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sábado, 23 de maio de 2020

Os desafios do Sistema de Ensino Brasileiro



O Sistema de Ensino Brasileiro não está entre os melhores do mundo. Escolas mal equipadas, professores desvalorizados e alunos com baixo rendimento escolar são problemas há anos debatidos, mas, infelizmente, sem solução a curto prazo.
O principal fator de desenvolvimento de um país é a educação de boa qualidade para o seu povo. O Brasil ocupa a sétima posição na economia mundial, mas o mesmo não acontece no setor educacional, que está entre as vinte piores colocações no ranking mundial. A precariedade na formação educacional da população brasileira retarda o desenvolvimento do país e agrava a desigualdade social. Investir em educação significa abrir caminhos para o progresso do país no segmento científico e tecnológico. Significa usar os recursos naturais com sabedoria, equilíbrio e responsabilidade em relação à sustentabilidade dos ecossistemas. A educação contribui para a geração de riqueza e progresso de qualquer país.   Para exemplificar, basta lembrar que hoje o Japão é um dos países mais poderosos do mundo, mas até meados do século XX esse quadro era bem diferente. Após os atentados nucleares que quase destruíram o país, os japoneses priorizaram investimentos em educação para se reerguer e alcançaram seus objetivos em avanços tecnológicos, científicos, econômicos e sociais. O Brasil investe menos de 10% do seu PIB em educação, o crescimento econômico está estagnado, a desigualdade social é imensa e aproximadamente 25% da população vive em situação de pobreza. Além dos problemas crônicos, a pandemia do novo corona vírus piorou a situação do país como um todo e o ensino ficou ainda pior com as escolas fechadas e parte considerável de alunos sem acesso à internet para possibilitar o ensino a distância. Famílias e alunos enfrentam dificuldades nos afazeres escolares que lhes são entregues pelas escolas. A COVID-19 fez a sociedade perceber a importância do trabalho dos professores e como eles estão fazendo falta no dia a dia de crianças, adolescentes e universitários, pois o perigo de contaminação interferiu profundamente no Sistema Educacional, que é essencial, mas não pode ficar acima do valor da vida humana.
No curto prazo, não se pode esperar grandes inovações e investimentos por parte do governo. Caberá à sociedade adaptar-se à nova realidade criada pela pandemia. Grandes crises também geram grandes inovações. O momento exige persistência, coragem e iniciativas individuais como o hábito de ler, pesquisar e construir conhecimentos de forma autônoma. A pandemia está forçando famílias e estudantes a refletirem sobre o processo de ensino e aprendizagem. Esta vivência certamente contribuirá para transformações e inovações no Sistema de Ensino Brasileiro.

Aluna: Stefany Emanuelli dos Santos
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis
9.º ano – Língua Portuguesa – 22 de maio de 2020
Texto dissertativo-argumentativo reescrito

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Desafios do Sistema de Ensino Brasileiro


  
Já é de conhecimento público que a COVID-19 paralisou muitas atividades em nosso dia a dia. Uma delas, infelizmente, foi a escola. Por mais que a maioria dos alunos ache bom, há vários aspectos ruins nesta história. Atualmente estamos passando por uma fase muito difícil, pois, de repente, o Sistema de Ensino foi paralisado e, como consequência, interrompeu-se o aprendizado e o andamento do ano letivo de 2020. Isto, com certeza, acarretará déficit de aprendizagem aos milhares de estudantes brasileiros.
Para amenizar o problema, algumas escolas passaram a ministrar aulas online. Isto auxilia pelo fato de os alunos poderem manter uma rotina de estudos sem sair de casa. No entanto, existem centenas de alunos matriculados em escolas públicas que não têm acesso à internet. Por isso, as escolas viram-se obrigadas a fornecer conteúdo impresso aos seus alunos. Apesar do esforço empreendido pelas escolas, ocorrem muitas queixas e reclamações devido ao fato de grande parte dos alunos não ter o hábito de estudar de modo autônomo e apresentarem dificuldade em leitura e interpretação de textos. Por outro lado, muitas famílias viram-se despreparadas e sem condições de orientarem o estudo dos filhos tanto por falta de tempo, como por terem baixo nível de escolaridade. A pandemia trouxe à tona um velho problema do Brasil: a precariedade e a falta de modernização e adequação do sistema de ensino. Diante de uma emergência como a que estamos vivenciando, constatou-se que o Sistema Educacional Brasileiro é vulnerável e de pouca eficácia.
Certamente, diante desta anormalidade, as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação perceberam a necessidade de se planejarem melhor e de desenvolverem ferramentas tecnológicas para complementar o ensino presencial e para instigar os alunos a serem sujeitos autônomos na construção do seu saber. Ficou clara a necessidade de uma mudança cultural, onde se pratique o hábito de estudo, pesquisa e leitura. Neste período de pandemia, a aprendizagem escolar está baixa e pode trazer consequências futuras nefastas à vida de milhares de alunos, pois ficará uma grande lacuna no ano letivo de 2020.
Diante disso, resta-nos colaborar de modo responsável e consciente para antecipar o fim da pandemia, evitando aglomerações, mantendo o distanciamento social, a higiene das mãos e o uso de máscaras para que as escolas possam ser reabertas o mais breve possível. Quanto antes os brasileiros tomarem juízo e seguirem as orientações da Organização Mundial da Saúde, mais rápido esta crise acabará, poupando muitas vidas e desperdício de tempo. Ajudemos a nós mesmos e ao planeta Terra, que também está sofrendo ao ser o palco desta agonia.

Aluno: Guilherme Waismann
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis
9.º ano – Língua Portuguesa – 04 de maio de 2020
Texto dissertativo-argumentativo reescrito