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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Chega de balas perdidas


Humanização não é apenas
Uma palavra com cinco sílabas.
É o som que expressa o sentido de
Convivência, compreensão e acolhimento.

Humanização é uma palavra
Que toca o coração
E que lembra harmonia, compaixão,
Tolerância, auxílio e justiça.

As três palavras que eu adoro
E que estão embutidas
Na humanização são:
Paz, respeito e colaboração!

Meu afeto pelas pessoas é bom,
Minha solidariedade é ótima
E a convivência é o meu ponto alto.

Termino meu poema
Com uma boa ação.
Apelo a todo mundo:
__ Humanize-se, saia desse poço sem fundo!

A vida é tão boa!
Chega de balas perdidas
E almas feridas.


Aluno: David Michael Niedzielski
8.º ano II – 01 de dezembro de 2015.
Tema: Humanização – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

domingo, 29 de novembro de 2015

Melhorando o mundo


É preciso percebermos
O que podemos mudar
Para o nosso mundo transformar.

Não espere um mundo melhor,
Construa, modifique, gere a paz.
Um mundo melhor depende
De mim, de você, de todos nós!

Acordemos pela manhã
Com uma meta no coração:
Sermos melhores a cada dia.
Eis nossa grande missão!

Mostremos que somos diferentes,
Que podemos praticar o bem,
Que a gentileza é possível
E que o sorriso existe também!

Façamos o bem
Sem perguntarmos a quem.
Semeando boa ação, colheremos o perdão.
Menos cicatrizes e mais paz entre irmãos!

Aluna: Sarah Tomal
8.º ano I – 26 de novembro de 2015.
Tema: Humanização – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

Humanos humanizados


Todo ser humano é bom
E cheio de amor,
Mas quando nos desumanizamos
Causamos muita dor
E a todos magoamos.

Todos sofremos violência
E sentimos muita dor!
Tudo isto deve-se à incompetência
De compartilharmos nosso amor.

Quando nos humanizamos
Atraímos boas energias e boas ações.
Temos que ter cuidado
Ou só partiremos corações.

Onde formos humanizados,
Com certeza, a paz ali estará.
Todos nos amaremos
E o sofrimento dali sairá.

Demonstrando gentileza e acolhimento,
Nossos amigos também serão legais.
O sofrimento e a dor entre nós
Não existirão mais.


Aluno: Alexandre João Pylepke
7.º ano I – 26 de novembro de 2015.
Tema: Humanização – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis


Ensinando a ser humano


Ensinar uma pessoa a ser humana
Não é apenas ensinar
A falar, a andar, a comer e a correr...

Ensinar a ser mais humano
É ensinar a amar, a respeitar,
A ajudar os seus companheiros de vida.

É tentar ajudar os colegas
A se comportarem melhor em sala de aula.
Assim, eles também se tornarão melhores
Fora dela.

Aprender a ser mais humano
É cuidar bem de si e de suas atitudes.
É jogar o lixo no lixo,
É cuidar bem da água e dos animais,
É conviver bem com as pessoas,
É viver melhor.

Aluno: Eric Jonathan Manrich
7.º ano I – 26 de novembro de 2015.
Tema: Humanização – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

O que significa ser mais humano?


Mais humano é aquele que,
apesar das diferenças,
apoia o próximo, ajudando-o
e fortalecendo-o em todas as horas.

O mais humano é menos egoísta,
e tendo muito ou pouco
é capaz de praticar a empatia,
de abraçar e consolar
alguém que precisa e está ao  seu lado.

Ser mais humano é ser alegre, divertido e sensível
mantendo certos limites,
controlando seus atos
para não gerar consequências nefastas.

Temos diferenças superficiais,
porém nossos corações
precisam ser mais sensíveis
ao que acontece ao nosso redor.

Ser mais humano é cuidar bem de si
e também dos outros.
É evitar a violência e a grosseria
e praticar mais a gentileza e a boa educação.

Ser mais humano
é ter apreço pela qualidade de vida,
é gostar de viver bem e em paz,
é ser mais feliz!


Aluna: Amanda Caroline Feÿh
7.º ano I – 26 de novembro de 2015.
Tema: Humanização – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

Mais cuidado conosco


Devemos pensar mais em nós!
Estamos maltratando a vida,
Descuidando de nossa saúde,
Aceitando a violência como algo natural,
Enquanto a Terra se degrada a olhos vistos.

Viciamos em Internet
E nos esquecemos de nossos deveres,
De nossa vida
E nem lembramos de ajudar o próximo.

Precisamos aprender a estarmos
Sempre bem conosco e com os outros,
Amando, respeitando, sendo solidários.

É preciso despertar em nós
O jeito educado de ser,
A bondade
E o exercício da boa cidadania.


Resumindo:
É necessário tirarmos o prefixo des- 
Da palavra HUMANIZAÇÃO!


Aluno: Pedro Henrique Gonçalves Correia
7.º ano I – 26 de novembro de 2015.
Tema: Humanização – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

Melhorar o mundo começa por nós


Muita gente coloca a culpa somente nos outros.
São sempre os outros que erram, nunca nós.
Para melhorar o mundo é preciso primeiro rever nossos atos.
Temos que estar sempre em processo de melhoria, sempre nos analisando...
Precisamos ajudar aos necessitados,
Nunca praticar o bullying
E jamais sermos racistas.

Para melhorar o mundo precisamos ser solidários sempre que houver problemas.
Na escola, sempre compartilharmos sabedoria e inteligência com aqueles que têm mais dificuldades que nós.

Urgente mesmo é coibir o roubo, a corrupção a e violência.
Tudo isto não deveria existir, pois a vontade de Deus não é ver todo este sofrimento.

Compete a cada um de nós rever diariamente os nossos atos.
Precisamos nos humanizar para que a Terra sobreviva e seja um bom lugar para que haja vida em abundância para todos os seres vivos.

Aluno: Felipe Joel Tonkio
7.º ano I – 26 de novembro de 2015.
Tema: Humanização – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Qual é o seu real valor?


Me peguei pensando...
Hoje em dia, as pessoas
Não têm mais amor no coração.
Não têm sequer sentimentos,
Não têm compaixão!

Todos os dias vejo na televisão
Homicídios, suicídios, assaltos, drogados...
Vejo empregado matando patrão,
Filho matando pai,
Corrupção no governo,
O mundo de cabeça para baixo,
Uma loucura total.

Vejo sangue na rua
Como se fosse tinta.
Balas como se fossem prêmios ou troféus!

Dizem que tudo é por causa
Do mundo virtual.
Mas, na real, ninguém tem
Consciência do seu verdadeiro valor!

Se você é um dos que não pensam
Ou não têm sentimento,
Desculpe, meu amigo,
Você tem um coração de “plástico”!
Qual é a sua verdadeira
Razão para viver neste mundo sem chão?

Este poema é só para alertar.
Reze mais pelo seu próximo,
Pois ele é igual a você.
Mas, se você não compreende isso,
Desculpe, de que adianta ter uma mente
Se dentro dela não exista nada?

Seja cada dia mais solidário,
Conviva bem com quem está ao seu lado,
Seja sempre bom,
Seja educado!
Aí, sim, posso dizer com orgulho:
Você é humano e verdadeiro irmão!

Só assim, você terá conteúdo,
Amor no coração
E conhecerá o verdadeiro valor da
HUMANIZAÇÃO.


Aluno: Davi Leodoro
8.º ano I – 25 de novembro de 2015.
Tema: Humanização – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

Repensando ações


A humanização é essencial
Ao nosso coração
Para aprendermos a lição
E concedermos o perdão.

Humanos mais humanizados,
É isso que o mundo precisa
Para tornar-se melhor,
Para sarar as feridas.

Mais educação e cortesia,
Solidariedade e empatia.
Mais bondade e responsabilidade
Para conquistarmos a felicidade.

Enfim,
Precisamos ser assim: gente!
Para vivenciarmos um futuro promissor
Cheio de paz e de amor!


Aluno: Bruno Felipe de Lima Alonço
7.º ano I – 25 de novembro de 2015.
Tema: Humanização – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

Mundo melhor


Para sermos mais humanos,
Precisamos amar e respeitar
O nosso próximo.
Isto parece tão antigo,
Mas se tornou uma necessidade
U r g e n te!


Ser mais humano
É respeitar o negro,
Amar o pardo,
Acolher o idoso,
Ser solidário
Às necessidades especiais
Do outro ao nosso lado.


Ser humano não é apenas
Respirar e sobreviver.
É amar o próximo
E respeitar sua cultura e religião,
É ser amigo.


Ser humano é ser sensível
À dor do outro.
Ser humano é cuidar bem da natureza,
É reciclar o lixo,
É poupar água.


Ser humano é respeitar o trabalho dos outros,
É não atrapalhar nem perturbar a ordem.
Ser humano é aprender,
É evitar a repetição dos mesmos erros.
Ser humano é ter consciência
De que é um ente muito suscetível
A provocar desequilíbrios
Na Terra.


Aluna: Andréia Cristina Moser
7.º ano I – 25 de novembro de 2015.
Tema: Humanização – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

Ser humano


Ser humano é ter educação,
Ser honesto,
Sentir amor e compaixão
E ser feliz entre amigos.

Ser amigo é acolher e cooperar,
Ter diferentes convivências.
O certo é amar,
Ter um par.
Dizem que isso é evidência!

Precisamos exercitar
 A sensibilidade e a gentileza
Em nosso cotidiano.
Depende de nós
Tirar das manchetes a violência
E o sofrimento insano.

Ser humano é amar,
Ser humano é acolher,
Ser humano é cuidar,
Ser humano é dar atenção,
Ser humano é conviver bem,
Ser humano é preservar a paz.


Aluno: Gian Lucas Poerner
7.º ano I – 25 de novembro de 2015.
Tema: Humanização – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

Humanizar-se


Humanizar-se é colocar-se no lugar do outro,
É sentir o que o outro sente,
É respeitar e ser respeitado,
É cuidar do outro que sente dor.
Humanizar-se é cuidar de si mesmo,
É ter autoestima,
É tirar férias e não se escravizar.

Humanizar-se é não praticar o bullying,
É sentir afeto, respeito e compaixão.
É não ser racista e sim amoroso,
É ser educado
E conviver bem com as pessoas.

Humanizar-se é ser gentil e confiável,
É ser bom exemplo para os outros,
É tornar agradável e acolhedor
O ambiente onde estamos.
Humanizar-se é tornar o mundo melhor,
É promover a paz e o entendimento,
É ser favorável ao bem de todos.


Aluno: Mauro Daniel de Lima Alonço
7.º ano I – 25 de novembro de 2015.
Tema: Humanização – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis

domingo, 18 de outubro de 2015

Isolamento virtual

Ler tornou-se uma coisa muito rara nos dias de hoje. A tecnologia fez com que as pessoas esquecessem o mundo real e passassem a viver no mundo tecnológico, que está ligado aos seus computadores e smartphones. Um mundo em que não existem outras pessoas, somente nós mesmos e nossos computadores.
E a leitura onde ficou? Existem pessoas que ainda leem? Raramente, mas há algumas pessoas que aproveitam toda essa tecnologia moderna para ler e se informar sobre algum livro ou outros temas interessantes. A conclusão é que muitas pessoas não se interessam por outra coisa que não seja a internet. As pessoas não têm vontade ou têm até mesmo preguiça de abrir um livro e descobrir o que está escrito em cada página porque acham uma chatice, mesmo sem saber do que se trata. Um livro é algo muito importante, que pode ser considerado um tesouro na mão de quem sabe valorizá-lo.
É bom registrar que os livros eletrônicos, conhecidos como e-books, são mais baratos, ocupam menos espaço em nossa casa, não acumulam ácaros e podem ser armazenados em leitores de livros digitais, chamados e-Reader, que cabem em qualquer bolso ou bolsa. Quero dizer que os jovens também podem carregar uma biblioteca portátil consigo, assim como carregam um celular. Por que será que não o fazem? Quase não se ouve adolescentes falando sobre e-books, Leitor Kindle, Leitor Kobo e outros. Por falar nisso, você conhece esses produtos? Pois é, eles estão aí, disponíveis no mercado para facilitar a leitura e livrá-lo do livro impresso. Que tal fazer uma pesquisa para descobrir um pouco mais sobre a facilidade da leitura digital?

Aluna: Larissa Andressa dos Santos Maia
Crônica reescrita – 18 de outubro de 2015.
7.º ano I - Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis.



e-book ('ibʊk): 1. Livro em suporte eletrônico, especial para distribuição via internet, concebido originalmente ou vertido para esse tipo de mídia. 2. Dispositivo portátil, próprio para recepção, armazenamento e visualização de livros transmitidos por telemática ou por outros meios informáticos, como disquete e CD-ROM.




Boa colheita

Há uns dois anos eu odiava a leitura, não queria nem saber dela. Eu achava que era pura perda de tempo. Com isso, acabei baixando minhas notas em praticamente todas as matérias escolares, sem contar os inúmeros erros ortográficos que eu cometia cada vez que escrevia.
As notas insatisfatórias no boletim fizeram com que meus pais tomassem uma atitude mais rígida. Começaram a cobrar e a exercitar a leitura comigo em casa. Dessa forma, eu tinha que ler um livro em determinado tempo para poder escolher alguma coisa que eu gosto de fazer nos finais de semana, tais como: sair com as amigas, ir ao cinema, balada, entre outras. Mas isso só aconteceria quando eu terminasse de ler o livro.
No começo, achei muito chato. Ficava até mal humorada, pois os livros não eram muito pequenos. Com o passar dos dias, comecei a perceber que a leitura estava enriquecendo o meu vocabulário. Os meus textos foram melhorando e já levava menos tempo para escrevê-los. O tempo foi passando e as minhas notas melhoraram em quase todas as disciplinas. Ah! Lembram daquele probleminha de ortografia? Então, também melhorei nisso. Claro que alguns erros ainda existem, mas já diminuíram bastante.
Nesse momento, enquanto eu escrevia, a professora parou perto da minha carteira, leu o que eu escrevi e perguntou:
─ Isso é verdade mesmo, Bianca?
─ É sim! ─ respondi. Em seguida, ela sorriu e disse:
─ Seu Sílvio é “ponta-firme” como diria o personagem Grego da novela Paraisópolis.
Eu sorri também e continuei escrevendo.
Outra prova viva de que a leitura e a produção de textos valem a pena é o meu amigo Marcelo. Ele tinha um problema quando escrevia seus textos: trocava a letra T pela letra D, e a letra V pela letra F. Eu e minha turma percebemos que o Marcelo passou a praticar sistematicamente a leitura e a produção de textos. A professora foi corrigindo e o Marcelo reescrevendo com dedicação. A professora corrigindo e o Marcelo reescrevendo com dedicação... Até que um dia desses a professora perguntou:
─ Marcelo, você já percebeu que não troca mais aquelas quatro letrinhas?
─ Percebi, professora. Só não sei desde que dia eu parei de trocá-las.
─ Qual foi o dia que você parou de trocar as letras, eu também não sei. Mas o importante é que você se dedicou e persistiu até superar a sua dificuldade. Que bom que esta sua vitória aconteceu aqui, no Ensino Fundamental. Você é um exemplo de dedicação e superação para toda a turma.
Somos testemunhas de que Marcelo sempre faz suas tarefas de produção de textos e, segundo ele mesmo afirma, a cada produção encontra mais facilidade. Por isso fica aí a dica:
 ─ Leitura e produção de texto não é chatice. É investimento no seu autodesenvolvimento. É coisa para quem quer algo a mais. Para quem se propõe a superar desafios. Vamos juntos em busca do sucesso?

Aluna: Bianca Aparecida Brugnago
Crônica reescrita – 18 de outubro de 2015.
8.º ano II - Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis.

domingo, 11 de outubro de 2015

Aula chata

Hoje em dia os jovens não querem saber de leitura. Agora, faço essa pergunta: Por quê?
Muitos de nós consumimos o nosso tempo jogando videogame, vendo programas de TV ou navegando na Internet. Todos somos capazes de ler um livro, porém não lemos. A questão é que nós, jovens, nas poucas vezes que lemos encontramos dificuldades para entender o que está escrito. Desistimos diante da primeira dificuldade, pois temos preguiça de pensar. Estamos habituados a receber tudo pronto, programado e rapidamente. Afinal, basta um clic!
Muitos adolescentes acham que a Internet vai levá-los para o futuro. De fato, pode até levar, se souberem usá-la a seu favor, para fazer pesquisas sérias e ler sobre temas que acrescentem conhecimentos e cultura, em vez de ficar só nas redes sociais sem um objetivo bem definido.
Vou citar um exemplo bastante comum no ambiente escolar.
Uma professora de Língua Portuguesa entra na sala, começa a distribuir livros para os alunos e diz:
─ Vamos lá crianças, nós temos muito para aprender!
Carla, uma das alunas, interrompe a professora e fala:
─ Nossa, professora, sua aula hoje está chata!
A professora, indignada, olha para Carla e pergunta:
─ Por quê?
A menina, sem pensar, responde:
─ Sua aula é de leitura e isso é chato!
A professora olha fixamente para a classe desmotivada e contra-argumenta:
Chato é ser alfabetizado e não ler. Chato é não ter vocabulário para bem expressar as próprias ideias. Chato é fechar a mente e ter preconceito contra algo que não conhece. Como pode alguém dizer que a aula de leitura é chata, se nem sequer leu ainda? Se não sabe do que se trata? Ademais, a leitura é indispensável à boa formação e ao desenvolvimento de todos os seres humanos. Nós, sem leitura, não somos quase nada, aprendemos muito pouco, crianças. Quando é que vocês vão finalmente compreender isso?
A aluna, arrependida do que falou, responde:
─ Mil desculpas, professora! Eu não sabia que a leitura é tão importante na vida da gente.
─ É importante, sim, Carla. Pode acreditar. Experimente a desenvolver o hábito de ler. Depois, venha conversar comigo ─ disse a professora.
A partir daquele dia, Carla e mais algumas colegas de turma começaram a ler e perceberam que as aulas de leitura não eram chatas e sim exigentes. Descobriram que a leitura exige atenção, disciplina, persistência, dedicação e hábito. Em poucas semanas, começaram a ampliar o vocabulário, a desenvolver agilidade de raciocínio, passaram a ter mais facilidade para se expressar por escrito e a desenvolver argumentos e justificativas para suas opiniões. A produção de textos ficava cada vez mais fácil e prazerosa.
Atualmente, quando Carla ouve algum colega reclamando que algo é chato, ela logo replica:
Chato é o argumento vazio de quem não é capaz de justificar o seu próprio ponto de vista, talvez justamente por falta de leitura.
Então, este textinho já diz tudo. Nós só vamos para frente se levarmos um pedacinho da leitura com a gente, pois é a exigente leitura que acrescenta valor ao ser humano ao formar o seu conhecimento e a sua cultura. Quem tem o hábito de ler torna-se um autodidata e isto, sem dúvida, é muito bom.

Aluna: Vitória Chaves Velasques
Crônica reescrita – 06 de outubro de 2015.
7.º ano I – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin

Núcleo Educacional Jornalista hermínio Milis.

O mestre desvalorizado

Professor: uma figura de autoridade, respeito e sabedoria. O mestre. Aquele ou aquela que ensina, que se preocupa com os seus alunos, uma figura quase paterna. Um profissional que merece o máximo de respeito. Merece pelo fato de ensinar, de mostrar o caminho do conhecimento. Merece respeito pelo seu saber, pelos anos que dedica ao estudo, sempre tentando descobrir a melhor forma de possibilitar uma boa formação aos seus alunos.
Mas, nos dias em que vivemos, o professor é o profissional que clama por socorro. Está desrespeitado pelos próprios alunos, pelo governo e pela sociedade. Muitas vezes os professores têm ido às ruas reivindicar melhores salários e o devido respeito. Muitas vezes protestam contra a violência nas escolas. A violência que já ceifou tantas vidas nas ruas, nas periferias metropolitanas, nos bares, agora chegou às escolas. Violência entre alunos. Violência de alunos contra professores. Quantos casos de mortes no âmbito escolar já foram manchetes de jornais. Existe ainda a violência verbal praticada por aqueles que pensam que podem ir na contramão do respeito e do bom senso, que acham que têm o direito de desrespeitar o professor. Pensam que estão certos, mas estão errados. Estão errados porque o professor não está praticando o mal ao tentar corrigir ou advertir uma má conduta. O mestre quer formar pessoas conscientes dos seus direitos e deveres, capazes de bem conduzir sua formação humana, profissional, política e social.
A violência tem inibido os professores. Os baixos salários têm desvalorizado e desestimulado a profissão. Com sorte, esses professores persistentes, idealistas e sonhadores que permanecem firmes na lida diária da rotina escolar formarão mulheres e homens que transformarão a realidade atual, resgatando o valor do mestre, do conhecimento, do respeito às leis e à ética. A nós, cidadãos de bem, resta esperar muito dos professores e depositar neles a esperança de transformar o destino do Brasil pela EDUCAÇÃO do seu povo.
Professores brasileiros, espero que não demore a chegar o tempo em que vocês voltem a vivenciar tudo o que eu escrevi no primeiro parágrafo desta crônica.

Aluno: Leandro Tichewiski
Crônica reescrita.
8.º no I – Ensino Fundamental – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A criança e o adolescente na atualidade

Hoje em dia as crianças só querem saber de jogos em computadores, celulares e redes sociais na internet. Praticamente não saem mais para brincar ao ar livre, só querem ficar em casa com seus tablets, computadores e celulares.
Já os adolescentes que pensam em seu futuro, usam a internet como um meio de auxílio em seus estudos. Aqueles que não pensam em nada, ficam esperando algo cair do céu. Não ajudam a limpar a casa, não vão bem nos estudos, só ficam conectados às redes sociais e joguinhos. Enfim, vivem num mundo virtual, fora da realidade.
Alguns adolescentes até que souberam o que era brincar de pega-pega, amarelinha, esconde-esconde, pular corda, etc. Porém, a maioria das crianças de hoje está muito presa aos eletrônicos.
Em minha opinião, os pais deveriam ser mais rígidos, determinar e limitar o tempo das atividades dos filhos. Deveriam, por exemplo, aumentar o tempo que os filhos devem dedicar ao estudo e à leitura. Reservar um momento do dia para um encontro familiar. Se pais e filhos dialogassem mais, certamente não haveria esta bagunça, esta falta de respeito, esses conflitos entre pais e filhos, tantas brigas nas ruas e nas escolas. As famílias precisam resgatar seus filhos para o mundo real, para a convivência com seres humanos. Precisam voltar a ensinar as crianças e os adolescentes a terem obrigações e a cumprirem os seus deveres em casa e na escola. Afinal, daqui a cinco ou seis anos seremos adultos e teremos que enfrentar os desafios e as dificuldades impostas pelo mundo real e precisamos nos preparar da melhor forma possível para isso. Será que a alienação na qual muitos adolescentes estão mergulhados não lhes deixará graves sequelas? Pense nisso, caro leitor.

Aluna: Jaqueline Silveira Ulinik
Crônica reescrita – 08 de outubro de 2015.
8.º ano I – Disciplina: Língua Portuguesa – Prof.a Walterlin
Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis.