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sábado, 6 de julho de 2019

Rotina de inverno




Os flocos caem na grama
como pitadas de sal.
O frio avermelha a pele
e é tão bom usar cachecol.

O frio gela até os ossos,
os dentes parecem trincar.
Ficar na cama é tão gostoso,
tomando chocolate cremoso.

No inverno tenebroso,
É bem ruim ir à escola.
Sábado e domingo é um alívio
e brincar ao sol nos consola.

O inverno é gostoso,
quando o sol brilha bem cedo.
A geada logo derrete
e, ao sol, degusta-se um bom crepe.



Alunos:
Anali Kaiane Vogel / Guilherme Alves Bardella
Richard Rodrigues dos Santos / Wellington K. Stankievicz
6.º ano II – Disciplina: Língua Portuguesa
05 de julho de 2019

Banho frio



Um banho quentinho,
no inverno, cai muito bem.
Mas o chuveiro queimou,
e só de pensar na bacia,
sinto tremenda agonia.

A saída do banho
é aquele terror.
O corpo inteiro arrepiado...
Cadê a toalha, por favor!

Os pés gelados, na cama,
demoram a esquentar,
O sono foge pra longe
e meias grossas preciso calçar.


Alunos:
Anali Kaiane Vogel / Guilherme Alves Bardella
Richard Rodrigues dos Santos / Wellington K. Stankievicz
6.º ano II – Disciplina: Língua Portuguesa
05 de julho de 2019

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Hospital mal-assombrado



Certa manhã, cinco amigos passaram em frente a um hospital, que parecia normal como qualquer outro, mas... De repente, uma janela chamou-lhes a atenção. Ela estrava quebrada e um vulto passou por ela. O hospital estava lotado e aquela coisa estava de olhos fixos no grupo de amigos. Assustados, decidiram ir embora. Esperaram até a noite chegar na casa de Vinícius e decidiram, então, voltar ao hospital, que já estaria mais calmo, com menos movimentação de pacientes e funcionários. Ainda não tinham um plano bem definido, mas assim que retornaram, o pavor se estampou em suas faces. Aquele lugar estava diferente, parecia que ninguém entrava lá há uns duzentos anos.
Juninho perguntou aos amigos:
__ Como isto é possível? Estivemos aqui hoje de manhã!
__ Pare de falar e olhe! A mesma janela e o mesmo fantasma! __ exclamou Joaquim, o nerd.
__ Oba! Olhe de novo. Sumiu!!! __ retrucou Juninho.
__ Acho que devemos entrar e verificar do que se trata __ sugeriu o corajoso Douglas.
A turma resolver entrar. Joaquim, o nerd, gritou:
__ Parem!!! Não veem que só há pegadas de ida e não de volta?
Vinícius contrariando-os falou:
__ Que bobagem! Acredita nisso, mesmo?
Com exceção de Joaquim e de Sílvio, que estavam mais assustados do que gato flagrado sobre a mesa na hora do café, os rapazolas entraram no hospital. Vinte, trinta minutos se passaram. Os amigos do lado de fora já estavam bem preocupados com o sumiço dos outros três. Porém, cinco minutos depois, ouviram uma gritaria vindo lá de dentro... Então, Douglas aparece se matando de correr e berrando como um bezerro desmamado.
 Joaquim, gaguejando, perguntou:
__ O que é que está acontecendo? Encontraram o que lá dentro?
__ A “coisa” capturou o Juninho e o Vinícius, gente!
__ O quê??? Quem? __ gritou Sílvio apavorado.
__ Você não sabe? __ perguntou Douglas.
__ Não!!! __ respondeu Sílvio.
__ Nem eu __ disse Douglas, já cansado de correr.
Joaquim, Sílvio e Douglas foram para casa, mas combinaram voltar no dia seguinte. Então bolaram um plano.
__ Agora é vida ou morte! __ disse Joaquim.
No outro dia, estava tudo do mesmo jeito. Porém viram uma luz no último corredor. Olharam para trás e foi só grito outra vez. Viram a tal “coisa” descer um lance de escada. Então, correram para o corredor iluminado e desamarraram os amigos, que estavam presos por grossas cordas.
__ Cadê o monstro? __ perguntou Sílvio, juntando um bilhete que estava no chão. Saíram correndo o mais que podiam. Lá fora, em segurança, Sílvio leu o bilhete para o grupo:
“Desta vez, vocês podem sair. Estão livres. Mas, se ousarem vir aqui de novo, se arrependerão profundamente.” Assinado: Caveira27.
__ Credo! Este monstro escreve bilhetes? __ gritou Vinícius.
No dia seguinte, voltaram ao hospital. Não havia monstro, nem janela quebrada. Apenas um papel no chão com algo escrito. Ajuntaram-no, viram a foto do tal monstro. Depois, rasgaram-no e jogaram no lixo, mas ele ainda os observava do telhado do hospital.


Aluno: Eduardo Casagrande Miiler
7.º ano I – Miniconto de terror reescrito – 03 de julho de 2019
Língua Portuguesa – Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis.

Cadáveres na praia


  
Num belo bairro do litoral, havia uma pequena lanchonete em frente à praia, onde trabalhava uma moça de beleza sem igual, que se chamava Rebeca. Ela trabalhava há muitos anos naquela lanchonete e, durante esses anos, aconteceram coisas horríveis nas imediações, mas ninguém imaginava quem cometia tamanhas atrocidades.
Um dia, porém, Dona Maria __ a dona da lanchonete __ começou a suspeitar de Rebeca e ficou no seu encalço. Durante o tempo em que a vigiava, Dona Maria observou que ela conversava com alguns homens e lhes entregava um cartão com algo escrito. 
Certa noite, Dona Maria seguiu Rebeca até a praia e viu um crime acontecer. Rebeca estava com uma jaqueta de couro e calça jeans, mas por quê? Afinal, era verão e fazia muito calor. A moça era muito esperta, enfeitiçava os homens e eles ficavam perdidamente apaixonados por ela. Então, ela fingia que o vento tinha levado seu lenço favorito para o mar e começava a chorar, pedindo ao apaixonado que fizesse a gentileza de ir apanhá-lo para ela. O homem, feito um bobo, ia recuperar o lenço, mas quando ele ficava de costas para ela, a sanguinária puxava uma faca de dentro de sua jaqueta e desferia vários golpes mortais na vítima. Em seguida, ela encarava o morto sinistramente e, com o poder de sua mente maquiavélica, lançava-o ao fundo do oceano. Naquela noite, Dona Maria descobriu que Rebeca, aquela moça aparentemente adorável e encantadora, era uma BRUXA DO MAR. A boa senhora ficou atônita e descuidou-se por um instante. Foi o tempo suficiente para Rebeca perceber que fora seguida e vigiada. Imediatamente executou sua próxima vítima.
Meses depois, Rebeca sumiu daquela região, mas o mar continuou desovando corpos na praia.


Aluna: Ana Paula Vezzaro
7.º ano I – Miniconto de terror reescrito – 03 de julho de 2019.
Língua Portuguesa – Professora: Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis.