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quinta-feira, 27 de junho de 2013

O povo e a bandeira nas ruas



O Brasil está em crise desde o dia 17 de junho de 2013. Pessoas estão protestando nas ruas por vários motivos tais como: o aumento no valor das passagens do transporte urbano, o gasto de dinheiro nos estádios, corrupção praticada por políticos, péssima qualidade no serviço público de saúde, falta de segurança e melhoria na educação.
No dia 18 de junho, duas turistas estrangeiras desembarcaram em São Paulo, mas não conseguiam chegar ao hotel, pois as ruas estavam fechadas por várias pessoas protestando. Elas ficaram com medo e confusas, pois não entendiam o que estava acontecendo. Viam vândalos quebrando tudo o que encontravam pela frente. Elas se perguntavam, por que será que essas pessoas estão quebrando bens públicos que foram construídos com o dinheiro de impostos?   Porém, elas ficaram mais calmas quando perceberam que a grande maioria das pessoas caminhava e fazia seus apelos sem violência.
__ Acho que não corremos muito risco. O Brasil é um país democrático e o povo daqui é tão alegre e atencioso com os turistas __ disse Shirley, enquanto olhava pela janela do táxi preso num engarrafamento.
__ Ah, Shirley! Se eu soubesse que iria passar por esse medo já na chegada, confesso que não teria vindo. Esperei tanto pelas férias, sonhei com tantos passeios lindos. Olhe! Há um grupo agredindo a polícia! My God! I’m afraid!  __ lamentou-se Doroty.
Aos poucos, a multidão foi se dispersando e o trânsito ganhou mais velocidade. As turistas respiraram aliviadas. Então, depois de seis horas presas no trânsito, Doroty disse a Shirley:
__ Dont´worry! We arrived at the hotel.
Algumas horas depois, as turistas ouviram explicações sobre os motivos dos protestos nos telejornais, porém, como são estrangeiras, ficaram em dúvida, pois não sabiam se o povo estava certo ou errado.  E você, o que acha?
                                                                                                                            
Aluno: Marcelo Borini
8.ª série II – 26/06/2013

Crônica reescrita – Língua Portuguesa

terça-feira, 25 de junho de 2013

Sobre fazenda

Muitas pessoas dizem:
__ Não gosto de viver na fazenda. É muito chato!
Mas outras retrucam:
__ Adoro viver na fazenda. É muito legal!
E você, gostaria de viver numa fazenda?
Geralmente, os fazendeiros acordam bem cedinho porque sempre há algo a ser feito na fazenda. Tratar os cavalos, os porcos e as galinhas; recolher os ovos; ordenhar as vacas; soltar ou prender as ovelhas.  Há também a lida na lavoura: semear, plantar, colher, arar a terra. É preciso ter lucro, ganhar um dinheirinho e lá vai o fazendeiro vender os seus produtos nas feiras ou em outros eventos agropecuários.
Viver numa fazenda não é tão fácil como muitos pensam. O deslocamento até a cidade geralmente é acompanhado por várias dificuldades como estrada precária, buracos, atoleiros, poeira. Nem todos os fazendeiros possuem carro ou caminhonete. Aí, só restam o cavalo, a carroça ou uma bicicleta.
Outro problema que é muito discutido no meio rural é a EDUCAÇÃO. Os ônibus conseguem passar por lá quando não chove, mas quando chega a chuvarada a situação fica ruim. É atoleiro, buraco e encalhe na certa. Ah! E lama por todo o lado. Que sujeira danada!
Por outro lado, a fazenda é um bom lugar para se livrar do estresse. Lá é possível “esfriar a cabeça” e curtir o lado bom da vida. As pessoas do campo geralmente são mais tranquilas e não se enfurecem com muita facilidade. A qualidade do ar também é melhor do que nas cidades.
Atualmente, para a alegria do pessoal do campo, a maioria das propriedades rurais está conectada è rede de energia elétrica. Então, as fazendas já têm antenas parabólicas, geladeiras, freezer, televisão e, é claro, computador e internet.
Afinal, você gostaria ou não de viver numa fazenda?

Aluno: Thiago de Souza do Nascimento

8.ª série II – 25/06/2013 - Crônica reescrita – Língua Portuguesa

A lágrima

Sinto saudades. Sinto-me sozinha. Que angústia! Que solidão!
Sinto dor. Sinto medo, raiva, ódio, amargura... Tantos sentimentos manifestando-se numa pequena gota que escorre lentamente pelo meu rosto. Depois dela, outra, e mais outra... Sem que eu perceba, elas inundam a minha face. Neste momento, é ela quem me consola. É ela quem não me abandona nos momentos de aflição e que sempre está comigo nos momentos mais emocionantes.
Sinto tristeza. Passo por momentos difíceis. Lembro de momentos que não voltam mais. Ela vem me consolar e os meus olhos ficam marejados. Às vezes, esforço-me para que ela não apareça, mas, geralmente, não consigo escondê-la, pois ela faz questão de expor a todos os meus sentimentos.
Muitas vezes, estou alegre e ela tem o poder de embargar a minha voz. Fico trêmula e ela se espelha nos meus olhos. Teimosas, elas se unem e insistem em traçar dois caminhos paralelos em minha face. Aí, elas se misturam ao meu sorriso e me desconcertam.
Sei que ela não está somente comigo. Já a vi presente em quase todas as pessoas. Tenho certeza de que ela também já estivera junto com as pessoas que jamais vi chorar. Essa coisa pequenina, que representa diversos sentimentos, e que sempre estará presente em nossas vidas é a lágrima.

Aluna: Roberta Viznievski

8.ª série II – 25/06/2013 - Crônica reescrita – Língua Portuguesa

Protestos em São Paulo



O protesto que ocorreu em São Paulo, no Viaduto do Chá, parou a cidade no dia 18 de junho de 2013. O movimento intitulado “Passe Livre” manifestou-se contra o aumento na tarifa de transportes públicos, ônibus e metrô. As manifestações populares continuaram por vários dias, principalmente nas grandes cidades brasileiras.
Desde o início dos protestos houve violência e destruição. Os policiais que lá estavam não conseguiam acalmar manifestantes exaltados e radicais. Com o auxílio da imprensa, logo se descobriu que se tratava de minorias violentas infiltradas entre os cidadãos que protestavam democrática e pacificamente.
Um pequeno grupo radical investiu contra as portas da Prefeitura de São Paulo. Arrancaram as grades de proteção, quebraram vidros, arremessaram pedras, enquanto manifestantes legítimos tentavam contê-los, a fim de evitar o vandalismo contra o prédio da prefeitura. Ouvia-se o clamor popular: “Sem violência! Sem violência!”
Pouco antes de começar o quebra-quebra, um boneco que representava o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, foi incendiado e jogado entre os manifestantes.
Caro amigo leitor, essas manifestações não ocorreram apenas pelo aumento de vinte centavos nas passagens de ônibus. Os protestos têm raízes mais amplas e profundas como a falta de segurança, o péssimo atendimento no serviço público de saúde, a corrupção, a impunidade e a má administração do dinheiro arrecadado em forma de altos impostos.
Admito que foi muito triste ver paulistanos rasgando a bandeira do estado de São Paulo para extravasar a sua raiva e insatisfação com a forma de governo adotada. Os cidadãos deixaram claro que querem mais atenção do governo para as suas necessidades básicas e cotidianas. Os congestionamentos no trânsito de São Paulo já estão quase impedindo o direito de ir e vir de seus cidadãos. O transporte público está sempre superlotado e é incompatível com o número de seus usuários, que são transportados sem nenhum respeito nem dignidade.
Esse foi o resumo de trechos de reportagens feitas por César Galvão, da Rede Globo de televisão.
Caro leitor, será que o povo será ouvido e atendido em suas reivindicações? Esses manifestos legítimos e democráticos mudarão o rumo dos planos governamentais do nosso país? Será que os brasileiros permanecerão acordados e vigilantes na defesa de seus anseios? Só o futuro próximo nos mostrará as respostas a tais questionamentos. Esperemos, pois, que as mudanças desejadas realmente aconteçam. Boa sorte e paz para o Brasil e para os brasileiros.

Aluna: Daniele Aparecida Strucks
8.ª série I – 24/06/2013 - Crônica reescrita – Língua Portuguesa

Protestos e vandalismos



No dia 22 de junho de 2013 houve protestos em várias metrópoles brasileiras, inclusive em São Paulo. Tudo começou com o movimento “Passe Livre”, pacífico, que se manifestou contra o aumento da passagem dos ônibus urbanos e do metrô. Em seguida, outras mobilizações foram deflagradas contra a corrupção; contra ó péssimo serviço de saúde pública; contra os enormes gastos com a infraestrutura relacionada à Copa do Mundo de 2014; contra a PEC 37, que restringe a liberdade de investigação do Supremo Tribunal Federal e a reivindicação de mais investimentos em educação.
Infelizmente, vários grupos de vândalos e baderneiros se infiltraram na mobilização democrática e pacífica dos cidadãos. Em várias cidades houve depredação do patrimônio público e privado, saques e agressões a policiais em serviço.
 Inicialmente, a polícia entrou em ação com violência. Em vez de coibir os baderneiros, começou a agir contra pessoas pacíficas que estavam em bares, lojas, padarias e nas passeatas, batendo nelas com cassetetes, usando bombas de efeito moral, spray de pimenta e até balas de borracha. A violência da polícia contra pessoas inocentes contribuiu para fortalecer os protestos e cada vez mais pessoas aderiram aos movimentos. Nada mais justo, pois enquanto inocentes apanhavam da polícia, vândalos continuavam saqueando lojas e destruindo o patrimônio público.
Caro leitor, já está mais do que na hora de o povo brasileiro exigir de seus representantes políticos a responsabilidade, a honestidade, o trabalho e a administração adequada do dinheiro público. Afinal, o dinheiro dos impostos deve voltar ao cidadão contribuinte em forma de serviços públicos eficientes e de boa qualidade.  Sim, os brasileiros devem reivindicar os seus legítimos direitos, exercitar a sua cidadania, mas também é hora de destacar que o vandalismo e a destruição de bens públicos devem ser evitados e repudiados. Afinal, caro cidadão, se existe carência de infraestrutura pública no Brasil como hospitais, aeroportos, metrôs, escolas e presídios, a destruição de algo que já está construído e funcionando é prejuízo à nação. Em vez de construir o que falta, o governo tem de consertar o que foi destruído. Vandalismo é crime. Vandalismo é feio. Vandalismo é antidemocrático. O cidadão responsável e consciente cobra seus direitos e cumpre os seus deveres. Zelar e cuidar bem do patrimônio público é dever de cada um de nós, pois somos cidadãos brasileiros. Jamais devemos destruir o que é nosso e do nosso país.
Aluno: Giovane Schreiner
8.ª série I – 24/06/2013 - Crônica reescrita – Língua Portuguesa

Depressão



A depressão é uma doença silenciosa a princípio. Com o passar do tempo, lentamente, ela começa a manifestar os seus sintomas. Desânimo, falta de vontade de interagir com as outras pessoas, isolamento, desmotivação e vontade de morrer... Um profundo sentimento de tristeza e de abandono. Uma dor insuportável na alma. Parece que ninguém pode entender o que está acontecendo com a pessoa acometida por essa doença.
Minha mãe, ingênua e desinformada, não deu atenção aos primeiros sintomas. Não procurou um tratamento adequado para o caso. Resultado: ela já foi internada sete vezes, pois várias vezes ela agiu sem pensar, como se estivesse com problemas mentais.
Estou muito triste e preocupada com a doença de mamãe. Volta e meia eu me pego a pensar: “Por que a depressão existe?” “Por que ela foi se infiltrar justamente na minha família?” Já chorei muitas vezes por causa da doença de mamãe. Às vezes, sinto um nó na garganta e um aperto no coração. Não sei explicar direito o que eu sinto, mas sei que sofro muito.
Caro leitor, questiono-me todos os dias, mas não consigo uma resposta convincente. Parece que eu me recuso a entender as explicações que me dão a respeito do assunto.
Estou indignada e revoltada com essa doença boba e estúpida que atingiu a minha mãe. Já estou sabendo que a minha família não é a única que sofre por causa dessa doença. Infelizmente, ela traz dores e tristezas a muitas pessoas. Dizem inclusive que esta é uma das principais doenças da atualidade. Estou muito triste. A doença de mamãe deixou profundas marcas no meu coração. Motivos para isso existem aos montes, mas eu não tenho coragem de descrevê-los nesta crônica.

Aluna: Carla Hitkoetter Borges
8.ª série II – 11/06/2013
Crônica reescrita – Língua Portuguesa

Ladrão pede socorro



Sexta-feira, trânsito movimentado, clubes lotados, famílias saindo para aproveitar o fim de semana e ele, sozinho. O que tinha no bolso não chegava a vinte reais. Precisava de roupas novas, um bom par de tênis e saciar a fome que sentia. Mas o que fazer? Sem dinheiro, sem família...
Caminhava desolado, quando passava em frente a uma bela casa com piscina e um imenso jardim. Teve tempo de observar o jovem casal que se dirigia ao carro sorrindo e cheio de contentamento. Abriram-se os portões, saíram e os portões se fecharam novamente.
Naquele momento, maus pensamentos passaram pela cabeça daquele homem que observava a casa do outro lado da rua. Ele precisava de dinheiro urgentemente. Então, pegaria algumas coisas de valor para vender... Não viu escolha. Precisava entrar naquela casa, mas como? Em seguida, começou a planejar um esquema. Escalaria o muro, passaria para o telhado, desceria pela lareira e precisaria agir rápido.
Escalou o muro na parte mais próxima ao telhado. Era agora! Observou que não havia fogo na lareira. Era só descer pela chaminé, pegar algumas coisas de valor e sair pelo telhado. Foi. À medida que descia pela chaminé, o espaço ficava mais apertado. Nervoso como estava, demorou a perceber que poderia ficar entalado. Enfim, notou que algo estava dando errado. Não conseguia mais se mover, estava preso na chaminé. Sentiu o coração bater acelerado, calor, medo, arrependimento. Afinal, seu plano foi por água abaixo. Não tinha escolha. Tinha de esperar os donos da casa chegarem e pedir socorro. Certamente, chamariam a polícia e ele teria de arcar com as consequências dos seus atos. Teria que explicar o que estava fazendo ali... Foi um vexame danado. Polícia, bombeiros, imprensa e muitos curiosos...
Ao sair da prisão, aquele ladrão amador percebeu que o crime não compensa e decidiu seguir pelo caminho certo, do qual nunca deveria ter saído. De bandido à vítima. Essa experiência foi inesquecível e reparadora. Aquele homem provou do próprio veneno. Que lição de vida, hem!  Está certo aquele velho ditado que diz: “Quem não aprende com amor, aprende pela dor!”
   
Aluna: Roberta Viznievski
8.ª série II – 11/06/2013
Crônica reescrita – Língua Portuguesa