metáforas - 7.ª série I
domingo, 19 de agosto de 2012
Mosaico
Terras contestadas
Extrativismo
Araucárias,
araucárias,
Ainda
ouço seus ais!
Tombando
indefesas
Diante
de serras mortais,
Depois
sendo transportadas
Por
guindastes colossais.
Troncos
grossos e carnudos
Em
tábuas transformados,
Serrarias
gigantescas
Nas
terras do Contestado.
As
serras em coro gritavam:
Lumber,
Lumber, Lumber...
Vagões
cheios rumo ao porto,
A
madeira transportavam.
Araucárias,
araucárias,
Ainda
ouço seus ais!
O
progresso, a ferrovia,
Imigrantes
instalados,
Sertanejos
excluídos,
Extrativismo
exacerbado.
Homens
mudam de ideias,
Querem
tudo muito rápido!
Asfaltos,
caminhões, aviões...
Adeus
ferrovia, já de pouca serventia.
Cem
anos depois, a ferrovia desativada,
Velhos
casarios e estações abandonadas
Parecem
fantasmas na região contestada...
Uma ou
outra gralha azul desencantada.
Araucárias,
araucárias,
Ainda
ouço seus ais!
Os
homens fazem as guerras,
Devastam,
modificam cenários,
E a
natureza padece
Por
causa dos perdulários.
Floresta
negra, árvores altas,
Copas
em forma de guarda-chuva,
Paisagem
nativa do passado,
Cadê a
araucária, o cedro e a imbuia?
Homens
também se arrependem,
Pensam
em voltar atrás,
Revivem
a história...
Bom
mesmo é saúde, natureza e paz!
Professora Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis
Tema: Guerra do Contestado - 1912/1916.
09 de abril de 2012.
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O segredo do céu azul
Da sua vida, os vizinhos cuidam...
Afinal, onde eu moro?
Que vontade de trabalhar!
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Uma situação de falta de respeito
Certo dia, eu e minha tia fomos à festa de aniversário de uma amiga, que morava bem longe de nossa casa. Embarcamos num ônibus superlotado, não havia espaço nem para se mexer. Num determinado ponto, embarcou uma senhora idosa, que parecia estar bem cansada, e pediu o lugar de um jovem de mais ou menos dezesseis anos. Todos olharam, acharam que o garoto iria ceder o lugar dele, mas, para a surpresa de todos, ele disse:
__ Eu não vou ceder o meu lugar para você, sua velha.
Além disso, ele usou palavras de baixo calão. Os passageiros ficaram indignados. Minha tia até discutiu com ele, mas o rapaz era estúpido e disse que se ela estava achando ruim, que cedesse o lugar dela para a idosa. A grosseria foi tamanha, que o motorista parou o ônibus e fez o garoto desrespeitoso descer. Essa situação aconteceu em Ponta Grossa.
Aluna: Maiara Villabruna
7.ª série II – 10/02/2012
Extrapolação do tema: Respeito e Responsabilidade
Extrapolação do texto “Folheto de Domingo”
Com o texto “Folheto de Domingo” aprendi muitas coisas como, por exemplo, não desistir de um objetivo diante de dificuldades. O menino do texto foi persistente e esperou até a idosa atender a porta para ele entregar-lhe o seu último folheto. Esse ato acabou salvando a vida da idosa, que estava tentando se enforcar.
Eu me relaciono bem com os idosos da minha família. Eu pesco, brinco e trabalho junto com o meu avô. Nós dois somos bons companheiros no dia a dia. Já, vovó e eu trabalhamos muito, carpimos, tratamos as galinhas, recolhemos ovos e colhemos os produtos da roça.
As maiores dificuldades que os idosos enfrentam, na minha opinião, são: solidão, desrespeito, ingratidão e perda de sua independência por causa dos problemas de saúde que aparecem com a idade.
Para terem uma vida melhor, os idosos devem ser tratados com carinho e atenção às suas necessidades. Eles não devem ficar sozinhos, pois se sentem aborrecidos e pensam que ninguém liga para eles. O afastamento dos antigos amigos e a solidão podem levá-los à depressão e ao suicídio.
Aluno: Luís Felipe Bolinzenha
7.ª série I – 15/02/2012 – Língua Portuguesa
Extrapolação do texto “Folheto de Domingo”
Com a mensagem do texto “Folheto de Domingo” eu aprendi que os idosos não são como nós pensamos. Eles são especiais, por isso, devemos saber que temos que ter responsabilidade, educação, gentileza e tudo o que for preciso para ajudá-los e tratá-los bem.
O garoto do texto foi corajoso por ter enfrentado a chuva e o frio imenso para levar aquela mensagem à idosa que sentia SOLIDÃO e falta de quem mais precisava em sua vida: DEUS.
Eu me relaciono muito bem com as pessoas idosas. A minha avó já é idosa e, felizmente, ela tem poucas dificuldades. Ela ainda cozinha, faz o serviço de casa e lava roupas. Às vezes, ela se queixa que sente dores nas pernas e que não consegue caminhar muito bem.
Os idosos enfrentam muitas dificuldades como encontrar um lugar desocupado para se sentar nos ônibus, filas imensas e horas de espera para serem atendidos nos hospitais. Alguns idosos têm filhos e netos ruins, que os maltratam e os submetem a xingamentos e outras agressões.
Os idosos deveriam ser muito mais bem tratados do que são, na maioria das vezes. Seria tão bom se o tratamento médico pelo SUS fosse mais rápido e eficiente, se as pessoas respeitassem as leis e cedessem aos idosos os lugares que, por direito, lhes são reservados nos ônibus e repartições públicas e se os filhos e netos fossem mais delicados e amorosos com os seus idosos.
Aluno: Guilherme Regert
7.ª série I - 15/02/2012 – Língua Portuguesa