Nós, adolescentes,
estamos conectados às redes sociais e esquecemos os bons livros, os grandes
contos de William Shakespeare e os clássicos brasileiros de Monteiro Lobato,
por exemplo. Esquecemos também de apreciar a natureza que está tão perto de
nós. O que a gente mais faz é olhar para uma tela que brilha, o celular virou
um vício. Ouvimos falar de jovens que não sabem ler nem escrever, mas não se
desgrudam do celular. Existem pais que estão dando o “aparelhinho” de presente para crianças de dois anos de idade sem
pensar nos males que ele poderá causar à criança. Eu quero perguntar a esses
pais se eles têm consciência de que estão contribuindo para criar vários
problemas na vida de seus filhos. Um deles é o vício no uso do aparelho, outro é
o risco de acesso a informações impróprias ou perigosas para crianças, além do
sedentarismo, da má postura e privação de vivências reais.
Os jovens que usam o
celular à noite acabam não dormindo o tempo suficiente e ficam cansados durante
o dia. Isto baixa o rendimento escolar, provoca falta de atenção e de
concentração levando a notas insuficientes e até mesmo à perda do ano letivo. A
falta de dormir o tempo necessário, cerca de oito horas por noite, causa mau
humor e irritabilidade.
Com certeza, o uso
precoce do celular pode ser prejudicial à saúde. Penso que os pais deveriam
incentivar os filhos a praticarem esportes, a tomar sol e a cultivarem amizades
reais, que gerem convivência entre pessoas. Não é recomendável crianças e
adolescentes levarem celular para a escola, pois o aparelho desvia a atenção
das aulas e das atividades propostas pelos professores. Além disso, é
necessário formar hábitos de alimentação saudável, fazendo com que as crianças
consumam frutas, legumes, sucos naturais e água.
Não quero ser tachada
de radical e demodê. Não estou aconselhando a banir o celular, apenas sugiro
para que sejam estabelecidos critérios e limites no uso dessa tecnologia, a fim
de que ela não se torne a única opção das crianças e adolescentes. As famílias
precisam continuar apresentando livros para os filhos. Devem reservar uma hora
para leitura familiar coletiva, para o convívio e o diálogo e incentivar novos
hábitos fora da “telinha”. É
indispensável que a família ensine suas crianças e adolescentes a valorizarem o
estudo e o tempo que eles permanecem na escola. A qualidade de vida precisa
estar acima da tecnologia. Pensemos nisso.
Aluna: Andreia
Cristina Moser
9.º ano I –
Crônica reescrita –19 de setembro de 2017
Prof.a
Walterlin F. Kotarski – Língua Portuguesa
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