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domingo, 25 de junho de 2023

O melhor detetive

 

Tudo começou quando o detetive Maicon sentiu que alguma coisa não estava certa, tipo um mau pressentimento. Maicon escutou um grito que parecia ser de uma criança. Então, ele pegou seus equipamentos e foi depressa na direção do local de onde ecoava o grito, mas, infelizmente, ele só conseguiu avistar uma touca vermelha e o som de passos apressados, como o barulho de alguém correndo. Maicon ficou no local por mais alguns minutos, a fim de verificar se apareceria algo estranho, mas não viu nem escutou nenhum ruído suspeito. Então, decidiu voltar para sua casa.

Já era noite e estava frio. Maicon ligou o aquecedor e foi dormir, pois estava muito cansado. No dia seguinte, assim que acordou, Maicon ligou a TV para assistir ao jornal da manhã e um repórter estava falando sobre o sequestro de um menino chamado Nícolas. no início da noite anterior. Então, tomou um banho rápido, fez seu lanche matinal e decidiu ajudar a família do garoto, que estava desesperada.

O detetive foi até a casa da família do garoto sequestrado, pediu para os pais descreverem a roupa que o menino usava e uma foto dele. Aos prantos, Dona Marta, a mãe de Nícolas, forneceu as informações solicitadas e contou que o seu filho havia saído para comprar pipoca e chocolate no supermercado Atalaia, localizado a aproximadamente cem metros de sua residência e não retornou. Depois de procurarem o menino nas imediações, com a ajuda de vários vizinhos, sem sucesso na busca, Dona Marta e seu Joaquim decidiram chamar a polícia. Além disso, também fizeram um apelo pelas redes sociais, a fim de receber qualquer informação que pudesse ajudar na localização do garoto.

Em seguida, Maicon pegou seus equipamentos e o seu cão farejador e saiu à procura de Nícolas. Depois de umas duas horas de procura, o seu cão foi se distanciando e cruzou uma ponte, na saída da cidade, onde havia uma mata próxima ao leito do rio. Maicon ligou o seu drone, que também seguia a direção do cão. Após 45 minutos, o cão e o drone pararam na frente de uma casa abandonada e Maicon avistou um homem maltratando um garoto com as características de Nícolas. Imediatamente, o detetive chamou o reforço da polícia e, em poucos minutos, chegaram duas viaturas. Os policiais deram voz de prisão ao homem e constataram que o menino que estava sendo agredido era realmente o Nícolas. Então, os policiais levaram o sequestrador para a delegacia e Maicon levou Nícolas ao Hospital São Lucas, a fim de que fosse examinado. Felizmente, o garoto só precisou de uns curativos e de uma dose de calmante, pois estava muito desesperado.

Logo depois, Maicon levou o garoto para casa. Dona Marta e seu Joaquim ficaram muito emocionados e agradecidos ao detetive. Fizeram questão de dar-lhe uma boa recompensa pelo trabalho eficiente que fizera. Maicon foi aplaudido pela vizinhança e pelas pessoas que passavam pelo local. Depois deste resgate, Maicon ficou conhecido como o melhor detetive daquela região.

 

Aluno: Carlos Daniel Paolick
8.º ano I – 23/06/2023 – Conto reescrito
Disciplina: Língua Portuguesa – Professora Walterlin
NEJ Hermínio Milis

terça-feira, 20 de junho de 2023

Delírio

              

Em uma fazenda bem distante havia poucos moradores, mas muitos mistérios. E toda esta história começa com uma jovem de cabelos dourados como o sol, que estava numa fazenda em busca de uma vida silenciosa, pois a cidade era muito agitada e barulhenta. Ela já conhecia todos os moradores das proximidades, plantava, colhia e se chamava Carolina.

Carolina estava a andar na floresta e, no meio das árvores, encontrou um balanço. Como estava muito cansada, por ter caminhado muito, ela se sentou naquele balanço e começou a se balançar, curtindo um ventinho fresco, que agitava os seus cabelos suavemente.

De repente, Carolina começou a ouvir uma voz ecoante chamando:

– Carolina, Carolina, Carolina!

A voz ficava cada vez mais forte e alta. A jovem não conseguia sair do balanço e ia cada vez mais alto, mais alto e mais alto… Seu coração começou a pulsar forte e acelerado, suas mãos ficaram suadas, suas pernas trêmulas e ela começou a achar que ia desmaiar, porém, segurou as cordas do balanço com mais força e aguentou firme. 

Após alguns minutos, Carolina abriu seus olhos e viu uma luz azulada e suave. Apesar da tontura, tentou movimentar a cabeça e percebeu que estava numa cama hospitalar. Em seguida, sua audição foi melhorando… Apesar da visão embaçada, distinguiu a imagem de uma médica morena, de jaleco branco,  que a examinava e chamava baixinho: 

– Carolina, Carolina! Você está bem?

– Estou tonta, confusa e enjoada – respondeu Carolina com certa dificuldade.

– Você acabou de acordar de um coma de seis semanas - disse a médica.

E Carolina logo diz:

– A última coisa da qual eu me lembro é que eu estava num balanço no meio das árvores lá na fazenda.

E a médica diz:

– Você sofreu um acidente de carro, Carolina.

– Então, eu estava delirando? - perguntou Carolina.

– Provavelmente, sim! Mas você vai ficar boa. Só precisa de um pouco de paciência para se recuperar. Afinal, você foi muito corajosa, mocinha! Agora vou examinar outro paciente. Fique tranquila, pois a enfermeira Júlia ficará com você mais algum tempo - disse a médica, aproximando-se da porta. 



     

Aluna: Rafaela Glixinski Santos

 8° ano 1 - 12/06/2023 - Conto reescrito

Disciplina: Língua Portuguesa

Professora Walterlin F. Kotarski

NEJ Hermínio Milis