Pesquisar este blog

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Lixo boiando


A enchente destrói
E aterroriza os moradores,
Que sofrem com a perda
De seus bens materiais.

Não jogue lixo nas ruas,
Pois ele entope os bueiros,
Aumenta a extensão do alagado
E deixa tudo contaminado.

Quanto lixo boiando na enchente,
Quanto plástico, quanta imundície.
Quando a água escoa,
Fica o barro, o mau cheiro e entulhos.

A enchente é natural,
Pouco há que se fazer,
Mas o lixo por aí jogado
Deve ser sempre evitado.

Faça o descarte correto,
Fique atento ao próprio sofrimento.
Tire a sujeira do ambiente
E será mais fácil faxinar após a enchente.


Aluna: Amanda Caroline Feyh
6.º ano II – Língua Portuguesa
30 de junho de 2014.

sábado, 28 de junho de 2014

Enchente


A água chegou de repente
E tomou conta da casa de muita gente.
A enchente deixou tudo triste,
Infelizmente a calamidade existe.

Pessoas perderam seus móveis,
Saíram de casa sem nada poder levar,
Mas graças ao bom coração do povo,
Há sempre alguém disposto a ajudar.

Casas no alagado,
Estradas e pontes submersas,
Pessoas de fora que nos visitavam
Aqui mais um pouco tiveram que ficar.

Até eu saí de casa,
Fui passar o fim de semana com titia.
No domingo, não pude voltar,
O caminho interditado não me deixou passar.

Para meus pais liguei,
Mas nada eles puderam fazer.
Então, fiquei aborrecida com o mau tempo.
Caramba! Por que não para de chover?

Enchente de 2014,
Chegou de repente,
Deu prejuízo a muita gente,
A prevenção é importante e urgente.


Aluna: Silmara de Lima Alonço
8.º ano II – Língua Portuguesa
27 de junho de 2014.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A Copa


O Brasil é a sede da Copa,
Anfitrião das Seleções.
Cada jogo, um espetáculo,
Que faz verter emoções.

Um título é desejado,
Com muito esforço é disputado.
A Seleção exige talento,
O time luta por todo o tempo.

Grandes torcidas,
Enfeites nas avenidas,
Vibração a cada gol,
O Brasil é palco de um grande show.

Festa e mais festa nesta nação,
Brasileiro e turista é interação.
E o vencedor desta Copa, quem será?
Dia 13 de julho o revelará.


Aluno: Marcos Maurer Ludwig
8.º ano II – Língua Portuguesa
26 de junho de 2014.

Enchente


A enchente chegou e fez estrago,
Chegou e fez desabrigados,
E muitos ficaram isolados,
Houve dezenas de necessitados.

Lá vem mais uma chuvinha
Para assustar a gente ribeirinha.
Mas pensemos na parte boa,
A Presidente não nos visitou à toa.

Nestas horas de calamidade,
Contamos com os amigos
Porque precisamos de ajuda,
De alguém que nos dê abrigo.

Aos que nos são solidários,
Dirigimos o nosso “obrigado”.
É sempre bom contar
Com alguém ao nosso lado.

Obrigado a você que doou,
Obrigado a você que acolheu,
Obrigado a você, voluntário,
Obrigado à Defesa Civil.

Obrigado!


Aluno: Thiago Olbertz
8.º ano II – Língua Portuguesa
26 de junho de 2014.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Metáforas da Copa-3


A Copa é a disputa,
O estádio é o palco,
O jogo é o show,
O jogador é o guerreiro,
O torcedor é a paixão.
Aluno: Thiago Olbertz – 8.º ano II – Lingua Portuguesa

“A Copa do Mundo é o futebol em festa.”
“A torcida é a motivação do jogo.”
“O Hexa é a nossa próxima conquista.”
“O Brasil é o coração da Copa.”
Aluno: Marcos Maurer Ludwig – 8.º ano II – Lingua Portuguesa

“O estádio é uma explosão de emoção.”
Aluna: Fabiana Aparecida L. Zasnieski – 8.º ano II – Lingua Portuguesa

“O estádio é o palco da vitória e a emboscada da derrota.”
Aluna: Elis Marina G. Miranda – 8.º ano II – Lingua Portuguesa

Metáforas da Copa-2


“A Seleção é a alma do Brasil.”
“Os jogadores são as feras do time.”
“A torcida é a energia dos craques.”
“O hino é uma explosão de lágrimas.”
“O gol é uma bomba na rede.”
“O goleiro é um homem-elástico.”
“O gramado é o tapete dos talentos.”
“O grito de ‘Goool’ é a euforia do povo.”
“O futebol é o tesouro dos craques.”

Aluna: Vanessa Gabriele dos Santos - 8.º ano I – Língua Portuguesa

“O futebol é o espetáculo do Brasil.”
“A torcida é a energia do time.”
“O futebol é a paixão da torcida.”

Aluno: Carlos Winter – 8.º ano II – Lingua Portuguesa

“O futebol é o espelho do Brasil.”

Aluna: Cíntia Fragoso – 8.º ano II – Lingua Portuguesa

“O Brasil é o encanto do povo e a Copa é o sonho dos torcedores.”
Aluna: Silmara – 8.º ano II – Lingua Portuguesa

Metáforas da Copa-1



“A Copa é um benefício aos vendedores e à economia brasileira.”
“A Copa é um incentivo à Arte e à Música Brasileira.”
Aluno: Robert Duwe – 8.º ano I – Língua Portuguesa

“A vitória é o caminho para o título: HEXA CAMPEÃO.”
“O jogo limpo é a chave do sucesso.”
Aluno: Luis Rodrigo Moser – 8.º ano I – Língua Portuguesa

“O futebol é a marca do Brasil.”
Aluna: Andressa T. Grossl - 8.º ano I – Língua Portuguesa

“O drible é a alegria do povo.”
Aluno: João Vítor G. Orlandi - 8.º ano I – Língua Portuguesa

“A torcida é um leão que faz vibrar a nação.”
“A Copa é o sonho das estrelas do futebol.”
Aluno: Rafael M. Feyh - 8.º ano I – Língua Portuguesa

“A Copa do Mundo é a disputa entre nações.”
“A Seleção é um conjunto de talentos.”
Aluno: Alex M. Dalpra - 8.º ano I – Língua Portuguesa

“A Holanda é uma máquina laranja.”
Aluno: Gerson Mateus Gulicz - 8.º ano I – Língua Portuguesa

Mudança


Eu tinha onze anos de idade, estava na quinta série, quando, pela primeira vez, mudei de escola e de cidade. Fui para Guaratuba. Por ser uma criança, essa mudança foi um pouco complicada para mim. Tive que me separar temporariamente do meu pai, do meu irmão, dos amigos que cultivei desde o Jardim de Infância. Eu estudara no Núcleo Hermínio Milis desde o meu primeiro dia de aula. Era a minha única e preferida escola, eu não conseguia me imaginar estudando em outro lugar. Eu me imaginava como um peixe fora da água, perdida, sem amigos.
Com o passar do tempo, descobri que lá em Guaratuba também havia coisas boas. Conheci novas pessoas, novos lugares, praia... Lá, a minha melhor amiga se chamava Laura. Eu frequentava e casa dela e ela frequentava a minha. A casa de Laura ficava à beira mar e a minha casa ficava a duas quadras da praia.
A escola era muito boa, ensinava inglês desde o Jardim de Infância e várias outras coisas boas. Nunca esqueço que uma vez, na aula de Educação física, a minha turma foi à praia para brincadeiras educativas. Não pudemos entrar na água, mas mesmo assim foi muito divertido o passeio.
Dois meses depois da mudança, quando eu já estava me enturmando com novas amizades e me adaptando com a nova escola, voltei para Porto União e para a minha primeira e querida escola Hermínio Milis. Aqui, fui bem recebida, matei a saudade das amigas. No fundo do meu coração sinto falta da minha amiga Laura e dos passeios pela praia, que eu adoro. Com essa experiência aprendi que é sempre possível se adaptar a novas situações e que em todos os lugares existem coisas boas e coisas ruins. A mudança possibilita novas aprendizagens e oportunidades à nossa vida.

Aluna: Isabella Ruda dos Santos
7.º ano I – 23 de junho de 2014.
Texto de memórias – Língua Portuguesa

Meu avô


Meu avô e eu éramos muito amigos. Todos os meses eu e meus pais íamos à casa dele, que ficava no interior. Lá nós brincávamos, jogávamos bola, assávamos carne, enfim, fazíamos tudo o que uma família faz quando passeia e se diverte na casa de parentes.
Quando eu voltava para casa, ficava triste por saber que veria o meu avô só no mês seguinte.
Num certo dia chuvoso, ainda na época do telefone fixo, o telefone tocou e minha mãe, apressada, correu atender. Um silêncio total tomou conta da casa. Só mamãe ouvia a voz no telefone. Eu imaginava o que ela estaria ouvindo.
__ Alô! Oi! Olha, seu pai... Bom, ele está passando muito mal. Eu acho melhor vocês virem para cá.
 E lá se foram papai e mamãe. Eu e meu irmão ficamos em casa. Lembro-me de que mamãe saiu dizendo:
__ Comportem-se meninos. Em duas horas estaremos de volta!
Inocência de criança é capaz de acreditar em tudo. Passarem-se 3h45min e meus pais voltaram trazendo com eles o meu avô, que estava triste, passando mal, mas vivo.
Alguns meses se passaram, meu avô convalesceu, voltou a ser aquele velho cheio de energia e bricalhão que eu tanto gostava. Parece ser um final feliz até agora, mas... Numa noite de setembro, também chuvosa por ironia do destino, nenhum de nós conseguia pregar os olhos. Em seu leito, meu avô doente, sem esperança, sofria. Chamaram o médico, mas de nada adiantou. Quando ele chegou, o meu avô já estava morto.  
Lembro-me de suas últimas palavras dirigidas a mim como se fosse hoje:
__ Meu filho, não abandone os estudos. Somente eles poderão garantir o seu futuro e o da sua família.
Apesar de moribundo, ainda mantinha o senso de humor:
__ Tomara que o Brasil ganhe a Copa do Mundo na África!
Ah! Como eu queria que o vovô estivesse vivo para ver comigo todos os jogos da Copa de 2014, aqui no Brasil. Tenho certeza de que nos divertiríamos muito. Ele era bem-humorado, crítico e brincalhão. Acima de tudo, um grande companheiro que marcou a minha infância. Deixou boas lembranças, que estarão sempre no meu coração.            

Aluno: Leandro Tichewiski
7.º ano I – 23 de junho de 2014.
Texto de memórias – Língua Portuguesa

Memórias


Tudo começou em junho de 2012. Meu avô Aluísio começou a ter sérios problemas de pulmão, coração e leucemia. Ah! Tudo o que você possa imaginar de ruim.
Passou junho, passou julho e ele ficava a maior parte do tempo internado. Vovô voltou para casa no dia 23 de agosto. A partir daí, ficou acamado. No dia 27 de agosto, eu e meu irmão resolvemos levá-lo para dar uma volta em nosso sítio, de cadeira de rodas. Ficamos surpresos quando o nosso cachorrinho pulou nele querendo brincar. Em seguida, percebemos que todos os bichinos olhavam alegres para o vovô. Parece que eles estavam pressentindo que aquele seria o seu último passeio pelo sítio que ele tanto gostava.
No dia seguinte, vovô acordou cedo, parecia feliz e pediu que o meu pai fosse comprar refrigerante. Infelizmente, papai só trouxe o refrigerante à tarde. Ofereceu ao vovô num copinho de canudo, pois ele não controlava mais os movimentos do seu corpo. Vovô chacoalhou a cabeça negativamente, disse que a vontade tinha passado, não queria mais.
Horas mais tarte, eu estava no quarto com vovô, alguém me chamou no portão e eu fui atender. Quando eu voltei, ele estava quase caindo da cama. Eu o coloquei no lugar novamente.  Um pouco mais tarde, cerca de vinte horas, vovó estava cuidando dele e aí o inesperado aconteceu. Vovó gritou desesperada:
__ Érica, o opa parou de respirar!
Aí foi um caos. A minha família entrou em choque. Choramos muito. Quando a funerária chegou, eu não queria deixar que levassem o corpo do vovô, mas tive que me conter e eles o levaram.
Até hoje eu tenho guardado o folhetinho de homenagem que foi confeccionado para o funeral do meu amado opa. Nele está escrito:

“A flor que depositais sobre o meu túmulo murcha. A lágrima que derramais com minha lembrança se evapora. Porém, a oração que por mim elevais a Deus penetra o céu e se coverte em abundantes graças.”
Aluísio José Hoffer
*14/mar./1934
+28/ago./2012

Aluna: Érica Luiza Hoffer
7.º ano I – 23 de junho de 2014.
Texto de memórias – Língua Portuguesa

O dia mais marcante da minha vida


Eu tinha apenas quatro anos de idade quando meu pai se acidentou ao pular um barranco na beira de um rio. Ele fraturou a quarta vértebra da coluna e foi a Curitiba fazer uma cirurgia de emergência, na qual foram implantados pinos em sua coluna.
 Segundo os médiocs, esses pinos deveriam ser removidos dois anos depois. Porém, oito anos se passaram e meu pai, Gilmar Ferreira de Mello, não retirou os tais pinos.  Um desses pinos quebrou e machucou a sua medula.
Novamente papai foi operado em Canoinhas pelo doutor Andrei Leite. Uma cirurgia de risco, na qual ele poderia morrer ou ficar vegetando numa cama ou cadeira de rodas. Mas, graças a Deus, deu tudo certo. Quando o médico informou que estava tudo bem, foi um alívio para mamãe e para mim. Lembro-me de que nós duas ficamos muito emocionadas, chegamos até a chorar de alegria. Foi um momento extremamente marcante em minha vida. O medo de perder o meu pai foi enorme. Espero nunca mais passar por uma situação como esta.

Aluna: Bruna Ferreira de Mello
7.º ano I – 23 de junho de 2014.
Texto de memórias – Língua Portuguesa

domingo, 22 de junho de 2014

Outra vez


O sol se foi e o céu acinzentou,
E a chuva veio mansa e contínua,
E tornou-se forte, e insolente, e arrasadora,
E cobriu as ruas, e sufocou bueiros,
E formou torrentes, e invadiu as casas...

E continuou a chuva,
E encostas deslizaram,
E houve barreiras, e abriram-se crateras,
E pontes ruíram, e asfaltos racharam,
E as aulas paralisaram.

E os rios transbordaram,
E as casas sumiram,
E dezenas de ilhas surgiram.
E faltou luz, e faltou água, e faltou acesso,
E o caos se instalou.

E o povo assustado ficou flagelado.
E o barco demora, e o caminhão que não vem?
Há muito tumulto, é só vai-e-vem,
A água subindo piedade não tem.
Pra onde eu vou? Vou ficar com quem?

A Defesa Civil começa ajudar,
Mas há muita gente, é preciso esperar.
Depressa, a Prefeitura deve agir e pensar,
O tempo voa, o socorro tarda a chegar
E a água implacável destrói mais um lar.

O estrago é grande e assusta os prefeitos,
É preciso recursos senão não tem jeito.
O governador promete respaldo,
E à Presidente vão pedir mais algo,
O povo se engaja e brota a solidariedade.

Promessas são feitas, planos traçados,
Cestas básicas, roupas, abrigos, burburinho,
E o sonho de deixar de ser ribeirinho.
Reconstruções, faxinas, trabalho, coragem,
Queixas, prejuízos, tropeços e recomeços,

Junho de enchente,
Junho de desabrigo,
Junho de Copa do Mundo,
De visita de Dilma, a Presidente,
Quanta emoção perpassa o coração da gente.

Outra vez...

 Walterlin Forostecky Kotarski
17 de junho de 2014.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Maus presságios


Esta noite, eu tive um sonho,
Que anunciava maus presságios.
Uma voz dizia coisas
Que assustavam velhos sábios.

A floresta vai se extinguir,
A Terra vai ressecar,
A vida vai definhar
Até o mundo acabar.

Reze, cante, louve a Deus.
Sem Deus, você morrerá!

Chega de violência,
Chega de discriminação!

Cuide do que você tem,
Sua família é a melhor lembrança
Que você terá.

Então, a voz se calou...
E uma angústia de mim se apossou...
Trêmula, enfim, acordei.
Desta vez, do apocalipse, eu me livrei.


Aluna: Rafaela Evandra Wiatek
6.º ano I – 05 de junho de 2014.
Produção espontânea.