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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Riquezas brasileiras

Ilha de Marajó, seus búfalos
E o encanto da pororoca...
Fernando de Noronha,
Golfinhos, corais, peixes mil,
Orgulho do Brasil!

E os gaviões-pomba?
Gente, cadê os gaviões-pomba?

Praias lindas, imensas,
Céu azul e mar, muito mar,
Tainha, sardinha, camarão,
Marisco, garoupa e cação,
Linguado, siri, tartaruga e molusco...

E o pau-brasil?
Cadê o pau-brasil? Cadê? Cadê? Cadê?

Vento, areia, vento,
Redemoinho, dunas...
Tuco-tuco escava, rói,
Se esconde, reaparece,
Escava, rói, se esconde, foge...

E os papagaios de peito roxo?
Não os vejo mais! Onde eles estão?

Araçás-da-praia, sumarés,
Açucenas, bromélias, orquídeas,
Cores, encanto, deslumbramento...
Restinga, viúvas-negras, sabiás,
Corujas, pererecas, caranguejos...

E a gralha azul?
Sumiu? Cadê a gralha azul, cadê?

Costões rochosos,
Belos, altivos, imponentes,
Abrigos de serpentes, anêmonas,
Caranguejos, camarões, ouriços, algas,
Falésias e estrelas-do-mar...

E o mico-leão-dourado?
Mico-leão-dourado, cadê você?

Mata Atlântica,
Endêmica, dilapidada,
Depreciada, mal cuidada,
Que vontade de chorar!
Motosserra e fumaça pelo ar...

E o lobo-guará?
Onde é que ele está? Cadê o lobo-guará?

Saracuras, capivaras,
Ariranhas, jabutis,
Catetos, gambás e quatis...
Ah! Jaguatirica irritada, “tiririca”,
Que assusta criança mexerica!

E a araucária? Praticamente dizimada!
De floresta negra à floresta rala!

Madeiras seculares, fortes, resistentes,
Casas, móveis, embarcações,
Peroba-rosa, imbuia, jatobá,
Todo mundo vasculha,
Quer comprar, não quer plantar!

E a Mata Atlântica? Meu Deus!
Cadê a Mata Atlântica? O quê?
Só este pedacinho? Sete por cento?

Prof. Walterlin F. Kotarski

13 de maio de 2010.

domingo, 25 de maio de 2014

Brasil melhor


O Brasil pode melhorar,
Basta cada brasileiro
Curtir a Copa do Mundo
Consciente, sem se alienar.

De nada adianta
Apenas eu mudar.
Você que faz protesto,
Precisa se tocar.

Se o serviço é essencial,
Não deve paralisar,
Pois o outro cidadão
Você vai prejudicar.

Transporte coletivo
E serviço de saúde
São utilidades públicas
E têm prioridade.

Ir e vir são dois direitos
E uma necessidade.
Trabalhar é compromisso
E responsabilidade.

Chega de sofrimento
Ao povo que trabalha.
Ele merece respeito
E não essa bandalha.

Brasileiro, seja consciente,
Não desperdice água,
Minimize a poluição
E seja cauteloso
Ao votar na eleição.


Aluno: Emerson Carlos Olivette
8.º ano II – 20 de maio de 2014.
Poema reescrito – Produção espontânea.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Escola


Escola é lugar de estudar,
Escola é lugar de pensar,
Escola é lugar de aprender,
Pesquisar, ler e respeitar.

A escola prepara para a vida,
A escola constrói o conhecimento,
Aluno que é antenado
Faz a lição e está sempre atento.

Aproveite o potencial
Da sua professora,
Preste muita atenção,
Não passe o tempo à toa.

Na aula de leitura, leia!
Paz na sala de aula,
Não perturbe, não baderne.
Para aprender, o seu tempo reserve.

Silêncio, silêncio, por favor!
Eu preciso ensinar,
Desse jeito a inteligência
Pode até atrofiar.

Silêncio, por favor!
 Pelo menos 16 anos de estudo
Para aprender a ensinar
E outros 25 para o aluno conquistar.

Eu quero paz,
 Tu queres paz,
Nós queremos paz
Na sala de aula, por favor!


Aluna: Amanda Caroline Feyh
Apoio: Prof.ª Walterlin F. Kotarski
Poema reescrito
 Reflexão sobre a sala de aula
6.º ano II – 19 de maio de 2014.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Energia limpa

Energia eólica
Limpa e barata,
Oriunda da natureza,
É usar com esperteza,
Incluindo-a em nossos planos.

O vento gira as lices
Nas placies e colinas.
Que diria Dom Quixote
Diante dessa energia
Que dispensa lamparinas?

O vento gira as lices,
O vento gera energia,
O vento ilumina cidades,
O vento barateia o custo
Da tal eletricidade.

O vento ilumina casas,
Prédios e condonios.
Fomentando a produção,
A indústria cresce mais
E aumenta a exportação.

O vento gera energia,
Estimula a economia,
Reduz a poluição,
Evita o apagão
E alivia o bolso do cidadão.

No Brasil, venta de graça,
Isto é bom para a nação.
Um governo inteligente
Investe nesta opção:
Energia eólica uma boa solução.


Autora: Walterlin F. Kotarski
19 de maio de 2014.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Vínculo


Mãe, uma amiga verdadeira,
Minha melhor conselheira,
Perto de ti não sinto medo,
Contigo não tenho segredos.

Amor que nunca se vai,
Aconchego que sempre me atrai,
Incentivo que me encoraja,
Exemplo que me guia.

Às vezes, tu brigas comigo,
Mas jamais me deixas só,
Eu sei que tu tens razão,
Eu te amo de coração.


Aluna: Fabiana Aparecida Leite Zasnieski
Produção espontânea – Poema reescrito
8.º ano II – 08 de maio de 2014.

Mamãe


Mamãe é como um jardim,
Quando estou triste,
Olho para ela e, em sua face,
Um sorriso brota para mim.

Mamãe é como uma flor
Que enfeita minha vida
E me acorda bem cedinho
Com energia e carinho.

Quando estou doente,
Mamãe é o meu aconchego,
Traz remédio e lanchinho,
Ela perde o seu sossego.

Mamãe é muito sensata,
Não gosta de coisa errada.
Se eu faço o que não devo
Ela me corrige zangada.

Agradeço a Deus todos os dias
Por ter uma mãe sempre atenta.
Ela é o anjo que cuida de mim,
Enquanto cresço, mamãe me orienta.


Aluna: Lidiane Camila Preweda Cendron
Produção espontânea – Poema reescrito
6.º ano I – 08 de maio de 2014.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Facetas

Mãe, tu és o espelho da sociedade,
Estás relacionada à vida,
Ao começo, à formação,
Ao acerto, ao erro e ao tropeço.

Mãe de múltiplas facetas,
Responsável, consciente,
Imatura, inconsequente,
Amorosa ou displicente.

Mãe antiga, mãe moderna,
Mãe que educa,
Mãe que acompanha,
Mãe que corrige ou que se queixa.

Mãe que acolhe,
Mãe que abandona,
Mãe de olho no filho,
Mãe de olho na pensão.

Mãe rica, mãe pobre,
Mãe operária ou lavradora,
Mãe doutora ou empresária,
Mãe que organiza o lar.

Mãe que deseja o melhor ao filho,
Mãe que quer o melhor para ela,
Mãe que luta, cuida e vigia,
Mãe omissa, mau exemplo e descuidada.

Mundo violento,
Mundo bandido,
Mundo pacífico ou solidário,
Depende da mãe e do seu ideário.

 Autora: Walterlin F. Kotarski
Professora de Língua Portuguesa
Autoria: 04 de abril de 2011.