Havia recém parado de
chover. Eram aproximadamente 23h45min. Lá estava eu preparando-me para dormir.
Já estava quase me deitando, quando ouvi um barulho. Estranhei, pois eu estava
sozinha em casa. Rapidamente, fui verificar do que se tratava. Desci até a
metade da escada. Trêmula, perguntei:
__
Há alguém aí?
Obviamente,
ninguém me respondeu. Desci para dar uma olhada. Achei apenas um copo caído no
chão. Aliviada, voltei para o meu quarto. Como eu havia perdido o sono, fui à
sacada do meu quarto e fiquei admirando aquela noite nebulosa. Fiquei lá um bom
tempo. De repente, apareceu uma luz branca, forte e brilhante apontando na
minha direção. Congelei. Não sabia se corria para dentro da casa ou se ficava
ali tentando descobrir o que era aquela luz. Resolvi ficar ali. Mas aquela luz,
que era branca, foi ficando vermelha e ficou como um laser apontado para mim.
Corri, então, em direção à minha cama, enfiei-me debaixo da cobertas e ali
fiquei esperando.
Comecei
a pensar, afinal, por que eu corri para debaixo das cobertas? Por que o meu
primeiro instinto de proteção foram as cobertas? Comecei a rir, pois achei
engraçado eu me esconder sob os cobertores. Silenciei por um minuto. Lembrei do
laser apontado para mim. Descobri-me para ver se ele ainda estava ali e constatei
que já havia amanhecido. O dia acabara de nascer e eu nem havia percebido.
Levantei e fui tomar um banho. Quando saí do banho, fiquei pensando.... Desci
tomar o meu café da manhã com aquela incerteza. Será que aquilo tudo havia
mesmo acontecido ou tinha sido apenas um sonho no meio da noite?
Aluna: Emilly
Jamille Gasmann
9.º ano II – Conto reescrito – 19
de setembro de 2017
Prof.a Walterlin F.
Kotarski – Língua Portuguesa
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