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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O que exige a modernidade?

A crônica de Luís Fernando Veríssimo, Exigências da vida moderna, critica o excesso de tarefas e a falta de tempo que aflige a maioria das pessoas no conturbado cotidiano atual. Penso, querido leitor, que com a chegada da modernidade o ser humano robotizou-se e afastou-se de sua essência. A vontade de conquistar status social e conforto fez com que ele mergulhasse no trabalho, cada vez mais trabalho e vontade de ter mais dinheiro. A ganância está sufocando a humanidade. Parece que os dias estão ficando cada vez mais curtos e as agendas cada vez mais lotadas. O corre-corre está em toda parte, parece uma epidemia.
Grande parte das pessoas já não tem tempo para a cultura e para o lazer. Eu pergunto a você, leitor ou leitora, qual foi a última vez que você foi ao teatro, ao cinema ou a um clube com sua família? Qual foi a última vez que você se divertiu, brincou, riu e esqueceu a corrida frenética dos ponteiros do relógio? No meu caso, foi há muito tempo, quando a minha mãe ainda não cursava a faculdade, nem participava de cursos, nem trabalhava fora de casa. O mesmo acontece com o meu pai, que passa mais tempo no trabalho do que em casa.
Luís Fernando Veríssimo trata da falta de tempo para cumprir tantos compromissos com bastante humor e inteligência. Entre linhas, ele nos faz refletir. Estamos usando bem o nosso tempo? Estamos nos escravizando? Estamos invertendo a ordem das prioridades em nossa vida? Os presentes substituem o convívio com os pais? Os relacionamentos virtuais, pelas redes sociais, realmente substituem o convívio pessoal? Quanto tempo dedicamos ao computador e à televisão? Esses objetos são trocados pela conversa em família?
Ao ouvir a crônica de Luís Fernando, percebi que é bom pensar duas, três vezes antes de pedir algo aos meus pais. Na ânsia de satisfazerem os meus desejos, eles certamente mergulharão ainda mais no mundo do trabalho em busca de dinheiro e nos privaremos do que é mais importante para todos nós: o convívio familiar, a troca de afeto, o bem-estar espiritual e o direito ao lazer e ao descanso. Afinal, o amor é insubstituível. É preciso reservar um tempo para amar e para curtir a plenitude da vida que, infelizmente, passa muito depressa.

Aluna: Maria Eduarda Gomes
8.ª série I – 12 de novembro de 2013 – Crônica reescrita.
Extrapolação da crônica “Exigências da vida moderna”, de Luís Fernando Veríssimo.

Vida moderna

A crônica “Exigências da vida moderna”, de Luís Fernando Veríssimo trata da falta de tempo para cumprir tantas exigências e compromissos impostos pela correria cotidiana. Será que a vida é só cumprir horários, realizar tarefas, ganhar dinheiro e acumular bens materiais?
Quanto mais dinheiro as pessoas ganham, mais elas querem. Tornam-se escravas do trabalho, do dinheiro e de compromissos infindáveis. Vivem atônitas e só pensam em terminar os afazeres.
No círculo vicioso da rotina diária, milhares de pessoas nem se lembram qual foi a última vez que saíram com a família ou com os amigos para momentos de descanso ou de lazer. Tais pessoas não se permitem relaxar nem pensar em si mesmas. Vivem como formigas correndo de um lado para outro sem tempo para nada. A essas pessoas eu digo: “Cuidado! Existem outras coisas importantes sendo deixadas de lado. Por exemplo, há quanto tempo vocês não conversam com seus filhos? Vocês sabem o que os seus filhos fazem durante o dia e com quem eles têm amizade? Como está a vida escolar deles?”
Todos temos que trabalhar, é lógico. Isto faz parte da nossa sobrevivência. No entanto, é fundamental partilharmos um tempo com as pessoas que amamos. É necessário construirmos laços de amizade e termos momentos de descanso e de lazer. A vida passa depressa, portanto, é necessário administrar o tempo com equilíbrio e sabedoria. Caso contrário, a morte nos surpreende sem que percebamos o gosto, a beleza e a essência da vida.

Aluno: Giovane Schreiner
8.ª série I – 12 de novembro de 2013 – Crônica reescrita.
Extrapolação da crônica “Exigências da vida moderna”, de Luís Fernando Veríssimo.

Às vezes, é preciso desconectar-se...


Caro leitor, chega! Eu não suporto mais ouvir as mesmas coisas todos os dias. Conversinhas sobre hábitos saudáveis, educação alimentar, dietas e quadros de fofocas em programas de televisão. Parece que todo mundo quer mandar na vida da gente. Não coma isso! Não beba aquilo! Compre isto! Experimente aquilo! Afinal, quem é a mídia para comandar a vida alheia? Por acaso ela tem a pretensão de substituir o nosso cérebro?
Se não tomarmos cuidado, passamos a ser comandados por controle remoto. São tantos modismos, tantas regras, tantas seduções e falsas promessas... Tanta correria e compromissos... Se entrarmos na ciranda das exigências da vida moderna, não nos sobra tempo para nada. É preciso que nos libertemos das pressões impostas pela sociedade capitalista de consumo e pelo ritmo frenético da internet e da tecnologia. É bom tomarmos as rédeas de nossa vida, fazermos as nossas próprias escolhas e estabelecermos as nossas prioridades. Aprender a administrar bem o nosso tempo é fundamental. Devemos ter em mente que o dia só tem vinte e quatro horas e que não somos robôs programados para produção em série.
Acima de tudo, somos humanos. Além de alimentar bem o nosso corpo, precisamos também nutrir o espírito e a mente. É necessário darmos mais atenção aos nossos vínculos reais, à nossa família, aos nossos amigos. A boa saúde não está relacionada apenas à boa forma física, mas também à autoestima, à autoaceitação e à alegria de viver. Como é bom rir, curtir a natureza, admirar um jardim florido e cumprimentar com um sorriso as pessoas que encontramos em nossas jornadas.
Aproveitar a vida não é apenas viver em função do relógio e de árduas obrigações. É importantíssimo reservar um tempo para nós mesmos. Um tempo para viajar, para ler, para observar a lua e as estrelas, para fazer uma caminhada, enfim, para fazermos algo que realmente gostamos. O amor, o apoio e o respeito dentro da família são fatores fundamentais para o equilíbrio e para a qualidade de vida de cada um. Lembremos sempre que o caminho da felicidade pode apresentar vários obstáculos, mas não permitamos jamais que as exigências da vida moderna destruam esse caminho e anulem a nossa vida. Sejamos mais felizes. É fácil. Basta desconectarmos alguns plugues e seguirmos mais os anseios de nossa alma.

Aluna: Daniele Aparecida Strucks
8.ª série I – 12 de novembro de 2013 – Crônica reescrita.
Extrapolação da crônica “Exigências da vida moderna”, de Luís Fernando Veríssimo.