E papel na sociedade.
Por isso decidimos falar
Sobre a tal desigualdade,
Pois ela é um problema sério,
Ou melhor, calamidade.
Se um rapaz diz ao seu pai:
“Eu tive a primeira vez!”
O pai comemora: “Ele é homem!”
“Eu não disse a vocês?”
Mas se a filha disser isso...
“Meu Deus! O que você fez?”
As mulheres ganham menos,
Mesmo trabalhando mais.
Em casa, tudo sobra pra elas,
Há muitas que são mãe e pai.
Mudanças são necessárias
Para direitos iguais.
O negro ainda sofre
Preconceito e discriminação.
Volta e meia à polícia
Precisa dar explicação.
Às vezes é aprisionado
Sem culpa e contestação.
Em caso de doença,
O rico é bem tratado,
Enquanto o pobre fica na fila
Com esperança de ser chamado.
Muitas vezes morre antes
De ser hospitalizado.
Onde vivem os ricos,
O asfalto é de primeira.
As ruas iluminadas e a polícia
Faz ronda a noite inteira.
Onde vivem os pobres,
As ruas são cheias de lama,
O esgoto a céu aberto,
Há muita violência e a morte é tirana.
Alunos:
João Victor Lee Santos de Souza
Martina Luiza Hoepfner Rempel
8.° ano II – 06/09/2022
Poema reescrito produzido a partir de aulas sobre o gênero CORDEL.
Disciplina Língua Portuguesa – Professora Walterlin F. Kotarski
NEJ Hermínio Milis
