O Brasil é
reconhecido internacionalmente pelo seu Programa de Imunização da População,
que disponibiliza 27 tipos de vacina gratuitamente todos os anos. Doenças como
a poliomielite e o sarampo já foram consideradas erradicadas no país. No entanto,
a partir do ano de 2013, a cobertura de vacinação contra caxumba, sarampo e
rubéola vem caindo ano a ano em todo o Brasil. O não cumprimento das metas de
vacinação é preocupante, pois antigas doenças erradicadas começaram a
ressurgir.
Em 2016, o país registrou a pior taxa de imunização
dos últimos doze anos: 84% no total, contra meta de 95%, recomendada pela
Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2013, houve forte queda de
vacinação nos estados do Ceará e de Pernambuco, que foi seguida por um surto de
sarampo iniciado em Pernambuco e que se alastrou para 38 municípios do Ceará,
resultando em 1.277 casos da doença. Várias são as causas apontadas para
o abandono das vacinas por parte da população. Desde Fake News espalhadas na internet,
receio de efeitos colaterais até motivos religiosos. Percebe-se que a população
está dando crédito a informações sem credibilidade e sem fundamento científico.
O fato de várias gerações já não conhecerem pessoas afetadas por sequelas da
Poliomielite, por exemplo, também pode contribuir para o descuido em relação a
esta vacina. Não se encontrar pessoas sequeladas pela doença, significa que a
vacina é eficaz, pois a doença não acontece.
Torna-se urgente que o Ministério da Saúde em
conjunto com todos os demais Órgãos a ele subordinados ampliem canais de informações
confiáveis à população, a fim de evitar a enganação e a colocação da saúde em
risco por falta de prevenção. É imprescindível lembrar que as vacinas estimulam
o organismo a produzir anticorpos contra vírus e bactérias sem que haja o
desenvolvimento da doença. O abandono das vacinas somente traz prejuízo à saúde.
Em vaso de dúvidas, as pessoas devem entrar em contato com médicos e postos de
saúde para esclarecê-las devidamente e de forma correta. Quando alguém recebe a
dose correta de uma vacina, fica livre daquela doença. Isto só traz benefício a
quem é vacinado. Deixar de tomar vacina por tabus, crendices ou informações
falsas é que pode levar à morte, inclusive causando epidemias.
Aluna: Camilly
Eduarda Leandro Lopes
9.º ano I – Texto dissertativo-argumentativo reescrito
– Data: 18/06/2019
Tema: Resistência à vacina
Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista
Hermínio Milis
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