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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Fonte sem bebedores



Na semana de 21 a 25 de outubro participei, juntamente com meus colegas da escola, de palestras sobre diferentes temas, cujo objetivo era motivar a leitura. Espero que estas palestras tenham causado tanta reflexão nos demais alunos como causaram em mim. Observei muita gente desinteressada diante de tanta cultura, informação e oportunidade de aprendizagem.
Fiquei, mais uma vez, impressionada com o discurso e com a biografia de Malala Yousafzai, uma jovem empenhada na luta pela liberdade das mulheres de seu ex-país de origem, o Afeganistão. Emocionei-me com o risco a que ela se expôs para conquistar o direito de estudar e de frequentar uma escola.
O livro Marley e eu e o poema Abandono provocaram muitas reflexões sobre a convivência humana com os animais e maus-tratos. O vídeo que mostrou a atuação do cão Iron como auxiliar num projeto de leitura no estado de Santa Catarina deixou-me fascinada. Ao ouvir pacientemente a leitura das crianças, Iron demonstrou que é um ser especial e amoroso. Depois, interagiu com os leitores em seus treinos de busca e apreensão de objetos. Muito lindo!
Fomos conduzidos à reflexão sobre a importância da leitura no desenvolvimento e na formação humana. Foram apresentados alguns livros como Harry Potter, Marley e eu, O Pequeno Príncipe entre outros. Descobrimos que o personagem Pequeno Príncipe saiu de seu planeta em expedição para aprender, para ocupar-se e também para se preparar para a vida adulta. Em Marley e eu, constatamos a difícil tarefa de uma família conviver com o cão que adotou, pois ele era muito indisciplinado e rebelde. A convidada especial, Beatriz Mazzeo, encantou-nos com sua paixão pelos livros, com sua desenvoltura ao apresentar a coleção Harry Potter, com sua simpatia e riqueza vocabular.
Como o próprio nome já diz, a Semana da Leitura nos incentiva e provoca profundas reflexões sobre nossa postura enquanto estudantes. A leitura nos auxilia na aprendizagem de gramática e na compreensão e produção de textos. Ela tem grande influência sobre nossa vida a partir da escola. Infelizmente nem todos compreendem o seu valor e a deixam de lado, apesar de constatarem os prejuízos que a falta dela causa na formação de cada um e de cada uma. Espero que algum dia aqueles que a demonizam e fogem dela como o diabo foge da cruz compreendam que estão enganados e que se autoprejudicam. Espero também que, quando isto acontecer, não seja tarde demais.


Aluna: Gabriele Schwartz Corrêa
9.º ano II – Crônica reescrita – Tema: Apresentações da Semana da Leitura – 29/10/2019.
Disciplina: Língua Portuguesa – Professora Walterlin F. Kotarski

Nação carente de leitura




Na Semana da Leitura, de 21 a 25 de outubro, o corpo docente do Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis mais uma vez se esmerou para motivar os seus alunos a desenvolverem o hábito de ler. Na segunda-feira, a professora Walterlin surpreendeu a plateia apresentando o décimo segundo volume da Coleção Prata da Casa, contendo textos de diversos gêneros produzidos em aulas de Língua Portuguesa. Ela declamou vários poemas, que chegaram a emocionar alguns alunos-autores presentes no evento. O que mais admirei foi o carinho e a dedicação com que a professora guarda os textos dos alunos no decorrer do tempo. Esse trabalho maravilhoso registra a trajetória dos alunos na escola. Sem esperar, nos deparamos com textos belíssimos dos quais já nem lembrávamos mais. Ao ouvi-los ou lê-los novamente, mergulhamos no túnel do tempo de nossa aprendizagem. Pensei o quão maravilhoso seria para os filhos ou filhas de ex-alunos poderem encontrar textos que foram escritos por seus pais, quando ainda eram crianças. A professora faz esse registro com o intuito de incentivar os alunos na difícil tarefa de produzir textos. Assim, cria-se a oportunidade de deixarmos nosso nome registrado nas memórias escolares. Os estudantes cujos textos fazem parte da coletânea, com certeza, sentem-se orgulhosos pelo reconhecimento do esforço empreendido na tarefa de aprender.
A apresentação, pela professora Eliane, do discurso de Malala Yousafzai na ONU, bem como do livro “Eu sou Malala” nos fez refletir como os estudantes brasileiros desperdiçam o seu tempo de vida escolar. Vivemos num país democrático, cujo direito à educação para todos está garantido pela Constituição Federal, no seu artigo 205. No entanto, o dia a dia escolar no Brasil é precário e mal aproveitado por milhares de crianças e adolescentes desmotivados e desinteressados pela construção do seu aprender e saber. O estudo tem sido nivelado por baixo por falta de vontade e de comprometimento de muitos frequentadores de escolas. Malala tem razão. “Um lápis, uma criança e um professor podem mudar o mundo”. Por outro lado, uma nação sem leitura, sem estudo e sem cultura nunca alcança o seu pleno desenvolvimento e deixa muito a desejar na qualidade de vida de seus cidadãos.
Um verso do poeta Bráulio Bessa também me intrigou: “Um país desnutrido de leitura só se salva comendo educação.” Realmente, o sistema de ensino do Brasil precisa ser repensado e reestruturado, pois o grau de letramento do nosso povo é fraco e insuficiente. Chega-se ao cúmulo de vagas de emprego terem que ser ofertadas a estrangeiros por falta de brasileiros capacitados para exercê-las.
Nossa escola, mais uma vez, fez a sua parte. Quando, enfim, teremos consciência para bem desempenhar o nosso papel de estudantes?


Aluna: Carla Winter
9.º ano II – Crônica reescrita – Tema: Apresentações da Semana da Leitura – 29/10/2019.
Disciplina: Língua Portuguesa – Professora Walterlin F. Kotarski

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Sonho reprimido




A violência virou epidemia,
o amor está em crise,
a justiça é muito falha
e o medo se espalha.

A violência é irracional,
as pessoas agem sem pensar.
Não avaliam o dano
que na alma vai causar.

A violência incomoda,
a violência tortura,
embrutece o ser humano,
causando-lhe amargura.

A violência é um câncer maligno
que mata a alegria
e nos deixa menos dignos.
Amor e cortesia é um sonho reprimido.


Alunas:
Evelin Tayná Rosa
Maria Eduarda Souza
7.º ano II – 06 de agosto de 2019
Poema com metáfora reescrito
Língua Portuguesa

Abandono




O animal abandonado
é a dor e o sofrimento.
Anda vagando pelas ruas
à procura de alimento.

Seus olhos são tristes
e o corpo maltratado.
Todo mundo o enxota
e ele foge pra qualquer lado.

A fome e o frio doem,
pois ele é desprezado.
Treme encolhido
em qualquer canto isolado.

Apenas um ato é preciso:
a adoção amorosa.
O animal sabe ser grato
e a convivência é carinhosa.


Alunas:
Jenifer Cordeiro dos Santos
Stefani Millena dos Santos Pinto
7.º ano II – 06 de agosto de 2019
Poema com metáfora reescrito
Língua Portuguesa

Cicatrizes




A violência é maldição,
que incomoda e contagia.
Está em casa, na rua e na nação,
propaga-se dia após dia.

A violência deixa cicatrizes
na vítima e no agressor.
A alma de ambos
não vivencia o amor.

A violência é um gatilho
que dispara sangue e dor.
Hoje em dia, quase todos
sentem o seu dissabor.

Em todos os lugares
falta compaixão.
A brutalidade e a intolerância
deixam vítimas no chão.



Alunos:
Vinicius Larsen
Tiago Rodolfo Brand
7.º ano II – 06 de agosto de 2019
Poema com metáfora reescrito
Língua Portuguesa

sábado, 6 de julho de 2019

Rotina de inverno




Os flocos caem na grama
como pitadas de sal.
O frio avermelha a pele
e é tão bom usar cachecol.

O frio gela até os ossos,
os dentes parecem trincar.
Ficar na cama é tão gostoso,
tomando chocolate cremoso.

No inverno tenebroso,
É bem ruim ir à escola.
Sábado e domingo é um alívio
e brincar ao sol nos consola.

O inverno é gostoso,
quando o sol brilha bem cedo.
A geada logo derrete
e, ao sol, degusta-se um bom crepe.



Alunos:
Anali Kaiane Vogel / Guilherme Alves Bardella
Richard Rodrigues dos Santos / Wellington K. Stankievicz
6.º ano II – Disciplina: Língua Portuguesa
05 de julho de 2019

Banho frio



Um banho quentinho,
no inverno, cai muito bem.
Mas o chuveiro queimou,
e só de pensar na bacia,
sinto tremenda agonia.

A saída do banho
é aquele terror.
O corpo inteiro arrepiado...
Cadê a toalha, por favor!

Os pés gelados, na cama,
demoram a esquentar,
O sono foge pra longe
e meias grossas preciso calçar.


Alunos:
Anali Kaiane Vogel / Guilherme Alves Bardella
Richard Rodrigues dos Santos / Wellington K. Stankievicz
6.º ano II – Disciplina: Língua Portuguesa
05 de julho de 2019

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Hospital mal-assombrado



Certa manhã, cinco amigos passaram em frente a um hospital, que parecia normal como qualquer outro, mas... De repente, uma janela chamou-lhes a atenção. Ela estrava quebrada e um vulto passou por ela. O hospital estava lotado e aquela coisa estava de olhos fixos no grupo de amigos. Assustados, decidiram ir embora. Esperaram até a noite chegar na casa de Vinícius e decidiram, então, voltar ao hospital, que já estaria mais calmo, com menos movimentação de pacientes e funcionários. Ainda não tinham um plano bem definido, mas assim que retornaram, o pavor se estampou em suas faces. Aquele lugar estava diferente, parecia que ninguém entrava lá há uns duzentos anos.
Juninho perguntou aos amigos:
__ Como isto é possível? Estivemos aqui hoje de manhã!
__ Pare de falar e olhe! A mesma janela e o mesmo fantasma! __ exclamou Joaquim, o nerd.
__ Oba! Olhe de novo. Sumiu!!! __ retrucou Juninho.
__ Acho que devemos entrar e verificar do que se trata __ sugeriu o corajoso Douglas.
A turma resolver entrar. Joaquim, o nerd, gritou:
__ Parem!!! Não veem que só há pegadas de ida e não de volta?
Vinícius contrariando-os falou:
__ Que bobagem! Acredita nisso, mesmo?
Com exceção de Joaquim e de Sílvio, que estavam mais assustados do que gato flagrado sobre a mesa na hora do café, os rapazolas entraram no hospital. Vinte, trinta minutos se passaram. Os amigos do lado de fora já estavam bem preocupados com o sumiço dos outros três. Porém, cinco minutos depois, ouviram uma gritaria vindo lá de dentro... Então, Douglas aparece se matando de correr e berrando como um bezerro desmamado.
 Joaquim, gaguejando, perguntou:
__ O que é que está acontecendo? Encontraram o que lá dentro?
__ A “coisa” capturou o Juninho e o Vinícius, gente!
__ O quê??? Quem? __ gritou Sílvio apavorado.
__ Você não sabe? __ perguntou Douglas.
__ Não!!! __ respondeu Sílvio.
__ Nem eu __ disse Douglas, já cansado de correr.
Joaquim, Sílvio e Douglas foram para casa, mas combinaram voltar no dia seguinte. Então bolaram um plano.
__ Agora é vida ou morte! __ disse Joaquim.
No outro dia, estava tudo do mesmo jeito. Porém viram uma luz no último corredor. Olharam para trás e foi só grito outra vez. Viram a tal “coisa” descer um lance de escada. Então, correram para o corredor iluminado e desamarraram os amigos, que estavam presos por grossas cordas.
__ Cadê o monstro? __ perguntou Sílvio, juntando um bilhete que estava no chão. Saíram correndo o mais que podiam. Lá fora, em segurança, Sílvio leu o bilhete para o grupo:
“Desta vez, vocês podem sair. Estão livres. Mas, se ousarem vir aqui de novo, se arrependerão profundamente.” Assinado: Caveira27.
__ Credo! Este monstro escreve bilhetes? __ gritou Vinícius.
No dia seguinte, voltaram ao hospital. Não havia monstro, nem janela quebrada. Apenas um papel no chão com algo escrito. Ajuntaram-no, viram a foto do tal monstro. Depois, rasgaram-no e jogaram no lixo, mas ele ainda os observava do telhado do hospital.


Aluno: Eduardo Casagrande Miiler
7.º ano I – Miniconto de terror reescrito – 03 de julho de 2019
Língua Portuguesa – Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis.

Cadáveres na praia


  
Num belo bairro do litoral, havia uma pequena lanchonete em frente à praia, onde trabalhava uma moça de beleza sem igual, que se chamava Rebeca. Ela trabalhava há muitos anos naquela lanchonete e, durante esses anos, aconteceram coisas horríveis nas imediações, mas ninguém imaginava quem cometia tamanhas atrocidades.
Um dia, porém, Dona Maria __ a dona da lanchonete __ começou a suspeitar de Rebeca e ficou no seu encalço. Durante o tempo em que a vigiava, Dona Maria observou que ela conversava com alguns homens e lhes entregava um cartão com algo escrito. 
Certa noite, Dona Maria seguiu Rebeca até a praia e viu um crime acontecer. Rebeca estava com uma jaqueta de couro e calça jeans, mas por quê? Afinal, era verão e fazia muito calor. A moça era muito esperta, enfeitiçava os homens e eles ficavam perdidamente apaixonados por ela. Então, ela fingia que o vento tinha levado seu lenço favorito para o mar e começava a chorar, pedindo ao apaixonado que fizesse a gentileza de ir apanhá-lo para ela. O homem, feito um bobo, ia recuperar o lenço, mas quando ele ficava de costas para ela, a sanguinária puxava uma faca de dentro de sua jaqueta e desferia vários golpes mortais na vítima. Em seguida, ela encarava o morto sinistramente e, com o poder de sua mente maquiavélica, lançava-o ao fundo do oceano. Naquela noite, Dona Maria descobriu que Rebeca, aquela moça aparentemente adorável e encantadora, era uma BRUXA DO MAR. A boa senhora ficou atônita e descuidou-se por um instante. Foi o tempo suficiente para Rebeca perceber que fora seguida e vigiada. Imediatamente executou sua próxima vítima.
Meses depois, Rebeca sumiu daquela região, mas o mar continuou desovando corpos na praia.


Aluna: Ana Paula Vezzaro
7.º ano I – Miniconto de terror reescrito – 03 de julho de 2019.
Língua Portuguesa – Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis.

domingo, 30 de junho de 2019

Brinquedos fantasmas



Numa grande casa viviam uma menina de nove anos e sua tia. A menina estudava de manhã e passava a tarde brincando com seus amigos no jardim. Certa noite, ao voltar para o seu quarto depois do jantar, a menina deitou-se para dormir. Porém, escutou batidas na porta do quarto. Então, levantou-se, abriu a porta e viu alguns brinquedos no chão. Ela pensou que foi sua tia que os colocou ali como presentes. Curtiu os brinquedos por alguns minutos, em seguida, guardou-os e foi dormir.
No meio da noite, a menina acordou com um puxão no cabelo. Quando viu quem tinha feito aquilo, levou um susto tão grande que ficou branca como neve e desmaiou. Só acordou no outro dia de manhã. Ela pensou que foi apenas um sonho, mas, na noite seguinte, ao voltar do jantar para o seu quarto, viu que os brinquedos recebidos na noite anterior estavam vivos sobre a sua cama. Eles começaram a assombrá-la todas as noites e a menina enlouqueceu. A tia teve que sair da casa porque ninguém conseguia chegar perto da menina. Até os vizinhos se mudaram, porque não aguentavam ficar ali, escutando risadas e gritos assustadores da menina e dos brinquedos dia e noite.  


Aluna: Sara Schreiner Ribeiro
7.º ano I – Miniconto de terror reescrito – 28 de junho de 2019
Língua Portuguesa – Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis.

O túnel macabro



Certa vez, uma mulher conseguiu um novo emprego no outro lado da cidade e tinha que ficar no trânsito por muito tempo. A empresa onde ela trabalhava ia muito bem e o serviço aumentava a cada dia. Por isso, precisou ficar no escritório até à noite. Enfim, quando concluiu as tarefas mais urgentes, dirigiu-se para casa bem tranquila. No entanto, por causa de um acidente, ela teve que desviar-se do seu rotineiro caminho. Então, seguiu por um túnel que era muito comentado devido a acontecimentos sinistros. Pessoas diziam que viam monstros, vampiros, lobisomens e tratava-se de um lugar realmente misterioso e bizarro. À noite, parecia ainda pior e os relatos eram mais assustadores. Contava-se que pessoas sanguinárias atacavam e faziam emboscadas.
A mulher, no entanto, nem ligava para os comentários e advertências. Ela achava que eram só histórias mirabolantes inventadas para amedrontar as pessoas e para desvalorizar os terrenos das imediações do túnel. Estratégias de especuladores imobiliários que queriam comprar terrenos grandes e com boa infraestrutura por baixo preço, pensava ela. Assim sendo, a mulher prosseguiu e adentrou o túnel. Pelo retrovisor, percebeu que um carro preto a seguia. Então, ela acelerou ao máximo e, quando olhou no espelho novamente, percebeu que não havia nenhum carro atrás dela.  Porém parecia que a travessia do túnel não acabava nunca. De repente, ela se viu envolta numa nuvem de morcegos. Mais adiante, três homens com cabeça de lobo riam e tocavam guitarra.
No dia seguinte, a mulher não apareceu no trabalho. O marido e os filhos procuraram por ela em hospitais, mas ela não estava em nenhum deles. Colocaram anúncios do desaparecimento dela em rádios e jornais. Fizeram boletim de ocorrência na delegacia da região, mas tudo foi em vão. O tempo foi passando e nunca mais se viu aquela mulher em lugar algum.  

Aluna: Maria Eduarda Niedzielski
7.º ano I – Miniconto de terror reescrito – 28 de junho de 2019
Língua Portuguesa – Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis.

terça-feira, 18 de junho de 2019

Rejeição à vacina





O Brasil é reconhecido internacionalmente pelo seu Programa de Imunização da População, que disponibiliza 27 tipos de vacina gratuitamente todos os anos. Doenças como a poliomielite e o sarampo já foram consideradas erradicadas no país. No entanto, a partir do ano de 2013, a cobertura de vacinação contra caxumba, sarampo e rubéola vem caindo ano a ano em todo o Brasil. O não cumprimento das metas de vacinação é preocupante, pois antigas doenças erradicadas começaram a ressurgir.
Em 2016, o país registrou a pior taxa de imunização dos últimos doze anos: 84% no total, contra meta de 95%, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2013, houve forte queda de vacinação nos estados do Ceará e de Pernambuco, que foi seguida por um surto de sarampo iniciado em Pernambuco e que se alastrou para 38 municípios do Ceará, resultando em 1.277 casos da doença. Várias são as causas apontadas para o abandono das vacinas por parte da população. Desde Fake News espalhadas na internet, receio de efeitos colaterais até motivos religiosos. Percebe-se que a população está dando crédito a informações sem credibilidade e sem fundamento científico. O fato de várias gerações já não conhecerem pessoas afetadas por sequelas da Poliomielite, por exemplo, também pode contribuir para o descuido em relação a esta vacina. Não se encontrar pessoas sequeladas pela doença, significa que a vacina é eficaz, pois a doença não acontece.
Torna-se urgente que o Ministério da Saúde em conjunto com todos os demais Órgãos a ele subordinados ampliem canais de informações confiáveis à população, a fim de evitar a enganação e a colocação da saúde em risco por falta de prevenção. É imprescindível lembrar que as vacinas estimulam o organismo a produzir anticorpos contra vírus e bactérias sem que haja o desenvolvimento da doença. O abandono das vacinas somente traz prejuízo à saúde. Em vaso de dúvidas, as pessoas devem entrar em contato com médicos e postos de saúde para esclarecê-las devidamente e de forma correta. Quando alguém recebe a dose correta de uma vacina, fica livre daquela doença. Isto só traz benefício a quem é vacinado. Deixar de tomar vacina por tabus, crendices ou informações falsas é que pode levar à morte, inclusive causando epidemias.


Aluna: Camilly Eduarda Leandro Lopes
9.º ano ITexto dissertativo-argumentativo reescrito – Data: 18/06/2019
Tema: Resistência à vacina
Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

segunda-feira, 17 de junho de 2019

A Cybercondria e a automedicação



A Cybercondria é a famosa doença da era digital, que começou no século XXI e que está prejudicando a saúde física e psicológica de milhões de pessoas no mundo todo. Devido ao fácil acesso à internet, ao Google e ao YouTube, a população mundial tem desenvolvido o hábito de pesquisar doenças, sintomas e possibilidades de tratamento e, muitas vezes, pratica a automedicação sem consulta médica para apurar o diagnóstico.
É imprescindível destacar que uma consulta à internet não é a mesma coisa que uma consulta a um profissional habilitado da área da saúde, pois o paciente precisa ser examinado e, na maioria das vezes, ser submetido a procedimentos específicos para investigar e confirmar ou não determinado diagnóstico. Somente assim, pode-se ter um tratamento confiável e eficaz.
No Brasil, a precariedade do atendimento e tratamento de doenças pelo SUS – Sistema Único de Saúde favorece, indiretamente, a prática da automedicação por grande número de pessoas.   É frequente a demora para conseguir consultas, liberação de cirurgias e o efetivo tratamento na Rede Pública de Saúde. Ocorre também com bastante frequência a falta de medicamentos. Então, a internet funciona como um atalho para muitos habitantes, geralmente de baixo poder aquisitivo, que ficam sem assistência médica. Convém lembrar, mais uma vez, que a automedicação pode ocasionar graves riscos à saúde e deve ser evitada ao máximo.
Diante do exposto, sugere-se que o governo, por intermédio do Ministério da Saúde, aumente o orçamento do SUS, compatibilizando-o com a demanda populacional e invista mais recursos na infraestrutura de hospitais públicos e postos de saúde, a fim de que a população possa, de fato, ter acesso à assistência médica adequada. Além disso, também são necessárias campanhas educativas para mudar o comportamento dos cidadãos em relação à própria saúde.


Aluna: Thauani Wenningkamp Maciel Ribeiro
9.º ano ITexto dissertativo-argumentativo reescrito – Data: 17/06/2019
Tema: Cybercondria
Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

Uso equivocado da internet



É fato que a tecnologia revolucionou e proporcionou uma série de avanços nas mais variadas áreas como, por exemplo, Saúde e Educação. Porém isso não agrada a todos. Este fato não trouxe somente soluções, mas sim inúmeros problemas para a sociedade. Entre eles, a Cybercondria, uma doença causada pelo vício digital e pela má utilização da internet, que causa consequências nefastas. Cabe ressaltar que essa doença se agrava por conta da imensa dependência das pessoas à internet e também porque milhares de pessoas estão expondo a sua saúde em risco ao consultar sites e blogs sobre sintomas de doenças e acabam se automedicando com base em sugestões ali encontradas, sem consultar um médico para apurar o real diagnóstico.

Segundo pesquisas da Faculdade IDE, no Brasil, cerca de 76% da população possui o hábito da automedicação intuitiva, propiciada pelas infinitas possibilidades da internet. A mesma pesquisa aponta que uma senhora desenvolveu grave anemia após mudar radicalmente sua alimentação depois de ter pesquisado sintomas na internet e ser levada a crer que apresentava intolerância ao glúten e à lactose.

Outro estudo, realizado pelo Instituto Ipsos, juntamente com a London School of Economics, revela que 86% dos internautas brasileiros pesquisam assuntos relacionados à saúde, porém apenas um quarto certifica-se de que a fonte é confiável. Já nos Estados Unidos, de acordo com relatório do Pew Research Institute, 66% das buscas na internet sobre saúde são, na verdade, de internautas que querem saber mais sobre doenças.

Diante dos dados apontados, pode-se perceber que a Cybercondria é causada pelo próprio usuário, que insiste na má utilização da internet e não investiga a credibilidade das fontes consultadas. Embora a maioria dos sites que tratam de temas relacionados à saúde, a doenças e a medicamentos alerte que as informações ali contidas são somente informativas e que um médico deverá ser consultado, milhares de pessoas ignoram e são influenciadas a tomar decisões que podem ser perigosas e danosas à sua maior riqueza, que é a saúde. Portanto, é importante que as escolas, por meio de palestras, conscientizem e alertem crianças, adolescentes e adultos a respeito dos riscos a que podem expor a própria saúde ao substituírem a consulta médica pela consulta à internet. Além disso, também as Secretarias Municipais de Saúde e a ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária deveriam implementar políticas de conscientização e controle mais rígido de medicamentos, de modo a evitar danos à saúde da população brasileira.

Aluna: Gabriele Schwartz Corrêa
9.º ano I – Texto dissertativo-argumentativo reescrito – Data: 17/06/2019
Tema: Cybercondria
Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

sábado, 15 de junho de 2019

Redes sociais e internet tomam tempo de estudo



No Brasil, cerca de 70% dos alunos têm desinteresse pelo ensino de Língua Portuguesa por não terem o hábito de ler. É comum, em sala de aula, o comentário de que as aulas de Língua Portuguesa são chatas e que não se aprende nada com elas. Atualmente, a maioria dos alunos passa cerca de quatro horas por dia conectada a seus smartphones jogando ou interagindo em redes sociais, desviando ainda mais o foco do estudo da Língua Portuguesa e também de outras disciplinas curriculares. Produzir um texto com boa qualidade é um desafio praticamente inatingível para os alunos em geral.
O desinteresse pelo estudo da Língua Portuguesa tem aumentado e muito a incapacidade de dissertar, de interpretar textos e até de praticar a ortografia correta. Existem alunos com dificuldade de pronúncia de palavras que não fazem parte do seu jargão diário, pois a pobreza vocabular tem sido assustadora nas salas de aula.
É importante ressaltar que muitos alunos desperdiçam grande parte do tempo do seu dia a dia conectados a redes sociais, joguinhos e entretenimentos disponíveis na internet e deixam de fazer suas tarefas escolares, principalmente as de Língua Portuguesa. Como consequência, ocorre a não aprendizagem de pré-requisitos para a continuidade dos estudos e para o ingresso ao mercado de trabalho no futuro próximo.
Para resolver o problema do iletramento é urgente que as famílias tomem providências para cobrar hábitos de estudo e leitura de seus filhos, apoiando a escola, orientando e direcionando a rotina dos alunos, a fim de que eles se tornem, de fato, estudantes. Um passo importante é fazer com que os alunos durmam cerca de oito horas por noite e que estudem pelo menos duas horas por dia em casa. Os alunos precisam ter consciência de que estudar é fazer com dedicação as suas tarefas. Que estudar é ler livros, revistas, artigos. Que estudar é pesquisar e aprofundar o conhecimento sobre temas abordados na escola. Assim, certamente compreenderão que a Língua Portuguesa oportuniza aprendizagem em diversas áreas do conhecimento, pois é a língua materna em nosso país e, portanto, indispensável à construção do saber, da formação pessoal e profissional de todos os cidadãos que aqui vivem. O desinteresse precisa ser substituído pela prática de leitura e pela atenção às aulas, a fim de ampliar a aprendizagem e quebrar o tabu de que “as aulas de Língua Portuguesa são chatas”. Pelo contrário, elas têm o importante papel de desenvolver a inteligência linguística dos alunos.


Aluno: Eduardo Vorel Bernrdon
9.º ano II – Texto dissertativo-argumentativo reescrito – Data: 14/06/2019
Tema: O desinteresse pelo ensino de Língua Portuguesa
Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

Posse de armas, um direito assegurado



Muito se tem discutido acerca da flexibilização da posse e do porte de armas proposta pelo Presidente Jair Bolsonaro. Até que ponto é justo o cidadão legal ser subjugado ao bandido armado? O Estado Brasileiro tem se mostrado ineficaz na prestação de serviço de Segurança Pública. O crime organizado se aprimora a cada dia que passa. Meliantes surgem em qualquer lugar e invadem propriedades privadas. A população vive sobressaltada e aflita à mercê de furtos, assaltos, arrombamentos e sequestros-relâmpago. O cidadão brasileiro precisa ter um instrumento de defesa ao seu alcance.
O decreto presidencial especifica os pré-requisitos para a posse e o porte de armas: ter 25 anos de idade, ausência de antecedente criminal, exames psicológicos, treinamento de manuseio e tiro e endereço fixo. Além disso, determina que haja lugar seguro para a arma, ou seja, que ela esteja fora do alcance de crianças, de adolescentes e de qualquer outra pessoa que não seja o titular do registro. Enfim, tomando-se as devidas precauções, uma arma pode ser de grande utilidade para a autodefesa diante de uma ameaça.
Convém lembrar que os fora da lei têm acesso até a armas contrabandeadas e de alto calibre e não hesitam em dispará-las contra quem quer que seja. É justo que o cidadão que paga seus impostos, que trabalha honestamente e constrói o seu patrimônio enfrentando inúmeras adversidades neste país, tenha como se defender quando é vítima da criminalidade que o persegue como uma sombra. Todavia, é importante salientar que a polícia deve ser implacável com aqueles que tiverem registro de posse e, clandestinamente, portarem a arma em lugares indevidos.
Diante do acima exposto, é aceitável a flexibilização da posse e do porte de armas aos cidadãos brasileiros, pois o Estado não tem conseguido dar conta da demanda da criminalidade, sendo justo, portanto, dar o direito de defesa àqueles que podem se defender. Além disso, os fora da lei certamente terão suas ações dificultadas pelo aumento de risco a que estarão expostos, pois suas vítimas, muitas vezes, não serão encontradas de mãos vazias quando atacadas.


Aluna: Tayná Jensen Reisdorfer
9.º ano II – Texto dissertativo-argumentativo reescrito – Data: 14/06/2019
Tema: A posse de armas para a população civil
Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

Posse de armas: risco ou segurança?


                                                              
Recentemente o Presidente Jair Bolsonaro assinou decreto flexibilizando a posse e o porte de armas no Brasil. Qualquer brasileiro com 25 anos de idade, sem ficha criminal, com avaliação psicológica e endereço fixo, em tese, pode ter a posse de uma arma. Será que a liberação da posse de arma é realmente necessária aos brasileiros? Convém analisar as consequências que esse decreto pode gerar.
É importante que se dê atenção para o alto índice de criminalidade no Brasil. Segundo o jornal O Globo, a taxa de violência no Brasil é 30 vezes maior do que na Europa e cerca de 40% dos assassinatos são por arma de fogo. É notório que o povo brasileiro ainda não está em condições de empunhar uma arma. Infelizmente, em nosso país há muita violência doméstica que está, em grande parte, associada ao consumo de bebidas alcoólicas. Uma arma em casa pode representar mais riscos do que um fator de segurança, pois a violência está presente dentro das casas entre pessoas da própria família. A insegurança e a ameaça vinda de terceiros, ladrões e assaltantes, ocorre mais nas ruas e outros lugares públicos. Neste caso, que utilidade há em ter a posse de uma arma em casa?
Portanto, parece evidente que as armas, no Brasil, devem ser evitadas o máximo possível, porque a sociedade não precisa delas, mas sim de educação, saneamento básico, segurança pública eficaz e políticas preventivas relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas. O governo precisa priorizar as primeiras necessidades da população, que no atual momento são: emprego, saúde, segurança pública, combate à corrupção, implementação da indústria e infraestrutura (rodovias de boa qualidade, portos e aeroportos e hospitais públicos equipados). Enfim, os brasileiros precisam de melhores condições de vida e não de armas para criar mais problemas. O decreto do Presidente parece ser um grande equívoco neste momento. Espera-se que a Câmara de Deputados e o Senado ponderem adequadamente essa questão e tomem as providências cabíveis a respeito.


Aluno: Alison Patric Alexandrino Pereira
9.º ano II – Texto dissertativo-argumentativo reescrito – Data: 14/06/2019
Tema: A posse de armas para a população civil
Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

Armar ou desarmar a população?



Em 2003, apoiada pelo Estatuto do Desarmamento, a Polícia Federal recolheu armas que estavam em poder da população civil do Brasil. Esse Estatuto permaneceu em vigor nos governos dos Presidentes Lula, Dilma e Temer. Mas, o Deputado Federal pelo Rio de Janeiro, Jair Messias Bolsonaro, durante a sua campanha para a Presidência da República em 2018, trouxe propostas liberais sobre a posse de armas pela população. Após ser eleito Presidente do Brasil em segundo turno, Jair Messias Bolsonaro assinou o Decreto, publicado no Diário Oficial da União no dia 08 de maio de 2019, que facilita concessão de portes e posse de armas, libera a importação de armamento e dá direito a proprietários rurais de usarem a arma em toda a propriedade. Junto à população brasileira, as opiniões se dividem. Afinal, seria melhor armar ou desarmar o cidadão?
Nas zonas rurais, a proposta do atual presidente é bem aceita, pois os moradores sentem-se desprotegidos porque não há policiamento preventivo e estão expostos a invasões, assaltos, arrombamentos e furtos, que lhes causam grandes prejuízos materiais e sequelas psicológicas.
Nas áreas urbanas, aproximadamente 58% da população é contra a posse de armas porque elas representam perigo de acidentes e também porque podem aumentar o número de violência e ocorrências trágicas. Além disso, um estudo do IPEA e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no dia 05 de junho de 2019, mostra que nos 14 anos anteriores ao Estatuto do Desarmamento os assassinatos por arma de fogo no Brasil cresciam em média 5,5% ao ano. Depois do estatuto, de 2003 a 2017, essa taxa caiu para menos de 1% ao ano.
O governo argumenta que a posse de armas está sujeita a treinamento para o respectivo manuseio e a critérios rigorosos para a obtenção da autorização da posse legalizada e que o cidadão tem o direito de se defender com armas.
Infelizmente, pouco se debate junto à sociedade como ficará a situação do cidadão que cometer um homicídio com sua arma legalizada. Parte da população, menos informada, parece entender que não haverá prestação de contas perante a justiça referente ao delito, que é um assassinato. O tema é polêmico e controverso. Cabe ressaltar que, mesmo sem a posse regulamentada de armas, são assassinadas cerca de 51.589 pessoas por ano no Brasil. Colocar mais armas em circulação significa aumentar a possibilidade de assassinatos, pois a violência está presente no dia a dia dos brasileiros em todo o país. Como ficará a situação do judiciário com o aumento de processos para julgar? Como se resolverá o déficit de presídios? Como serão tratados os traumas psicológicos? Quem lucrará com a venda de armas? Parece que o governo e o povo estão anestesiados e deixam de lado questões importantes que devem ser consideradas antes de armar a população. Espera-se que a Câmara dos Deputados e o Congresso tenham bom senso, responsabilidade e consciência de quão delicado e perigoso é o acesso a uma arma. Que analisem se a nação brasileira está realmente preparada para dar esse passo. O povo brasileiro merece paz, segurança e justiça. Chega de violência e tragédias estampadas nos jornais.


Aluno: Maurilho Fragoso
9.º ano II – Texto dissertativo-argumentativo reescrito – Data: 13/06/2019
Tema: A posse de armas para a população civil
Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

Desinteresse por aulas de Língua Portuguesa



Na sala de aula, no Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis, os alunos do nono ano têm desinteresse pelo estudo da Língua Portuguesa. Segundo eles, as aulas são chatas porque exigem leitura, concentração, raciocínio e também porque não gostam da professora e sentem preguiça de interagir. A turma mostra-se apática e passiva na maior parte do tempo das aulas de Língua Portuguesa.
Convém ressaltar que, para a melhoria da aprendizagem, os alunos precisam ter mais entrosamento, participação, esforço e vontade de estudar, mas isso não acontece na sala do nono ano. A professora Walterlin e a pedagoga Arlete sempre enfatizam a citação do Professor Pierluigi Piazzi, que afirmava categoricamente a seguinte frase: “Aula dada, aula estudada hoje antes de dormir.” Porém, os alunos deixam muito a desejar no seu desempenho dentro e fora da sala de aula. Alguns até pelo fato de suas famílias não acompanharem o desenvolvimento escolar, sendo omissas e não valorizando o estudo como fator de melhoria de suas condições socioeconômicas.
O desinteresse pelo estudo da Língua Portuguesa traz consequências nefastas tais como: péssima ortografia, dificuldade para produzir textos de boa qualidade, dificuldade para argumentar ou justificar pontos de vista, dificuldade para interpretar textos e até para a preparação para o mercado de trabalho. Além disso, alguns alunos tentam evadir-se da escola. Há alunos que preferem trabalhar como pedreiros ou em alguma empresa, sem registro em carteira. Eles não têm consciência de quanto essas atitudes vão prejudicá-los no futuro próximo.
Enganam-se aqueles que pensam não serem afetados pelo desinteresse em relação ao estudo e pelo déficit de aprendizagem durante a vida estudantil. Frequentar a escola e não aprender, geralmente significa viver na precariedade ao se tornar adulto.
Para amenizar o analfabetismo funcional, a escola deve promover ações constantes e ininterruptas de valorização e prática de leitura e escrita, estimulando a pesquisa e a participação dos alunos na construção do seu saber emitindo resumos, fazendo comentários e produzindo textos de própria autoria em diferentes gêneros. Afinal, os alunos devem ser convencidos a enfrentar as suas dificuldades e comodismos. Eles precisam saber que a Língua Portuguesa, no Brasil, é uma ferramenta necessária para alcançar o desenvolvimento e o sucesso em qualquer área de conhecimento ou atuação profissional. O desinteresse e a preguiça não auxiliam quem quer que seja a obter bons resultados de aprendizagem. Somente a persistência, a prática e o hábito de estudo é que ampliam os horizontes, a visão de mundo e forjam um cidadão bem formado e autossuficiente em sua vida pessoal e profissional.


Aluno: João Vítor Delvoss
9.º ano II – Texto dissertativo-argumentativo reescrito – Data: 11/06/2019
Tema: O desinteresse pelo ensino de Língua Portuguesa
Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Família




A família é importante,
Família é como diamante.
Família para sempre seremos,
Juntos e confiantes.

Há famílias de todos os tipos,
Há famílias grandes e pequenas,
Há famílias quietas e barulhentas,
Cada uma com seu jeito, estilo e pessoas.

Toda família tem sua história,
Em toda família uns chegam e outros se vão.
Toda família, às vezes, chora de saudades,
Alegrias se guardam no coração.


Aluno:
Gustavo Trindade Mazzeo Viana
Poema com anáfora – 7.º ano I – 13/02/2019
Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin F. Kotarski