Era
um dia normal, eu estava na sala de aulas quando, de repente, surgiu a grande
notícia: minha poesia Lembranças, em homenagem ao
Centenário de Porto União, fora classificada em primeiro lugar no concurso
promovido pela Secretaria Municipal de Educação. Senti-me muito honrada com
tamanha importância que minhas próprias palavras me proporcionaram.
Eu
competi com alunos e alunas de escolas públicas e particulares, os jurados eram
exigentes e de notório saber. Houve momentos em que eu achei ser apenas um sonho.
Afinal, como eu, uma simples e despretensiosa estudante do 9.º ano do Ensino
Fundamental conseguira escrever um poema merecedor do primeiro lugar? Será que
a vontade de vencer o concurso ou até mesmo o fato de eu gostar de escrever é
que me levaram a esse resultado brilhante? Ou foi pura sorte mesmo?
Passadas
as primeiras emoções, aquele friozinho na barriga e aquela sensação deliciosa
de vitória, uma grande responsabilidade recaiu sobre mim. Eu teria que ensaiar
a poesia e apresentá-la em público na cerimônia de lançamento do livro Poesias
do Centenário. O nervosismo me tomou por completo, mas, mesmo assim, em
nenhum momento pensei em desistir do desafio que me foi proposto. Fortaleci-me,
encorajei-me e superei o medo. Dei o meu melhor à tarefa. A apresentação foi um
sucesso. Fui muito elogiada por várias pessoas, até mesmo por algumas que eu
nem imaginava que fossem fazê-lo com tanto carinho. Senti-me valorizada,
prestigiada, uma sensação tão boa que não consigo descrever com palavras.
Depois
daquele 25 de agosto, dia do lançamento do livro, eu percebi que se não nos
esforçarmos e não dermos o nosso melhor, nada é possível. Se eu olhar no
espelho e pensar: “Não sou capaz, não é possível”, certamente serei uma
fracassada. Mas, se eu acreditar em mim e lutar pelos meus sonhos e objetivos,
mais dia menos dia serei vitoriosa e conquistarei o sucesso. Acredito que tudo
o que nós queremos é possível realizar. Porém, é necessário que tenhamos
vontade e queiramos de fato, porque ninguém vai querer, sonhar e lutar em nosso
lugar. Somos nós próprios que devemos assumir as rédeas do nosso destino e
tornar realidade a vida de nossos sonhos. Aprendi que reclamar, criticar,
bagunçar e se acomodar não leva a lugar nenhum. É preciso perceber e valorizar
a intenção das pessoas que vislumbram o nosso bem e o nosso desenvolvimento. Afinal,
elas nada mais querem do que nos ajudar a construirmos uma vida e uma carreira
feliz e bem-sucedida. Pensemos nisso e façamos a nossa parte.
Aluna:
Diana
Knapick
9.º
ano III – 28 de agosto de 2017.
Crônica
reescrita – Língua Portuguesa
Prof.a
Walterlin F. Kotarski
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