Eu
tinha apenas quatro anos de idade quando meu pai se acidentou ao pular um
barranco na beira de um rio. Ele fraturou a quarta vértebra da coluna e foi a
Curitiba fazer uma cirurgia de emergência, na qual foram implantados pinos em
sua coluna.
Segundo os médiocs, esses pinos deveriam ser
removidos dois anos depois. Porém, oito anos se passaram e meu pai, Gilmar
Ferreira de Mello, não retirou os tais pinos. Um desses pinos quebrou e machucou a sua medula.
Novamente
papai foi operado em Canoinhas pelo doutor Andrei Leite. Uma cirurgia de risco,
na qual ele poderia morrer ou ficar vegetando numa cama ou cadeira de rodas.
Mas, graças a Deus, deu tudo certo. Quando o médico informou que estava tudo
bem, foi um alívio para mamãe e para mim. Lembro-me de que nós duas ficamos
muito emocionadas, chegamos até a chorar de alegria. Foi um momento
extremamente marcante em minha vida. O medo de perder o meu pai foi enorme.
Espero nunca mais passar por uma situação como esta.
Aluna: Bruna
Ferreira de Mello
7.º ano I – 23
de junho de 2014.
Texto de
memórias – Língua Portuguesa
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