Pesquisar este blog

quarta-feira, 23 de março de 2022

Poema: A família


A família é valorosa

Como um diamante.

Às vezes perto,

Às vezes distante.


A família é fundamental

Na educação e no apoio.

Os filhos precisam dela

Para construírem valores.


Na família tem amor,

Carinho e respeito.

Ela acolhe em momentos de dor,

Cada uma do seu jeito.


De coração sempre aberto

Em qualquer situação,

Até nos momentos ruins

Ela é nossa proteção. 



Aluna: Gislene Maiara Gulicz

9.° ano II - 23 de março de 2022

Homenagem ao “Dia da Família na Escola”

Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

 

Poema: Família na escola


As famílias se encontram,

A de casa e a da escola,

Os ambientes se misturam

E a rotina extrapola.


Várias atividades acontecem,

Como palestras e oficinas,

E essas coisas enaltecem

Até a autoestima.


As famílias se divertem

Com os filhos e professores.

Essa interação faz bem

E acrescenta novos valores.


Todo ano, esse dia é celebrado

Com muita diversão e alegria,

Pois a escola e a família

Entram na mesma sintonia.


Aluno: Luciano Banack

9.° ano II - 23 de março de 2022

Homenagem ao “Dia da Família na Escola”

Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

 

Poema: Família



Família é aquela

Com quem podemos contar

Na alegria ou na tristeza,

Ao sorrir ou ao chorar. 


A família é quem nos ensina

A darmos os primeiros passos,

É quem nos dá força e energia

No sucesso ou no fracasso.


Há famílias com ou sem

Animal de estimação.

Há famílias com filhos de adoção,

Em todas elas há vínculo de emoção.


Há famílias em todo o mundo

E nelas o amor é profundo.

Há conflitos e reconciliação,

Em todas elas há lugar para o perdão.


Aluna: Daniela Camile Kondrat

9.° ano II - 23 de março de 2022

Homenagem ao “Dia da Família na Escola”

Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

 

terça-feira, 22 de março de 2022

Ladeira da Vila Personificação



Numa tarde de outono, o coelho Bambam estava andando de bicicleta na ladeira mais íngrime da Vila Personificação. Logo no início da descida, Bambam percebeu que os freios estavam falhando e que a bicicleta já estava em alta velocidade. Bambam tentava freá-la com os pés, mas não deu resultado. De repente, a bicicleta derrapou numa pedra saliente e ele se estatelou no chão. Depois de alguns minutos, Bambam conseguiu sentar-se à beira do caminho até sua dor amenizar. Ficou sentado algum tempo curtindo uma dor intensa. Enfim, ainda meio tonto e dolorido, Bambam conseguiu se levantar e xingou a pedra:

— Aiii! Aiii! Pedra maldita! Precisava estar no meu caminho justo hoje?

Com dificuldade, Bambam ergueu a bicicleta e voltou para casa. Quando chegou, Dona Ana, sua mãe, estava cuidando da horta. Ao virar-se para a direção do portão,  Dona Ana viu que o filho estava entrando no pátio da casa mancando e com manchas de sangue espalhadas pela roupa.

— O que aconteceu, filho? O que houve com a sua bicicleta?

Quase chorando, Bambam respondeu:

— Eu estava andando de bicicleta numa ladeira, os freios falharam e eu caí sobre as pedras do caminho.  Machuquei o joelho e estou com várias escoriações pelo corpo.

— Não fique triste, filho! Ninguém está livre de um acidente. Vamos limpar os ferimentos e fazer um curativo no seu joelho. Amanhã levaremos a bicicleta à oficina do Seu Tartaruga. Ele é um ótimo mecânico. Conserta bicicletas, carros e até tratores.

— Está bem mamãe! Mas antes de fazer o curativo, preciso tomar um bom banho.

— Faça isso, filho! Vou preparar o curativo — disse Dona Ana.

No dia seguinte, Dona Ana e Bambam foram muito bem recebidos na oficina por Seu Tartaruga.

Ao ver as escoriações no garoto e o estado em que a bicicleta ficou após a queda, Seu Tartaruga perguntou:

— O que foi isso, rapaz? Onde foi que você se acidentou?

— Eu estava descendo uma ladeira, faltou freio, a bicicleta derrapou numa pedra e o resultado é este que o senhor está vendo — relatou Bambam.

— Por acaso foi naquela ladeira próxima à Lagoa dos Patos? — perguntou Seu Tartaruga.

—   Sim, nessa mesma — respondeu Bambam.

— Aquela ladeira é muito perigosa. Dizem até que ela foi amaldiçoada — disse Seu Tartaruga.

— Sério! — exclamou o garoto.

— Sim, minha avó também me contou esta história — falou Dona Ana.

— Agora fiquei curioso, conte-me os detalhes desta história, mamãe! — pediu Bambam.

— Ah! Sinto muito, mas não lembro mais os detalhes. Já se passaram muitos anos, filho — disse Dona Ana.

— Eu posso contar — disse Seu Tartaruga — afinal, tenho ótima memória, apesar de já ser um “quase idoso” — completou com um leve sorriso no rosto e começou a contar.

— Dizem que há trezentos anos uma bruxa estava fugindo de um grupo de pessoas que a estava perseguindo para matá-la, pois ela fazia feitiços tenebrosos. Enquanto a bruxa corria pela ladeira, acabou tropeçando numa pedra e caiu com violento impacto no chão. Ela se machucou e não conseguiu se levantar rapidamente. Então, o grupo de pessoas alcançou-a, aprisionando-a para, em seguida, executá-la. Porém, antes de morrer, ela amaldiçoou a ladeira e jogou também uma praga: “De hoje em diante, quem passar por aqui de carro, trator ou bicicleta vai se estatelar no chão” — profetizou a bruxa.

— Que história maluca! Nunca mais passo naquela ladeira— disse Bambam, fazendo o sinal da cruz.

No dia seguinte, Dona Ana e Bambam foram buscar a bicicleta, já consertada. O trabalho do Seu Tartaruga foi bem-feito, porém custou caro. Ao se despedirem, Seu Tartaruga recomendou:

— Mantenha sua bike sempre bem lubrificada. Se houver algum problema traga-a para eu verificar. Ah! Lembre-se: Aquela bruxa virou assombração e aparece fazendo seus feitiços todas as sextas-feiras. É melhor nem passar perto da Lagoa dos Patos — recomendou Seu Tartaruga.

— Vou seguir o seu conselho, Seu Tartaruga. Obrigado por tudo! Até de repente — disse Bambam, indo embora com sua mãe na garupa da bicicleta.



Aluna: Brenda Andressa Freisleben

9.º ano I - Conto - Língua Portuguesa - Data: 22/03/22

Professora Walterlin F. Kotarski

Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis 

 

domingo, 20 de março de 2022

O Pirata Rabugento

 

Era verão. O jovem Juan andava pelas ruas de Tegucigalpa, capital de Honduras. Ele vestia uma blusa vermelha bem desgastada, porém limpa; uma bermuda azul dobrada na altura dos joelhos e usava um par de chinelo azul, bem velho. Mas o que mais se destacava na vestimenta do jovem era o chapéu de palha com uma fita vermelha amarrada em seu redor. Muitas pessoas chamavam Juan pelo apelido “Chapéu de palha”. Ele sonhava liderar um bando de piratas bravos e destemidos para explorar tesouros escondidos. No entanto, Juan ainda não tinha conseguido recrutar nenhum pirata para montar o seu bando e nem tinha um barco para zarpar em busca dos seus objetivos.

Então, o jovem decidiu ir ao Bar Rata Alada, que era muito frequentado por moradores da cidade e também por forasteiros, a fim de tomar um refresco. Adentrou o bar e escutou a conversa de duas mulheres:

— Jerusa, você está sabendo que hoje vão executar o caçador de recompensas? Estão falando que ele foi tentar pegar a recompensa do Capitão da Marinha e foi pego numa emboscada.

— Ouvi dizer que ele está amarrado no pátio da marinha esperando sua execução — completou a mulher.

Ao saber do fato, Juan deixou o bar rapidamente e dirigiu-se ao pátio da marinha para checar se era verdade o que ouvira no bar. Chegando ao pátio, ele avistou um homem amarrado num poste de concreto. Prestou atenção às roupas do prisioneiro: uma bandana verde amarrada na testa, uma blusa branca e suja e uma calça preta cobrindo-lhe as pernas. O caçador de recompensas tinha cabelos e barba pretos e as mãos grandes e peludas. Apesar de abatido, era possível perceber que se tratava de um homem forte e musculoso. Seu olhar parecia frio e hostil, cara de poucos amigos. Demonstrava não estar se sentindo bem. Então, Juan aproximou-se e disse:

— Ei! Você é o caçador de recompensas que está sendo falado na cidade? 

O homem respirou fundo e continuou calado. Então, o jovem perguntou novamente:

— Ei! Estou falando com você!

— Vá embora garoto. Não preciso de nenhum pirralho me perturbando — respondeu o prisioneiro.

— Não vou embora. Ouvi dizer que você é um caçador de recompensas muito famoso e valente, é verdade?

— Vá para sua casa garoto! — disse o homem em tom autoritário e encarando Juan.

— Você está com fome? Parece estar amarrado a longo tempo — insistiu Juan.

O homem passou a ignorar a presença do seu interlocutor.

— Espere um pouco, eu voltarei logo — disse Juan, afastando-se do local. Momentos depois, o prisioneiro ouviu passos e disse:

— Finalmente vieram me executar. Já estou cansado de tanto esperar.

— Não sou o seu carrasco — respondeu Juan segurando um pacote de pão e água.

— Trouxe isto para você, seu pirata rabugento! — disse o jovem.

— Não sou pirata, sou um caçador de recompensas! — retrucou o homem.

Em seguida, Juan pulou a cerca e desamarrou o prisioneiro do poste.

— Por que você está fazendo isso garoto? — perguntou o homem.

— Porque você vai pertencer ao meu bando a partir de agora!

Após comer, o homem levantou-se e saiu andando, afastando-se de Juan.

— Ei! Para onde você está indo, cara? — perguntou Juan.

— Vou embora, garoto.

— Você não pode ir! Eu salvei a sua vida, você ia ser executado!

— Eu não lhe pedi nada. Você fez porque quis — respondeu o homem.

Juan ficou estressado e, com raiva, gritou:

— PENSEI QUE VOCÊ ERA UM HOMEM HONRADO!

Ao ouvir isso, o homem deu meia volta e dirigiu-se ao rapaz.

— O que foi que você disse, moleque?

— Eu salvei sua vida. Um homem honrado ficaria me devendo um favor — disse Juan.

— O que você quer de mim? — perguntou o homem irritado com a audácia do rapaz.

— Eu quero que você entre para o meu bando — insistiu Juan.

— Eu já lhe disse que não sou pirata — retrucou o homem com um tom de riso.

— O que foi? Está com medo? — argumentou o jovem.

— Eu, com medo? Nem sei o significado dessa palavra, pirralho.

— Vamos, quero conhecer o seu barco! — retrucou o homem.

Então, eles foram até o canal próximo à marina, onde havia dezenas de barcos atracados.

— Este é o seu barco? — perguntou o homem, apontando para uma embarcação grande, com canhões e uma enorme vela.

— Não, o meu barco é este aqui! — respondeu Juan, apontando para uma pequena canoa, que nem ao menos tinha uma vela.

— Isso não é um barco. Não quero arriscar a minha vida porque estou devendo um imenso favor para um pirralho petulante — disse o ex-prisioneiro.

— Eu salvei a sua vida, lembre-se disso, cara!

— Vamos acabar com essa lenga-lenga de uma vez — disse o homem entrando na canoa.

— Qual é o seu nome, pirralho?

— Juan — respondeu o rapaz.

— Eu me chamo Zorro. ZORRO VALENTIS — disse o homem com voz imponente.

Em seguida, os dois se cumprimentaram de mão pegada, selando um pacto, e zarparam para o mar em busca de novos companheiros e aventuras.  A jornada do grupo de piratas JUAN & VALENTIS começava naquele momento. O tempo foi passando, e nos quatro cantos do mundo ouvia-se falar dos piratas milionários e destemidos que caçavam tesouros e acumulavam enorme fortuna.



Aluno: Matheus Euzébio de Oliveira

9.º ano I - Conto - Disciplina:Língua Portuguesa - Data: 18/03/2022

Professora: Walterlin F. Kotarski

Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis


Texto baseado no anime One Piece.


A escalada na montanha

   

Bom, isso que vou contar agora é sobre o dia em que eu e meu amigo Rafael fomos fazer uma escalada na montanha.

Rafael sempre teve esse espírito de aventureiro, sempre queria subir em tudo  o que via pela frente (mesa, sofá ou muro), enquanto eu sempre fui mais cauteloso, pois tinha medo de me machucar.

Era sábado e Rafael veio até a minha casa me fazer um convite: 

— Lucas, vamos fazer uma escalada na montanha?.

— Vamos sim! — Respondi.

Fiquei meio assustado pois tinha medo de altura, mas fui mesmo assim.

Chegando ao pé da montanha, percebi que não precisava eu ter tanto medo assim, pois não era tão alto quanto eu imaginava. Começamos a escalar. Rafael já sabia o caminho, pois já havia subido à montanha várias vezes. Então,  ele foi na frente.

Já era quase meio-dia e estávamos cansados. Rafael teve que me ajudar a subir, pois o caminho era íngreme. Quando estávamos quase no topo,  Rafael caiu e machucou o pé. Não foi algo muito grave. Ajudei-o a terminar a subida. Lá em cima, estava um casal. Tiramos algumas fotos para postar em nossas redes sociais. Depois, precisei pedir ajuda  ao casal para auxiliarmos Rafael na descida, pois ele corria o risco de resvalar porque não conseguia firmar no chão o pé machucado. Demoramos mais para descer do que para subir. Antes de voltarmos para casa, levamos o Rafael ao hospital para tratar o ferimento. Ele foi medicado, levou quatro pontos, mas estava passando bem. Então, levei-o para casa,   e assistimos a um filme de aventura. Como estávamos muito cansados, enviei uma mensagem para mamãe, dizendo que eu havia decidido posar na casa do Rafael e que voltaria no dia seguinte após o almoço, pois pretendíamos jogar no computador. Afinal, era domingo e queríamos aproveitar a nossa folga.

 

Aluna: Fabiana Nicoly Kondrat de Souza
9.º ano II - Conto - Disciplina: Língua Portuguesa - Data: 17/03/2022
Professora Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

De repente, a guerra

 


Os Melnik eram uma família muito feliz, mas essa felicidade em poucos dias foi por água abaixo.

Certo dia,Yana, uma menina de 7 anos que adorava o pai, viu-o se despedindo de sua mãe. Assustada, a menina correu para saber onde seu pai iria. O pai, Maxim, sem dizer nada a abraçou e saiu. A garota tentou ir atrás, mas Katya, sua mãe, segurou-a e disse:

— Está tudo bem, o papai logo voltará.

Passaram-se os dias, e Maxim não voltou. Com saudades e preocupação, Yana passava os dias mergulhada numa tristeza profunda.

Além da ausência do marido, Katya e sua filha tiveram que abandonar a casa que tanto gostavam e sair do país. 

Isso aconteceu porque no dia 24 de fevereiro do ano de 2022, às 06:00 horas da manhã, a Rússia declarou guerra contra a Ucrânia. Dois dias depois desse acontecimento, Maxim, cidadão ucraniano, foi convocado para lutar e defender o seu país.

Foram várias noites sem dormir e sem comer, mas o soldado continuou firme, sempre ajudando os seus colegas de combate.

No décimo quarto dia de guerra,  Maxim estava em um dos helicópteros que estavam fazendo ataque aéreo, mas infelizmente foi derrubado pelos russos. A aeronave caiu em chamas mas, antes que explodisse, pessoas que abandonaram suas casas em busca de um bunker para se protegerem dos bombardeios russos, conseguiram ajudar os tripulantes da aeronave. 

Maxim foi levado para um centro de saúde, onde socorriam os soldados feridos. Lá ele ficou vários dias em coma. Depois que saiu do coma, ele descobriu que havia fraturado as duas pernas e um braço, além de ter ficado com queimaduras espalhadas pelo corpo todo.

Impossibilitado de continuar lutando na guerra, Maxim teve que sair do país. Quando finalmente conseguiu encontrar sua família, que estava refugiada na Polônia, Katya o abraçou e Yana ficou muito feliz ao ver seu pai depois de vários dias de saudades, preocupações e medo intenso.

Com o passar do tempo, Maxim foi se recuperando. Precisou fazer fisioterapia durante meses, pois havia ficado imobilizado por muito tempo. As queimaduras sararam, porém deixaram marcas no seu corpo. Apesar de todo o sofrimento que vivenciou, a família Melnik estava feliz por ter conseguido sobreviver ao terror da guerra. 

Katya era programadora e desenvolvia softwares para empresas e profissionais liberais. Colocou seu currículo numa agência de empregos que fazia anúncios na internet. Dois dias depois, Katya recebeu convite para trabalhar em duas empresas multinacionais com sede em Lisboa, capital de Portugal. A família Melnik ficou imensamente feliz e foi recomeçar suas atividades profissionais no país que os acolheu.

A Ucrânia ficou devastada e coberta de escombros. A situação geopolítica no leste europeu continuava sendo negociada com a mediação de outros países. 

Yana aprendeu que a maior catástrofe que pode acontecer num país é a guerra.



Aluna: Karina Lidiane de Souza do Nascimento
9.º ano II - Conto - Disciplina: Língua Portuguesa - Data: 17/03/2022
Professora Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

sábado, 19 de março de 2022

O Barba Branca

 


quarenta anos havia um garoto cujo nome era Edward Newgate. Ele vivia num mundo onde havia muitos piratas e alguns deles possuíam frutas que lhes davam diversos poderes como, por exemplo, controlar a gravidade ou se transformarem em biscoito. Estas frutas eram chamadas de PARAMECIA. Edward não almejava ouro ou outras riquezas como os demais piratas. Ele tinha o sonho de formar uma grande família.

Certo dia, a vila em que Edward morava foi atacada por piratas, que destruíram tudo, mas deixaram cair uma PARAMECIA. O garoto achou a fruta no chão, juntou-a e comeu. Em poucos minutos Edward começou a sentir tremores.

Trinta anos depois, Edward tornou-se um pirata muito forte e passou a se chamar Barba Branca, sendo benquisto e respeitado em todos os lugares por onde passava. Nessa época, ele já havia formado uma grande família, a qual também era sua tripulação e o chamava de pai e Barba Branca os chamava de filhos. Um dia,  um de seus filhos  achou uma PARAMECIA, porém Barba Negra, o filho mais velho, tinha sede de poder e matou o irmão para apoderar-se da fruta milagrosa. Ace, outro filho, irritou-se e foi atrás de Barba Negra. Os dois se encontraram e travaram uma batalha, que devastou a vila Tesouro Perdido, por causa da disputa de poder entre os irmãos. Barba Negra provou ser o mais forte. Ele criou raios luminosos para atingir os olhos de Ace e levar vantagem sobre ele. Barba Negra fez de Ace um prisioneiro e pretendia matá-lo ou jogá-lo em alto mar. 

 No dia da execução de Ace, dezenas de barcos de piratas atracaram na marina da devastada vila Tesouro Perdido. Entre os barcos que atracaram também estava o barco de Barba Branca, que estava possesso de raiva e muito revoltado pela falta de escrúpulo de Barba Negra que, por ganância, estava disposto a matar os próprios irmãos, sem dó nem remorso.   Então, Barba Branca e sua tripulação  enfrentaram Barba Negra e seus homens, como se não houvesse amanhã. Na batalha, também estava o Almirante Akainu, que possuía uma fruta PARAMECIA. Barba Branca e o Almirante lutavam incansavelmente. De repente, Barba Branca foi apunhalado pelas costas com um golpe de  Barba Negra, mas se recusava a cair no chão  e continuava lutando. Foi uma batalha intensa. Nesse momento, chegou Luffy, um dos irmãos mais novos de Barba Negra, para salvar o seu pai. O jovem Luffy conseguiu libertar Barba Branca, que já não aguentava mais ficar em pé e sangrava muito. Nesse momento, chegou Ace, que fora libertado do cativeiro pelos aliados de Barba Branca. Pai e filho contemplaram-se mutuamente. Então, Barba Branca perguntou, com muita dificuldade para falar:

Ace, você me ama?

E Ace respondeu:

— Sim, papai! Eu o amo muito. O senhor sempre me protegeu e não importa a opinião dos outros. Para mim, o senhor é o melhor pai do mundo..

Naquele momento, Edward Newgate ouviu o que sempre quis ouvir,  porém ele já estava quase morto e, em seu último minuto de vida, gritou para todos os seus filhos ouvirem:

— Filhos, eu amo todos vocês! Mas faço-lhes o meu último pedido: Afastem-se de Barba Negra. Como o próprio nome já diz, ele é a “ovelha negra da família”. O meu sonho desde menino era ter uma família numerosa e unida, que convivesse em paz e com muito amor. Jamais imaginei que o meu primogênito se voltaria contra mim e aos próprios irmãos, por ganância, poder e egoísmo. Isolem este assassino!

Todos os filhos, amigos do pai Edward, juntamente com as demais tripulações atracadas, não suportaram tanta emoção. Começaram a chorar e todos que ali estavam ficaram pasmos ao ver o bom e velho Barba Branca morrer sorrindo e em pé,  apoiado por Ace e Luffy.



Aluno: Vítor Guilherme de Lima
9.º ano II - 16 de março de 2022
Conto reescrito - Língua Portuguesa
Professora Walterlin F. Kotarski
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

Texto baseado no anime One Piece.