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terça-feira, 9 de julho de 2013

Amanhecer na fazenda



Pássaros cantando, grama branquinha de geada, o cantar marcante do galo, o nascer do sol tímido em meio ao nevoeiro, mas que aos poucos se torna grandioso e quentinho.
Na fazenda, se alguém "bater as botas", nem sempre significa que morreu, mas sim que tirou o barro das botas.  
Banho de rio nas tardes quentes de verão, passeios a cavalo, ar puro.
Trabalho árduo. Levantar cedinho. Ordenhar as vacas. Dar de comer aos animais. Semear, plantar, colher, vender.
Reparar as cercas, picar lenha, tomar chimarrão com a família.
E você, leitor, gosta da vida no campo?

Aluno: Lucas Werle

8.ª série I – 09/07/2013 - Crônica reescrita – Língua Portuguesa

A Bandeira Nacional



Há alguns anos atrás, era uma quarta-feira e haveria um jogo amistoso da seleção brasileira de futebol. Lembro-me de que o meu tio viria pela primeira vez à minha casa para passar a noite.
De manhã, eu fui à escola. À tarde, brinquei muito com titio, foi divertido, um dia legal. À noite, mamãe preparou um jantar delicioso e depois foi dormir, pois havia trabalhado o dia todo e estava bastante cansada.
Eu e meu tio estávamos bem dispostos e resolvemos assistir ao jogo do Brasil. Começaram a cantar o Hino Nacional com uma bandeira à frente e todos os jogadores com a mão no peito. Foi aí que o meu tio começou a falar:
__ Por que essa bandeira e esse hino? Isso só atrapalha o início do jogo, pois é um tempo gasto à toa. É apenas uma bandeira que eles ficam olhando. Não tem significado nenhum para mim. Será que eles gostam de uma bandeira com uma escrita e umas estrelas? Isso não tem nada a ver com futebol.
Eu fiquei meio confuso, não sabia o que dizer. Tive receio de magoar o meu tio, pois vejo a Bandeira Nacional de um modo bem diferente dele. Para mim, ela tem valor, representa o meu país, o Brasil, que eu amo muito.
Caro leitor, você acha que titio não sabia o significado da bandeira do nosso país? O que suas cores simbolizam? Sua história e importância política?
Confesso que eu fiquei um pouco decepcionado com ele. Durante o dia, ele foi tão legal. Passamos horas tão divertidas juntos. Então, pensei comigo mesmo: Será que o titio sabe realmente ler e interpretar o significado da frase "Ordem e Progresso"? Eu não conseguia entender por que ele não valorizava o símbolo que melhor representa a nossa pátria. Enquanto eu pensava em silêncio, o jogo seguia aminado, mas eu não havia prestado atenção a nenhuma jogada. O tempo foi passando, ele torcia e eu continuava quieto no meu canto. Comecei a bocejar, a bocejar... E o sono me dominou. Deitei no sofá e até hoje eu não sei se o Brasil ganhou ou perdeu aquela partida.

Aluno: Alexandro Sievers

8.ª série I – 09/07/2013 - Crônica reescrita – Língua Portuguesa

Barbárie



O filme "O menino do pijama listrado" trata da história de dois meninos: Shmuel e Bruno. Shmuel era judeu e vivia num campo de concentração nazista. Bruno era filho de Ralf, oficial do exército alemão, que comandava um dos campos de concentração de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Naquele tempo, os judeus eram perseguidos, escravizados e mortos de formas hediondas pelos alemães nazistas.
Nathalie, avó paterna de Bruno, durante a festa de comemoração da promoção de Ralf no exército disse: "Penso que talvez eu tenha colaborado para que isso acontecesse, filho". Ela confeccionava fardas para o filho brincar de soldado desde pequeno e também aprovava a política nazista. Tinha muito orgulho de seu filho militar. Ralf, no entanto, a advertiu: "Estamos numa festa, mamãe, e expressar a sua opinião em público, pode deixá-la em maus lençóis." Afinal, em Berlim, muitas pessoas não sabiam o que realmente acontecia nos campos de concentração nazistas.
Apesar do ambiente inóspito, cruel, vingativo e cheio de ódio nasceu uma amizade fiel e sincera entre Shmuel e Bruno. Uma amizade difícil de encontrar até mesmo nos dias de hoje.
Querido leitor, penso que você também concorda que tudo o que acontecia nos campos de concentração era errado, cruel e desumano.
Tenho consciência de que todos temos o direito de escolher a nossa religião, sem que ninguém nos torture e nem nos oprima com ameaças e atrocidades.
Leitor amigo, aí eu lhe pergunto:
__ O que você faria numa situação como a retratada no filme? Morreria por um amigo como Bruno fez ou ajudaria a segregar e a matar mais famílias por causa de sua crença, descendência, etnia ou convicção política?
Este filme tem o poder de mexer com o emocional das pessoas que o assistem e provoca muitas reflexões. Ele apresenta amostras das barbáries cometidas pelo exército alemão nazista. Barbáries que foram consideradas como crimes de guerra, mas, na verdade, foram crimes hediondos cometidos contra a humanidade. Queira Deus que nunca mais se repitam massacres e atrocidades dessa natureza e que o ser humano jamais se desumanize a tal ponto.



Aluna: Keyla Caroline Engel de Paula

8.ª série I – 09/07/2013 - Crônica reescrita – Língua Portuguesa

Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis: CAMPEONATOS DE XADREZ

Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis: CAMPEONATOS DE XADREZ: Saímos cedinho de frente de nossa escola, mais ou menos 7 horas da manhã, destino, Canoinhas, onde iria acontecer os campeonatos de xadrez ...

domingo, 7 de julho de 2013

Bonde errado no JESC



No dia 19 de junho de 2013, uma quarta-feira com muita garoa, Liandra, seu irmão Leonardo e eu fomos, de ônibus, a cidade de Concórdia em Santa Catarina, onde participamos de competições de xadrez nos Jogos Estudantis de Santa Catarina - JESC. Quando embarcamos com nossas malas e colchões, avistamos as meninas do FUTSAL e o Lucas, um menino de Irineópolis, que também é enxadrista. Ele estava acompanhado de sua professora Maria, que nós passamos a chamar carinhosamente de tia Mari.
No início da viagem estávamos tímidos e reservados, mas o tempo foi passando e, para quebrar a monotonia, começamos a conversar. Em poucos minutos, já sabíamos quase tudo sobre nossos companheiros de viagem.
Aproximadamente às17 horas, paramos numa lanchonete próxima à BR. Já estava escuro e bastante frio. Ficamos impressionados com preço. Era o dobro mais caro do que o normal. Como estávamos com fome, mesmo assim, lanchamos. Afinal, não havia outra opção.
Em seguida, voltamos para o ônibus. Estávamos sonolentos e aproveitamos para tirar um belo cochilo. Depois de algum tempo, acordei e fiquei observando a neblina que cobria a estrada. Para quebrar o tédio, decidi observar as placas de sinalização. De repente, graças a Deus, uma delas dizia: “Concórdia à frente”. Então, pensei: “Que bom, estamos chegando!” Cerca de meia hora depois chegamos à cidade. Porém, precisávamos ir ao ginásio, onde seria feita a abertura dos jogos. Onde mesmo ficaria o tal ginásio? Paramos num posto e pedimos informação, andamos para lá e para cá e, finalmente, o encontramos. Infelizmente, não chegamos a tempo de assistir à solenidade de abertura, que já estava terminando.
Algum tempo depois, jantamos e fomos para o nosso alojamento, que era o mais distante do refeitório. A diretora nos recebeu com muita cordialidade e nos apresentou as salas onde dormiríamos.
No dia seguinte, acordamos às 6h30min para irmos ao refeitório tomar o café da manhã. Às 8h30min, já estávamos no local dos jogos. As partidas de xadrez eram realizadas na AABB. Houve um congresso técnico, onde foi decidida a organização do torneio. Tudo estava transcorrendo quase normalmente. Ganhamos algumas vezes e também perdemos algumas.  Você, caro leitor, deve estar se perguntando: “Por que quase tudo normalmente?” Pois bem, vou esclarecer. Nós, competidores, temos uns parafusos a mais e outros a menos em nossas formidáveis cabecinhas. Primeiro, o Lucas quase esqueceu o celular dele junto à panela de carne. Segundo, o Léo e o Lucas, uma dupla perfeita, são bons de garfo e gostam de se provocar mutuamente. Terceiro, para a Liandra é preciso explicar tudo nos mínimos detalhes, senão ela não entende... Por fim eu, que na verdade não havia “aprontado” nada, mas...
Sábado, chegamos à AABB e nossos professores nos disseram que iam assistir ao Badminton enquanto nós jogaríamos xadrez. Quando nossas partidas terminassem, era só um de nós ligar para eles e nos encontraríamos em seguida. Mas não foi bem isso que aconteceu. Eu tentei ligar para o nosso professor, porém meus créditos acabaram e meu celular ficou fora de área. O professor também tentou me ligar, mas não conseguiu contato.
Então, eu tive a péssima ideia de irmos ao ginásio, que não ficava muito longe de onde estávamos, para pegarmos uma carona com grupos de outra escola. Em seguida, avistamos um ônibus parado em frente à AABB. Perguntamos ao motorista se ele ia ao ginásio. Ele respondeu que sim, mas que antes teria de levar dois meninos para as partidas de vôlei. Eu deduzi que aquela equipe era a mesma que estava alojada conosco e pegamos carona. Lamentavelmente, houve um grande equívoco. A equipe não era a mesma e o local do alojamento era bem distante do alojamento do nosso grupo. Ficamos sem chão. Não sabíamos o que fazer. Decidimos, então, voltar para a AABB. Voltávamos correndo, quando vimos outro ônibus parado na rua. Esse não estava esperando ninguém. Foi parado por um acidente que envolveu dois carros e o trânsito foi interditado. Finalmente, apareceu outro ônibus com a equipe de vôlei que também estava no nosso alojamento. Reconhecemos a professora daquele grupo e perguntamos se ela sabia onde estavam os nossos professores. Ela disse que havia acabado de falar com eles e que era para nós esperarmos por eles na praça, ao lado do ginásio. Fomos para a praça e aguardamos alguns minutos. Logo nossos professores chegaram. Estavam irritados e preocupados, mas eu lhes expliquei que havíamos embarcado num ônibus errado.
Depois que os ânimos acalmaram, descobrimos que os nossos professores não foram assistir ao Badminton, mas que foram às compras.
Fui eu quem teve a ideia de pegar a carona errada, mas não fiquei muito preocupada. Afinal, Concórdia não é uma cidade tão grande. Eu tinha certeza de que uma hora ou outra iríamos nos encontrar, pois o que mais havia na cidade eram ônibus que levavam alunos para os jogos estudantis. Depois do sufoco, demos boas risadas.
Infelizmente, não nos classificamos, mas valeu à pena. Foi tudo muito divertido com uma pitada de suspense no ar. Agora, temos consciência de que precisamos treinar mais e com afinco para as próximas competições.
Nesta viagem aprendi uma grande lição. Não devemos confiar somente nos guias. Também os passageiros devem anotar o número da placa do seu ônibus, o número da frota e o nome da empresa a que ele pertence. Assim, ninguém pega o bonde errado. Todo o grupo que viaja junto deve prestar atenção aos locais, nomes e endereços de sua trajetória. Será que na próxima vez ainda lembraremos todas essas dicas? Afinal, caro leitor, você lembra a questão dos “parafusos desajustados em nossas cabecinhas?”

Aluna: Bettina Carvalho dos Santos

8.ª série I – 02/07/2013 - Crônica reescrita – Língua Portuguesa