Há
alguns dias atrás, vi uma notícia que falava de uma fazenda no Mato Grosso que
foi invadida por integrantes do Movimento Sem Terra – MST. Invadiram a fazenda
com armamento de grosso calibre, fizeram os proprietários de reféns, mataram
animais, queimaram máquinas e outras benfeitorias.
Tudo
isso é reflexo de políticas de governo que não incentivam os caras a trabalhar, que não estabelecem
leis rígidas e nem o fiel cumprimento delas. Assim, os integrantes do MST sabem
que podem fazer o que quiserem e que nada acontecerá a eles, que permanecerão
impunes. Os agricultores estão encurralados sem ter como se defender.
Muitas
pessoas dizem que são os agricultores quem mais poluem e destroem a natureza,
mas poucas sabem que para eles existem leis rígidas e, caso haja alguma
infração, são punidos com multas altíssimas e, em alguns casos, podem ser até
presos. Já, nas cidades, as pessoas poluem os rios, contaminam a água e o solo,
constroem lixões e pouco ou nada acontece em relação e essas contravenções
ambientais.
No
Brasil, a agricultura não é uma atividade bem valorizada e, além disso, é
bastante criticada, pois muitas pessoas não percebem que os verdadeiros heróis
são os agricultores e não os jogadores de futebol. Os produtores rurais não têm feriado, nem
final de semana, nem Natal.... Eles trabalham 365 dias por ano e ainda são
chamados de vagabundos por muitos que
não entendem nada do trabalho deles. Para produzirem os alimentos eles
enfrentam muitas dificuldades: secas, excesso de chuva, granizos, pragas e o
alto custo dos insumos e defensivos agrícolas. Como se não bastasse tudo isto,
frequentemente os produtores rurais são castigados com baixos preços na hora de
vender a safra de suas lavouras.
Os
agricultores estão cansados de trabalhar praticamente de graça, com muito pouco
lucro. Eles dão seu sangue e suor por suas propriedades e, quando menos
esperam, vem um bando de desconhecidos fortemente armado, invade suas terras e destrói
tudo o que eles levaram anos para conseguir e construir. O Brasil só irá para a
frente quando a corrupção acabar, quando o governo melhorar as políticas de
preços dos produtos agrícolas e quando as pessoas entenderem que quando o
agricultor não planta, o povo da cidade não janta.
Aluno:
Alexandre
João Pylepke
9.º
ano II – Crônica reescrita – 22 de setembro de 2017
Prof.a
Walterlin F. Kotarski – Língua Portuguesa
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