Na
sala de aula, no Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis, os alunos do
nono ano têm desinteresse pelo estudo da Língua Portuguesa. Segundo eles, as
aulas são chatas porque exigem leitura, concentração, raciocínio e também
porque não gostam da professora e sentem preguiça de interagir. A turma
mostra-se apática e passiva na maior parte do tempo das aulas de Língua
Portuguesa.
Convém
ressaltar que, para a melhoria da aprendizagem, os alunos precisam ter mais
entrosamento, participação, esforço e vontade de estudar, mas isso não acontece
na sala do nono ano. A professora Walterlin e a pedagoga Arlete sempre
enfatizam a citação do Professor Pierluigi Piazzi, que afirmava categoricamente
a seguinte frase: “Aula dada, aula
estudada hoje antes de dormir.” Porém, os alunos deixam muito a desejar no
seu desempenho dentro e fora da sala de aula. Alguns até pelo fato de suas
famílias não acompanharem o desenvolvimento escolar, sendo omissas e não valorizando
o estudo como fator de melhoria de suas condições socioeconômicas.
O
desinteresse pelo estudo da Língua Portuguesa traz consequências nefastas tais como:
péssima ortografia, dificuldade para produzir textos de boa qualidade,
dificuldade para argumentar ou justificar pontos de vista, dificuldade para
interpretar textos e até para a preparação para o mercado de trabalho. Além
disso, alguns alunos tentam evadir-se da escola. Há alunos que preferem
trabalhar como pedreiros ou em alguma empresa, sem registro em carteira. Eles
não têm consciência de quanto essas atitudes vão prejudicá-los no futuro
próximo.
Enganam-se
aqueles que pensam não serem afetados pelo desinteresse em relação ao estudo e
pelo déficit de aprendizagem durante a vida estudantil. Frequentar a escola e
não aprender, geralmente significa viver na precariedade ao se tornar adulto.
Para
amenizar o analfabetismo funcional, a escola deve promover ações constantes e
ininterruptas de valorização e prática de leitura e escrita, estimulando a
pesquisa e a participação dos alunos na construção do seu saber emitindo
resumos, fazendo comentários e produzindo textos de própria autoria em
diferentes gêneros. Afinal, os alunos devem ser convencidos a enfrentar as suas
dificuldades e comodismos. Eles precisam saber que a Língua Portuguesa, no
Brasil, é uma ferramenta necessária para alcançar o desenvolvimento e o sucesso
em qualquer área de conhecimento ou atuação profissional. O desinteresse e a
preguiça não auxiliam quem quer que seja a obter bons resultados de
aprendizagem. Somente a persistência, a prática e o hábito de estudo é que
ampliam os horizontes, a visão de mundo e forjam um cidadão bem formado e
autossuficiente em sua vida pessoal e profissional.
Aluno: João
Vítor Delvoss
9.º ano II –
Texto dissertativo-argumentativo reescrito – Data: 11/06/2019
Tema: O
desinteresse pelo ensino de Língua Portuguesa
Professora:
Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional
Jornalista Hermínio Milis
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