Certa
vez, uma mulher conseguiu um novo emprego no outro lado da cidade e tinha que
ficar no trânsito por muito tempo. A empresa onde ela trabalhava ia muito bem e
o serviço aumentava a cada dia. Por isso, precisou ficar no escritório até à
noite. Enfim, quando concluiu as tarefas mais urgentes, dirigiu-se para casa
bem tranquila. No entanto, por causa de um acidente, ela teve que desviar-se do
seu rotineiro caminho. Então, seguiu por um túnel que era muito comentado
devido a acontecimentos sinistros. Pessoas diziam que viam monstros, vampiros,
lobisomens e tratava-se de um lugar realmente misterioso e bizarro. À noite,
parecia ainda pior e os relatos eram mais assustadores. Contava-se que pessoas sanguinárias
atacavam e faziam emboscadas.
A
mulher, no entanto, nem ligava para os comentários e advertências. Ela achava
que eram só histórias mirabolantes inventadas para amedrontar as pessoas e para
desvalorizar os terrenos das imediações do túnel. Estratégias de especuladores
imobiliários que queriam comprar terrenos grandes e com boa infraestrutura por
baixo preço, pensava ela. Assim sendo, a mulher prosseguiu e adentrou o túnel.
Pelo retrovisor, percebeu que um carro preto a seguia. Então, ela acelerou ao
máximo e, quando olhou no espelho novamente, percebeu que não havia nenhum
carro atrás dela. Porém parecia que a
travessia do túnel não acabava nunca. De repente, ela se viu envolta numa nuvem
de morcegos. Mais adiante, três homens com cabeça de lobo riam e tocavam
guitarra.
No
dia seguinte, a mulher não apareceu no trabalho. O marido e os filhos procuraram
por ela em hospitais, mas ela não estava em nenhum deles. Colocaram anúncios do
desaparecimento dela em rádios e jornais. Fizeram boletim de ocorrência na
delegacia da região, mas tudo foi em vão. O tempo foi passando e nunca mais se
viu aquela mulher em lugar algum.
Aluna:
Maria Eduarda Niedzielski
7.º
ano I – Miniconto de terror reescrito – 28 de junho de 2019
Língua
Portuguesa – Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo
Educacional Jornalista Hermínio Milis.
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