Sinto saudades. Sinto-me
sozinha. Que angústia! Que solidão!
Sinto dor. Sinto medo, raiva,
ódio, amargura... Tantos sentimentos manifestando-se numa pequena gota que
escorre lentamente pelo meu rosto. Depois dela, outra, e mais outra... Sem que
eu perceba, elas inundam a minha face. Neste momento, é ela quem me consola. É
ela quem não me abandona nos momentos de aflição e que sempre está comigo nos
momentos mais emocionantes.
Sinto tristeza. Passo por
momentos difíceis. Lembro de momentos que não voltam mais. Ela vem me consolar
e os meus olhos ficam marejados. Às vezes, esforço-me para que ela não apareça,
mas, geralmente, não consigo escondê-la, pois ela faz questão de expor a todos
os meus sentimentos.
Muitas vezes, estou alegre e
ela tem o poder de embargar a minha voz. Fico trêmula e ela se espelha nos meus
olhos. Teimosas, elas se unem e insistem em traçar dois caminhos paralelos em
minha face. Aí, elas se misturam ao meu sorriso e me desconcertam.
Sei que ela não está somente
comigo. Já a vi presente em quase todas as pessoas. Tenho certeza de que ela
também já estivera junto com as pessoas que jamais vi chorar. Essa coisa
pequenina, que representa diversos sentimentos, e que sempre estará presente em
nossas vidas é a lágrima.
Aluna: Roberta Viznievski
8.ª
série II – 25/06/2013 - Crônica reescrita – Língua Portuguesa
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