No dia 22 de junho de 2013
houve protestos em várias metrópoles brasileiras, inclusive em São Paulo. Tudo
começou com o movimento “Passe Livre”, pacífico, que se
manifestou contra o aumento da passagem dos ônibus urbanos e do metrô. Em
seguida, outras mobilizações foram deflagradas contra a corrupção; contra ó
péssimo serviço de saúde pública; contra os enormes gastos com a infraestrutura
relacionada à Copa do Mundo de 2014; contra a PEC 37, que restringe a liberdade
de investigação do Supremo Tribunal Federal e a reivindicação de mais
investimentos em educação.
Infelizmente, vários grupos de
vândalos e baderneiros se infiltraram na mobilização democrática e pacífica dos
cidadãos. Em várias cidades houve depredação do patrimônio público e privado,
saques e agressões a policiais em serviço.
Inicialmente, a polícia entrou em ação com
violência. Em vez de coibir os baderneiros, começou a agir contra pessoas
pacíficas que estavam em bares, lojas, padarias e nas passeatas, batendo nelas
com cassetetes, usando bombas de efeito moral, spray de pimenta e até balas de
borracha. A violência da polícia contra pessoas inocentes contribuiu para
fortalecer os protestos e cada vez mais pessoas aderiram aos movimentos. Nada
mais justo, pois enquanto inocentes apanhavam da polícia, vândalos continuavam
saqueando lojas e destruindo o patrimônio público.
Caro leitor, já está mais do
que na hora de o povo brasileiro exigir de seus representantes políticos a responsabilidade,
a honestidade, o trabalho e a administração adequada do dinheiro público.
Afinal, o dinheiro dos impostos deve voltar ao cidadão contribuinte em forma de
serviços públicos eficientes e de boa qualidade. Sim, os brasileiros devem reivindicar os seus
legítimos direitos, exercitar a sua cidadania, mas também é hora de destacar
que o vandalismo e a destruição de bens públicos devem ser evitados e
repudiados. Afinal, caro cidadão, se existe carência de infraestrutura pública
no Brasil como hospitais, aeroportos, metrôs, escolas e presídios, a destruição
de algo que já está construído e funcionando é prejuízo à nação. Em vez de
construir o que falta, o governo tem de consertar o que foi destruído.
Vandalismo é crime. Vandalismo é feio. Vandalismo é antidemocrático. O cidadão
responsável e consciente cobra seus direitos e cumpre os seus deveres. Zelar e
cuidar bem do patrimônio público é dever de cada um de nós, pois somos cidadãos
brasileiros. Jamais devemos destruir o que é nosso e do nosso país.
Aluno: Giovane Schreiner
8.ª
série I – 24/06/2013 - Crônica reescrita – Língua Portuguesa
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