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domingo, 24 de outubro de 2021

O cérebro humano está perdendo inteligência?

 

A reportagem “MENTES NÃO TÃO BILHANTES”, da revista Veja, informa que o uso excessivo de celulares e computadores tem sido a principal causa da regressão no QIQuociente de Inteligência humana da população jovem a partir do início do século XXI. Pesquisas apontam que a partir do ano 2000 países que tinham a sua população com QI em escala ascendente passaram a registrar regressão na capacidade cognitiva de seus habitantes. Há evidências de que o uso inadequado e exagerado de computadores e celulares está prejudicando a aprendizagem e a evolução cognitiva dessa geração.

O celular tem sido usado como um “acalma criança”. Vemos crianças com menos de cinco anos passando a maior parte do dia grudadas a celulares e isso está trazendo consequências ruins para o desenvolvimento cerebral delas. Brincar de pega-pega, esconde-esconde, correr no gramado e muitas outras brincadeiras saudáveis estão sendo vistas como “coisas de antigamente”. Atualmente, muitos pais se perguntam: Por que deixar meu filho se “sujar” lá fora ou "bagunçar" o quarto, sendo que ele pode ficar quietinho jogando no celular? Depois de alguns anos, percebe-se que “o brincar lá fora”, “o se sujar” ou “o bagunçar” o quarto fez muita falta e, infelizmente, não tem como voltar atrás.

Parece que as pessoas estão ficando hipnotizadas pelos celulares, passam mais tempo manuseando os aparelhos do que convivendo com a própria família. Milhares de usuários acham que com a internet a vida se tornou mais fácil, mas não é bem assim. Para algumas coisas a tecnologia ajuda e muito, por exemplo, automação de indústrias, aparelhos para apurar diagnósticos de saúde, aplicativos bancários e tantos outros. Porém, não devemos achar que dependemos da tecnologia para tudo, que não há vida sem ela. Afinal, a tecnologia foi desenvolvida por cérebros humanos e não devemos permitir que ela impeça a humanidade de continuar desenvolvendo a sua inteligência, pois a cada dia que passa surgem mais problemas que precisam ser solucionados. O homem não pode se tornar vítima de sua própria criação.

O sinal de alerta foi disparado por estudiosos do assunto, cabe a cada um de nós nos desvencilharmos das amarras tecnológicas e bem administrarmos o nosso tempo diário. Precisamos encontrar tempo para ler, estudar, praticar atividade física, ter horas de sono regular e conviver com amigos e familiares que estão ao nosso redor. Precisamos continuar aprendendo e desenvolvendo nossa capacidade cognitiva. Só assim seremos capazes de dominar a tecnologia em vez de sermos dominados por ela. O grande segredo é redimensionar o tempo de nossas atividades diárias. Não podemos ser prisioneiros de plataformas digitais e redes sociais. Mudando nossos hábitos, mudaremos nosso destino. Ainda há tempo para revertermos a involução do cérebro humano.

Alunas: Ana Paula Vezzaro e Carolina Twardowski

9.º ano – Texto reescrito – 20 de outubro de 2021
Disciplina: Língua Portuguesa – Professora Walterlin F. Kotarski
Extrapolação da reportagem “MENTES NÃO TÃO BRILHANTES”
Fonte: Revista Veja, edição 2758, 06/out./2021, págs. 54-59
 

A regressão da humanidade

A humanidade veio evoluindo até o ponto em que se disseminaram os computadores e os smartphones. Agora todo mundo anda que nem cavalo de carroça, como se os celulares fossem os antolhos. A revista Veja ilustrou muito bem a alienação humana causada pelo uso vicioso de celulares e de internet, na reportagem “MENTES NÃO TÃO BRILHANTES”. O povo está deixando de viver no mundo real para viver no mundo virtual. A cada dia que passa, a humanidade, principalmente os jovens e adolescentes, estão mais fissurados por jogos e aplicativos de diferentes plataformas digitais. Enquanto isso, evidências científicas estão apontando redução da capacidade cognitiva da humanidade desde o início do século XXI. Os aplicativos digitais estão consumindo o tempo de grande parte da população jovem em diferentes países e o uso vicioso da tecnologia está levando à falta de raciocínio e ao hábito de ter respostas prontas com apenas alguns comandos de consulta à internet. São preocupantes as evidências de que o cérebro humano está iniciando uma trajetória de involução. Além disso, está ocorrendo aumento do distúrbio de TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). Que triste constatação.

Se não começarmos a maneirar o uso de celulares, eles poderão se tornar armas destrutivas à capacidade cognitiva de seus viciados usuários. Há poucos anos o jogo “BALEIA AZUL” estava gerando vítimas em diferentes lugares. Há jogos que estimulam a violência e fazem seus usuários se tornarem insensíveis e indiferentes à dor, ao sofrimento e até ao ato de matar. Este estímulo negativo associado ao uso de drogas está levando jovens e adolescentes a ingressarem no mundo do crime. Além disso, estão acontecendo vários danos à saúde decorrentes do excesso de horas diárias dedicadas ao celular, tais como: sedentarismo, deformações na coluna vertebral devido à má postura, aumento de obesidade em jovens e adolescentes, perda precoce da visão, dificuldade para memorizar, insônia, dificuldade de concentração, isolamento social e depressão. A falta de interesse por conteúdos escolares vem aumentando ano após ano.

O mal não está na tecnologia em si, muito pelo contrário. Ela trouxe inúmeros avanços e benefícios nos mais diversos setores. Houve um grande salto no desenvolvimento da inteligência artificial. O mal está no mau uso que está sendo feito dela. Milhares de pessoas estão se deixando dominar pela tecnologia, sem perceber os danos que estão sendo causados ao próprio cérebro. O mundo está cheio de problemas que precisam de solução e o cérebro humano continua sendo desafiado a encontrá-las. Precisamos continuar pensando, estudando e criando soluções. Afinal, a tecnologia foi criada por cérebros pensantes, que precisam continuar evoluindo para enfrentar os desafios de preservar a vida na Terra.

Aluno: André Iuri Pitz
8.º ano II – Texto reescrito – 19 de outubro de 2021
Disciplina: Língua Portuguesa – Professora Walterlin F. Kotarski
Extrapolação da reportagem “MENTES NÃO TÃO BRILHANTES”
Fonte: Revista Veja, edição 2758, 06/out./2021, págs. 54-59