A solidão não é algo
agradável de sentir, mas todos a sentimos em vários momentos de nossa vida. Ela
pode nos surpreender a qualquer hora, num almoço, num jantar, num passeio ou
até mesmo durante um banho, quando lembramos de algo que nos desagradou ou nos
fez sofrer. Ela nos incomoda, nos abate, deixa-nos tristes e, muitas vezes,
tira-nos a concentração daquilo que estamos fazendo.
Solidão é coisa
séria! Ela pode nos levar à depressão, um problema de saúde mental e emocional bastante
comum atualmente. Muitos jovens mergulham nessa doença que, infelizmente, já
ceifou muitas vidas por não receberem o tratamento adequado. Idosos também são
vítimas frequentes da solidão e da depressão. Permanecem muito tempo isolados,
sem atenção e sem afeto. A maioria dos familiares os esquece num canto, nem
sequer os visitam. Assim, eles ficam sem voz e nem vez sofrendo calados.
Existem milhares de
pessoas por aí precisando de ajuda e a sociedade fecha os olhos para esta causa,
deixando adolescentes, jovens e idosos mergulharem no mundo de pensamentos
suicidas ou de automutilações. Sem receberem a atenção que precisam, a cada dia
vai aumentando a porcentagem de pessoas que entram numa vida de solidão e de
abandono, passando para um estado depressivo que os faz sentir que a vida já
não vale à pena e que o suicídio é a melhor solução para a sua solidão, dor,
sofrimento e falta de aceitação.
É preciso estarmos
atentos diariamente. Será que ao nosso redor alguém está sentindo-se só,
abandonado ou depressivo? Estamos dispostos a estender a nossa mão para ajudar
ou preferimos fingir que não estamos vendo? Pensemos nisso. Afinal, algum dia
chegará a nossa vez de precisar de ajuda e de atenção.
Aluna: Aline Maciel de Souza
9.º ano III – Crônica reescrita –
11 de setembro de 2017
Prof.a Walterlin F.
Kotarski – Língua Portuguesa
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