No Brasil, cerca de
70% dos alunos têm desinteresse pelo ensino de Língua Portuguesa por não terem
o hábito de ler. É comum, em sala de aula, o comentário de que as aulas de
Língua Portuguesa são chatas e que não se aprende nada com elas. Atualmente, a
maioria dos alunos passa cerca de quatro horas por dia conectada a seus
smartphones jogando ou interagindo em redes sociais, desviando ainda mais o
foco do estudo da Língua Portuguesa e também de outras disciplinas
curriculares. Produzir um texto com boa qualidade é um desafio praticamente inatingível
para os alunos em geral.
O desinteresse pelo
estudo da Língua Portuguesa tem aumentado e muito a incapacidade de dissertar,
de interpretar textos e até de praticar a ortografia correta. Existem alunos
com dificuldade de pronúncia de palavras que não fazem parte do seu jargão
diário, pois a pobreza vocabular tem sido assustadora nas salas de aula.
É importante
ressaltar que muitos alunos desperdiçam grande parte do tempo do seu dia a dia
conectados a redes sociais, joguinhos e entretenimentos disponíveis na internet
e deixam de fazer suas tarefas escolares, principalmente as de Língua
Portuguesa. Como consequência, ocorre a não aprendizagem de pré-requisitos para
a continuidade dos estudos e para o ingresso ao mercado de trabalho no futuro
próximo.
Para resolver o
problema do iletramento é urgente que as famílias tomem providências para
cobrar hábitos de estudo e leitura de seus filhos, apoiando a escola,
orientando e direcionando a rotina dos alunos, a fim de que eles se tornem, de
fato, estudantes. Um passo importante é fazer com que os alunos durmam cerca de
oito horas por noite e que estudem pelo menos duas horas por dia em casa. Os
alunos precisam ter consciência de que estudar é fazer com dedicação as suas
tarefas. Que estudar é ler livros, revistas, artigos. Que estudar é pesquisar e
aprofundar o conhecimento sobre temas abordados na escola. Assim, certamente
compreenderão que a Língua Portuguesa oportuniza aprendizagem em diversas áreas
do conhecimento, pois é a língua materna em nosso país e, portanto,
indispensável à construção do saber, da formação pessoal e profissional de
todos os cidadãos que aqui vivem. O desinteresse precisa ser substituído pela
prática de leitura e pela atenção às aulas, a fim de ampliar a aprendizagem e
quebrar o tabu de que “as aulas de Língua Portuguesa são chatas”. Pelo
contrário, elas têm o importante papel de desenvolver a inteligência
linguística dos alunos.
Aluno: Eduardo
Vorel Bernrdon
9.º ano II – Texto dissertativo-argumentativo
reescrito – Data: 14/06/2019
Tema: O desinteresse pelo ensino
de Língua Portuguesa
Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio
Milis
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