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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Contradições e comodismos

Eu não posso avaliar a atuação da juventude da minha comunidade, pois onde moro há poucos jovens e não há nenhum Programa destinado à juventude de forma organizada. Então, falarei sobre mim e sobre os meus sonhos.
Se dependesse de mim, eu já teria mudado o mundo, criado a minha incrível máquina de transformar carbono em ozônio, a fim de minimizar o efeito estufa sobre a Terra. Eu faria mutirões para limpar os rios e plantaria muitas árvores para repor uma parcela do desmatamento. Esses são meus sonhos: preservar a natureza, cuidar bem dela. Penso que quem não sonha com algo importante, não passa de uma bexiga que voa baixo até cair e estourar. Uma vida sem sonhos é uma vida sem sentido. Parafraseando o poeta Dorival Coutinho da Silva: “Uma juventude sonhadora é a juventude que eu gostaria de ter no meu canto”. Sempre levarei comigo o pensamento infantil de que eu serei a pessoa que mudará o mundo. Afinal, o que custa sonhar?
Agora, falarei um pouco sobre meus colegas de aula. A maioria dos garotos não se importa com o mundo, pois eu nunca vi uma atitude deles para provar o contrário. Na minha visão, eles estão mais preocupados em saber qual deles conquistará a Hellen em primeiro lugar, do que como estará o mundo quando seus filhos nascerem. Com as garotas talvez seja diferente. Talvez algumas delas venham a tomar alguma atitude em defesa do mundo ou da comunidade onde vivem, pois elas têm mais iniciativa, garra e se esforçam mais para conquistarem os seus objetivos.
Sempre me pergunto: Como será o nosso futuro? Seremos a geração que mudará a história ou só mais uma que passará em branco? Pensar, eu até penso, mas, quando me dou conta, estou envolvido pela preguiça e pela falta de iniciativa. Às vezes, ouço pessoas mais velhas falarem que estas situações são normais na adolescência e que, quando chegamos à fase adulta, amadurecemos e mudamos nossas atitudes. Espero que isto seja verdade, para o meu bem e de toda a humanidade. Senão, pobre mundo! Nós, adolescentes, somos cheios de contradições e comodismos...
Quem sabe, no futuro próximo, quem viver ainda verá o meu nome impresso em livros de histórias ou poemas? Por enquanto, só me resta sonhar, imaginar... Como será?

Aluno: Marcelo Rocha Luiz.
8.º II – 07 de julho de 2015.
Extrapolação a partir poema Apelo, de Dorival Coutinho da Silva.
Crônica reescrita. 

domingo, 5 de julho de 2015

Um olhar atento para a juventude atual


A cada ano que passa, parece que a juventude brasileira está mais alienada. Não se interessa pelo que está acontecendo no mundo, no Brasil e nem mesmo na própria comunidade onde vive. A juventude de hoje só quer saber de INTERNET, redes sociais e celular.  Claro, é preciso admitir que a INTERNET nos traz muitos conteúdos úteis e importantes, mas o mau uso dela está prejudicando o bom desenvolvimento de considerável parcela de jovens e adolescentes brasileiros.
A falta de objetivos, de perspectivas e de ideais tem levado muitos jovens às drogas, bebidas alcoólicas e à delinquência urbana como furtos, assaltos e agressões físicas.
Mas será que no Brasil ainda existem jovens diferentes, que pensam no seu próprio futuro e até mesmo no futuro do nosso país? Creio que existem, sim, muitos jovens idealistas, sonhadores e com ótimos projetos de vida. Certamente, estão espalhados por aí, fazendo a boa diferença em suas comunidades, ainda que sejam minorias. Que tal também nós nos engajarmos às boas causas? Que tal levarmos os nossos estudos mais a sério? Que tal nos esforçarmos mais para realizar nossas metas e sonhos? Que tal contribuirmos com algo bom para a nossa comunidade?
O poeta Dorival Coutinho da Silva, no seu poema Apelo, quer a juventude no seu canto, exigente, contestadora, participativa, assumindo posições, lúcida e saudável. Eu diria que o Brasil também quer e merece uma juventude como a que o poeta convoca. A interpretação desse poema maravilhoso tocou fundo a minha alma. Juntamente com nossa professora, meus colegas e eu refletimos sobre aspectos importantes de nossa vida; analisamos os nossos hábitos; avaliamos como ocupamos o nosso tempo; se temos ou não um projeto de vida; se temos ou não ideais; se nos envolvemos ou não com a nossa comunidade; se participamos ou não de eventos culturais e grupos de jovens, de forma organizada, para debater ideias ou participar de atividades voluntárias. Aí, infelizmente, constatamos que a maioria dos alunos da nossa turma não corresponde ao perfil da juventude que o poeta chama para o seu canto. Porém, ainda somos apenas adolescentes e estamos recebendo uma boa formação escolar discutindo temas desafiadores. Certamente, daqui a algum tempo, estaremos prontos para revermos as nossas atitudes, para cuidarmos melhor do nosso projeto de vida e com isto, indiretamente, estaremos também mudando os rumos do nosso amado Brasil, que é um país maravilhoso e merece ser bem tratado pelo seu povo. Afinal, como a professora nos disse: “Todo mundo quer uma juventude gente boa no seu canto!”

Aluna: Marcelle Cristina Nicolak de Araujo
8.º ano I – 02 de julho de 2015 – Crônica reescrita
Extrapolação a partir do poema Apelo, de Dorival Coutinho da Silva.

Percepções sobre a juventude atual


Analisando criticamente, constato que a maioria dos jovens da minha comunidade não é questionadora nem participativa. Quando surgem oportunidades, quase nunca querem participar de eventos e geralmente não questionam quando não entendem algo. Falta aos jovens o necessário interesse por assuntos como política, economia, estudos e outras questões que afetam o nosso país, pois muitos acham que esses temas não são importantes ou até mesmo que não lhes dizem respeito.
O que precisamos entender é que a nossa chance é agora, neste momento, de sermos melhores alunos, de sermos mais atuantes e participativos, de demonstrarmos mais interesse pelas coisas que estão acontecendo em nosso país, de lutarmos pelos nossos direitos e pela consolidação de um futuro melhor para nossa nação.
O Brasil é o nosso país e se nós, jovens, não nos interessarmos em defender as suas causas, em restaurar os legítimos valores morais, éticos, cívicos e políticos tudo vai continuar como está: políticos praticando a corrupção; brasileiros cada vez menos cultos; pobreza e alienação; tudo porque não queremos nos envolver com temas “chatos e caretas” e preferimos curtir a vida numa boa, sem comprometimento com causas e ideais.
Frequentemente, é comum entre os jovens a crítica maldosa àqueles que estudam e estabelecem metas, enfim, que têm um projeto de vida para si e também sonham com um país melhor e mais justo para todos. São tachados de bobos, nerds e outros termos depreciativos. Mas, que tal projetarmo-nos um pouco para o futuro? Quando aqueles que estudaram, que se dedicaram aos seus projetos, que combateram a inversão de valores, tiverem uma profissão, um emprego, uma família, uma vida estruturada e digna. Aí, caros jovens, eu pergunto: Quem curtiu melhor a vida?  
Aluna: Sarah Tomal
8.º ano I – 02 de julho de 2015.
Extrapolação a partir do poema Apelo, de Dorival Coutinho da Silva.
Crônica reescrita