Moro nos fundos de outras
duas casas. A da frente é a casa da minha tia Clarice, a segunda é a casa da
minha avó Amélia e a terceira casa é a da minha família. Quase ninguém sabe
onde fica a minha casa. Sempre que me perguntam onde eu moro, não sei o que
responder. Então eu “enrolo” um pouco
e digo:
__ Sabe aquela casa branca?
É por ali.
Que explicação “irada” não é, caro leitor?
A cidade onde moro também
não é muito conhecida. Quando viajo e as pessoas me perguntam, eu respondo:
__ Moro em Porto União.
__ Onde fica Porto União?
__ No Brasil, é claro! __
Respondo meio irritado.
Não gosto de pessoas
bisbilhoteiras, que mal me conhecem e ficam me enchendo de perguntas. Existem
tantos assuntos para uma boa conversa. Não sei para que ficar perdendo tempo
xeretando a vida alheia.
Bisbilhotices à parte,
gosto do meu endereço e da minha cidade. Aqui há paz, tranquilidade e muitas
pessoas “legais”. Meus amigos moram
perto e nos visitamos sempre. Por mais
que digam que a minha cidade não é conhecida, ela está se desenvolvendo e
crescendo aos poucos. É por essa e por outras razões que eu sou feliz aqui.
__ Onde você mora?
__ Debaixo do céu e em cima
da Terra.
__ Deixe de ser chato,
cara! Responda direito.
__ Se eu sou chato, o que
você é então?
Aluno: Luís Roberto Krekniczki Olovati
8.ª série I – 17/08/12.
Aprendendo a escrever crônica.
Professora Walterlin F. Kotarski.
Nenhum comentário:
Postar um comentário