Antigamente era tão
bom ser criança. Todos conversavam com os amigos, jogavam bola, brincavam de
esconde-esconde, de pega-pega, pulavam amarelinha e criavam vários brinquedos. A
energia e a vivacidade estavam presentes no olhar e no sorriso de toda a garotada.
Você, leitor, deve se lembrar de como foi a sua infância e sabe do que estou
falando. Vivemos ótimos momentos e quando os relembramos ficamos felizes,
concorda comigo? Nossa infância foi boa, divertimo-nos muito. Só ficamos um
pouco melancólicos porque aquela época tão boa já pertence ao nosso passado,
não é?
Hoje em dia, as
crianças estão tendo uma infância bem diferente. Grande parte delas passa o
tempo conectada à internet assistindo a vídeos, jogando ou nas redes sociais.
Vivem confinadas, presas ao sedentarismo. Algumas tem até preguiça de se
movimentar. Às vezes, os pais tentam conversar e ajudá-las a se libertarem da
internet e do celular, mas como conseguir isso?
Elas nem ouvem o que os pais estão dizendo!
Penso que os pais
deveriam insistir mais e fazer valer a sua autoridade de interferir na educação
de seus filhos. As famílias poderiam passear mais ao ar livre, brincar, andar
de bicicleta. Enfim, mostrar o verdadeiro mundo às crianças. Fazer com que elas
percebam o que estão perdendo ficando confinadas. Elas estão deixando de viver,
de ser feliz, de curtir a natureza e o convívio familiar. Elas estão deixando
de ser companheiras da família. O amor e o respeito mútuo estão desaparecendo,
pois a tecnologia não substitui o abraço, o carinho e a partilha de um sorriso.
Daqui uns tempos
essas crianças vão virar adolescentes e não vão ter o que lembrar da infância
real porque passaram o tempo trancadas no mundo virtual.
Essa situação precisa
mudar. É preciso voltar a ensinar as crianças a serem felizes, a aproveitarem
melhor os momentos da vida delas antes que seja tarde demais. Que tal correr,
competir, brincar, criar brinquedos e curtir histórias outra vez, na vida real?
Aluno: Liedson Fernando da Rosa
9.º ano I – Crônica reescrita –19
de setembro de 2017
Prof.a Walterlin F.
Kotarski – Língua Portuguesa