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quinta-feira, 24 de março de 2011

Pobre João


Era uma vez um garoto de treze anos, que se chamava João, estudava na sétima série, brincava bastante e aprontava de vez em quando.

João gostava de bastantes doces como sobremesas. Adorava bolos e frutas, com exceção de manga, que ele odiava.

A família de João era composta por ele, sua mãe e um irmão, que se chamava Pedro, de dez anos. O pai os havia abandonado quando João tinha cinco anos de idade; fugira com outra mulher. O sustento da família ficava por conta da mãe, que trabalhava colhendo maçãs e ganhava seiscentos reais por mês. É claro que eles passavam por diversas dificuldades, pois o dinheiro mal dava para pagar as contas de luz, de água, o aluguel e a compra do supermercado.

Tão logo completou dezesseis anos, João foi trabalhar junto com a mãe. Algum tempo depois, Pedro também arranjou um trabalho e a família, enfim, pôde viver com um pouco mais de dignidade e conforto.

Aluno: Ismael Suski

8.ª série - Perfil de personagem

10/03/2011 – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin


As pescarias de Pedrinho



Pedrinho era um menino que gostava muito de pescar. Todas as vezes que ele ia para o rio, voltava com muitos peixes para casa. Um dia, Pedrinho lançou a linha com força para dentro da água e logo percebeu que alguma coisa bem pesada pegou a isca, pois ele quase não conseguia segurá-la. Com grande esforço, o menino conseguiu emergir o grande peixe que havia pescado. Peixe? Será que aquilo era realmente um peixe? Continuou puxando a linha até a barranca do rio de descobriu que havia pescado uma sereia, que fazia um monólogo com uma voz encantadora e apaixonante. Pedrinho ficou encantado. Permaneceu boquiaberto admirando a sereia por alguns minutos, sem perceber que a linha havia arrebentado e que ela já estava retornando para o fundo do rio. Pedrinho ficou repentinamente assustado, seus cabelos arrepiaram e um calafrio percorreu o seu corpo. Sem conseguir pensar em mais nada, saiu correndo na direção de sua casa para contar a seus pais o que havia acontecido. Quando chegou a casa, o menino não conseguia falar direito porque estava cansado de tanto correr. Então, respirou fundo e contou que viu uma sereia dentro do rio, mas seus pais não acreditaram e riram dele.

Algum tempo depois, Pedrinho e seu pai foram pescar novamente. De repente, a água começou a mover-se em redemoinho e o vento espalhou um perfume sedutor. Em seguida, ouviu-se um canto cristalino com notas agudas... Pedrinho sentiu um arrepio. Olhou para seu pai e percebeu que ele estava estupefato, encantado. Imitando um golfinho, a sereia deu um salto para fora da água e pôde-se ver o quanto ela era bela. Pedrinho ficou com medo que ela puxasse o seu pai para dentro do rio. Então, assustado, pegou-o pelo braço e voltaram para casa. Daquele dia em diante, não foram mais pescar naquele rio.

Aluna: Janice Alonço

8.ª série - Perfil de personagem

10/03/2011 – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin

O motoqueiro fantasma



Robson era um garoto que sonhava participar de uma gangue de motoqueiros fora da lei. Quando ele se tornou um rapaz, foi pedir autorização para o chefe da gangue “Sinistros e velozes” para fazer parte do grupo, porém não foi aceito. O rapaz ficou revoltado, com muita raiva, e decidiu fundar a sua própria gangue.

Robson teve muita dificuldade para formar o seu próprio grupo de motoqueiros, pois todos achavam que ele era medroso e que não teria coragem de viver fora da lei, matando, roubando e amedrontando pessoas de bem.

Frustrado e revoltado, um dia, Robson decidiu se vingar do chefe que o rejeitou. Encontrou-o num posto de gasolina, sacou sua arma e atirou. O fora da lei teve sorte, conseguiu embarcar em sua moto e empreendeu fuga. Robson também pegou sua moto e saiu em perseguição à sua vítima em alta velocidade, 140 km/h. Numa curva, capotou e caiu, batendo sua cabeça violentamente contra um meio-fio. O seu capacete partiu, o seu crânio esfacelou e ele morreu na hora. Sete dias depois de sepultado, Robson se transformou num motoqueiro fantasma, que sentia prazer em matar. Matava qualquer um, por qualquer motivo e acabou exterminando todos os integrantes da gangue “Sinistros e velozes”, deixando por último o chefe deles, pois queria torturá-lo com requintes de crueldade. Primeiro cortou-lhe as orelhas e os dedos. Depois passou a esquartejá-lo com uma espada. Em seguida, o fantasma Robson, saiu de moto jogando os pedaços do corpo do seu inimigo pelo asfalto. O sinistro fantasma fora da lei virou lenda. Não há quem não trema de medo quando ouve suas terríveis histórias.

Aluno: Marcelo Henrique de Lima

8.ª série - Perfil de personagem

10/03/2011 – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin

Os Duendes



É uma turminha muito engraçada e bem diversificada. São sete duendes que moram na floresta e adoram ajudar os animaizinhos. Janfa é um velho ranzinza, cheio de manias e tiques nervosos. Acha que por ser o mais velho e experiente, todos devem obedecê-lo sempre.

Boldan, Ratu, Grinon, Manta, Koci e Latuka são seis amiguinhos da natureza e tentam fazer de tudo para que todos cuidem bem dela. Como todos os duendes, eles são verdes e têm pintinhas no nariz. No entanto, suas características psicológicas são muito diferentes.

Janfa vive com um pedaço de papel e uma caneta de pena na mão para anotar tudo o que acontece na floresta, com a intenção de, um dia, publicar um livro.

Boldan quer ser botânico. Adora qualquer tipo de planta, flor ou árvore. Zela pelos vegetais que tem em casa e não economiza sermões quando vê alguém depredando a natureza.

Ratu é um duende muito vaidoso, que passa quase o dia todo se olhando no espelho e se embelezando.

Grinon é bem disposto, adora brincar e contar piadas, porém, vive se “engalfinhando” com o velho Janfa, devido a suas piadas sem graça.

Manta é quem faz e lava as roupas de todos. Sonha ser um estilista famoso, mas seus modelos não são lá “grande coisa”...

Koci é um amiguinho preguiçoso, que adora comer e assistir desenhos na tevê.

Latuka é o encarregado da casa e adora fazer faxina, pois detesta sujeira e coisas fora do seu devido lugar. Ele é muito organizado e metódico.

Todos trabalham para a Mãe-natureza. Sua obrigação é preservar a floresta, manter a ordem, colher frutos e cuidar dos bebês órfãos. Pode ter certeza de que você vai se divertir muito com essa turminha.

Aluna: Bianca Rocha

8.ª série - Perfil de personagem

10/03/2011 – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin

Uile, o alienígena



Meu personagem é parecido com um alienígena. Suas características físicas são muito estranhas... Sua boca tem lábios grossos, seu queixo é puxado para baixo, seu nariz é esquisito e preto, seus olhos são enormes... Ele tem chifres, pescoço fino, braços e pernas finas e compridas, os pés virados um para cada lado. Sua cor é esverdeada, parecida com folhas de árvores.

Suas características psicológicas são normais. Ele é do bem, simpático e conversador, apesar de ser um tanto tímido. É alegre, tem alma de trabalhador, está sempre bem disposto para enfrentar os seus desafios. Gosta do que faz e não deixa nenhum trabalho pela metade. É caridoso, sempre ajuda as pessoas necessitadas que cruzam o seu caminho.

Uile só tem uma frustração: não gosta de sua aparência. Ele fica muito chateado quando é vítima de zombaria de pessoas mal-intencionadas. Ele não é avarento, nem tem mania de grandeza. Esse personagem é do bem. Sua aparência é de um monstro destruidor, mas a sua alma é alegre e acolhedora. Uile é um bom amigo e gosta de aventuras.

Aluno: Daniel César Javorski

8.ª série - Perfil de personagem

10/03/2011 – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin

Chico, o porco



Numa fazenda distante, existia uma criação de porcos. Chico era um porco mau, sujo, cheio de cicatrizes e com uns dentes enormes. Ele não deixava os outros porcos comerem junto com ele. Os coitados comiam o que sobrava, enquanto Chico descansava empanturrado.

Certo dia, Chico estava insatisfeito com o seu lar e com a vida que levava e resolveu fugir. No meio da mata, ele brincava nas valetas, quando ouviu latidos de cães ferozes. Ficou apavorado e tentou escapar dos cães, que se aproximavam raivosos e rapidamente, mas não teve jeito. Eram quatro cães que o atacaram simultaneamente. No chiqueiro da fazenda, seus companheiros escutaram os gritos desesperados de Chico e saíram correndo para tentar socorrê-lo. Quando os porcos chegaram ao local, encontraram o amigo birrento e orgulhoso sendo mordido violentamente pelos cães. Os porcos contra-atacaram os cães com focinhadas e coices. Como eram muitos, conseguiram espantar os cachorros e a vida de Chico foi poupada. Em seguida, os amigos rodearam o companheiro fujão e tentavam confortá-lo como podiam. Nesse momento, Chico percebeu o quanto fora injusto com seus companheiros. Agradeceu por terem lhe salvado a vida e fez um propósito de mudar sua conduta e respeitar os amigos leais que ele tinha e não sabia valorizar.

Aluno: Antônio Serpa de Lima Neto

8.ª série - Perfil de personagem

10/03/2011 – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin

Autobiografia

Minha vida

Em Bituruna, no dia 02 de junho de 1998, às 14h25 nascia uma garotinha com 3,5 kg e 50 cm de altura, que se chamaria Paola Natali Furlan e que fora muito desejada e esperada por ser a primeira filha e neta da família.
Paola seria batizada no dia 15 de julho de 1998. Infelizmente, seu padrinho de batismo faleceu no dia 06 de julho, e a cerimônia foi adiada para 19 de setembro.
Com quatro meses, Paola já balbuciava suas primeiras palavras. Aos doze meses já falava.
Aos dois anos, Paola decidiu por si mesma que iria estudar. Educando é o nome da primeira escola que ela frequentou.
Aos três anos, a garota sofreu uma grande perda. Faleceu sua avó materna, no dia 30 de outubro de 2001. Essa avó era como se fosse a sua segunda mãe.
Muito feliz, aos cinco anos, a menina vivenciou sua primeira formatura: a pré-escola. Aos seis anos, a escola Educando fechou porque seu proprietário mudou-se para outra cidade. Muito triste, Paola teve que ir para outra escola, à qual não se adaptou e fugiu, percorrendo um quilômetro a pé até a casa de um amigo do seu pai, que a levou para a casa dela.
Aos sete anos a família mudou-se de Bituruna para Porto União. Tudo mudou na vida da menina. Aos dez aninhos, Paola vivenciou mais duas alegrias: a formatura no PROERD e a primeira eucaristia. Que emoção, que alegria!
Em 2011, com 12 anos, Paola está cursando a sétima série do Ensino Fundamental no Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis. Ela está muito feliz, dedica-se ao estudo e tem muitos planos para o futuro.

Aluna: Paola Natali Furlan
7.ª série II – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin
17/03/11 - Produção de autobiografia
Momentos bem vividos

Eu nasci no dia 17 de junho de 1997, às 7h30 da manhã, dentro de um carro. Depois, fui levada imediatamente ao Posto de Saúde de Calmon, Santa Catarina.
Sou filha de Gilberto Moraes e Roseli Vieira. Meu pai escolheu um nome que combinasse com o nome do meu irmão Bruno, por isso, chamo-me BRUNA.
Mamãe fala até hoje que eu era muito chorona. Segundo ela, quando nasci, eu tinha cabelos pretos, olhos castanho-claros, era magrinha e comprida. A cara do pai.
Ainda pequena, com três aninhos, papai mudou-se para uma chácara, na qual moramos durante nove anos. Lá, todos os anos __ no Natal __ eu, meu irmão e nossos amigos tínhamos a presença do Papai e da Mamãe Noel. Eles doavam presentes e doces. Nossos patrões eram bem legais, por isso, eles se caracterizavam como o “Casal Noel” para que nós, crianças, acreditássemos na existência dos “bons velhinhos”. Era bem divertido. Eles subiam numa caminhonete e jogavam doces para todas as crianças. O “Casal Noel” sempre nos dizia:
__ Quem não obedecer ao papai e à mamãe, não ganha presentes.
Aí, todos os anos, eu e meus amigos obedecíamos aos nossos pais, para ganharmos os nossos presentes dos “bons velhinhos”.
A infância se foi. Agora, em 2011, sou uma adolescente de 14 anos. Vivencio muitas dúvidas e expectativas relacionadas ao futuro. Curso a sétima série e cheguei recentemente ao Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis. Estou me adaptando à nova escola e construindo novas amizades. Espero ter um futuro feliz.
Aluna: Bruna Taís Vieira Moraes
7.ª série II – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin
17/03/11 - Produção de autobiografia

Lembranças

Eu nasci às 19h30 do dia 13 de junho de 1998, no Hospital São Braz, em Porto União. Estava muito frio. O inverno daquele ano foi rigoroso. Foi meu pai quem escolheu o meu nome, igualzinho ao dele, que no registro de nascimento ficou assim: Marcos Heimann Filho.
Durante três meses eu tirei o sossego e o sono dos meus pais. Chorava muito por causa das cólicas intestinais. Quando as cólicas passaram, parei de chorar e tudo ficou mais tranquilo lá em casa.
Aos onze meses, eu quis começar a caminhar sem ter engatinhado antes. Então, dava uns passos, caía e não conseguia levantar sozinho. Por incrível que pareça, a dificuldade em me levantar fez com que eu aprendesse a engatinhar até um lugar em que pudesse me apoiar, ficar em pé e sair andando novamente.
No inverno do ano seguinte, quando eu tinha dezoito meses, costumava levantar cedinho. Como era muito frio, mamãe me colocava tanta roupa, que se eu caísse não conseguia levantar. Eu ficava muito pesado e tinha dificuldade para me movimentar por causa do excesso de agasalho.
Os anos se passaram, e eu gostava muito de brincar na areia e de andar de bicicleta. Com quatro anos, caí dentro de um poço. A sorte minha foi que papai viu e correu para me salvar. Ele apoiou-se pelas laterais do poço e conseguiu me resgatar são e salvo. Quando chegamos à boca do poço, eu me preocupei com o meu estilingue que ficara lá no fundo, encoberto pela água.
Quando completei seis anos, entrei na pré-escola e conheci meus amigos que me acompanham até hoje. Nesse mesmo ano, caí um dos piores tombos de bicicleta. Esfolei a testa, o braço e a barriga. Um dia, em mais uma de minhas “artes”, fugi de minha “oma” para ir junto com meu pai, que estava trabalhando com o trator lá para trás da casa.
Estudei até a quarta série na escola da Lança e com meus colegas fizemos de tudo: brincamos, brigamos e estudamos. Atualmente, estamos sempre juntos na escola Hermínio Milis.
Em casa, brinco com meu irmão e também ajudo meus pais no que posso. Gosto de brincar com meus primos, de pilotar a moto e de dirigir o trator. Pretendo chegar à universidade, mas ainda não escolhi o curso. Já comecei a pensar e a me preocupar com a minha carreira profissional. Estou indeciso, mas, daqui a algum tempo, com certeza, tomarei a decisão mais adequada aos meus sonhos.

Aluno: Marcos Heimann Filho
7.ª série II – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin
17/03/11 - Produção de autobiografia
Autorretrato

Lucas Ruda dos Santos
Nasceu em São Paulo capital, em 1998,
Na maternidade São Paulo,
Localizada na Rua Frei Caneca,
Mas agora mora em Porto União - SC.
Tem duas irmãs,
Mede 1, 67 m de altura,
Calça sapato n.º 40.
Adora praticar esportes.
Não gosta de pessoas que falam alto e que cospem.
Não usa óculos.
Detesta comer lentilha e beterraba.
Adora doces e frutas.
Gosta muito de música.
É palmeirense.
Não gosta de ler.
Pretende trabalhar na Marinha.
Seu programa de favorito de TV é Globo Esporte.

Aluno: Lucas Ruda dos Santos
7.ª série II – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin
17/03/11 - Produção de autobiografia

Trechos da minha vida

Eu, Regiane Fernanda Afonso Martins, vim ao mundo no dia 06 de dezembro de 1998. Quando eu era pequena, pegavam-me no colo e apertavam minha bochecha. Minha mãe conta que eu fui um bebê espoleta, que não sossegava. Gostava de brincar na área da casa, adorava entrar na piscina, andar de bicicleta e jogar bola. Comecei a caminhar com nove meses. Eu era falante e briguenta. Minhas festas de aniversário eram cheias de bexigas e docinhos. Meus primos moravam perto da minha casa.
Tenho dois padrinhos e duas madrinhas. Meu batizado foi feito em casa, com meus avós, tios e alguns amigos da família.
O tempo foi passando e chegou o dia de eu ir para a creche. Fiquei assustada, não conhecia ninguém. Entrei na primeira série com seis anos, em Santa Cruz do Timbó. Estudei da segunda até a quarta série na escola da Lança. Sinto saudades dos meus amigos e da professora Claudete, que me deu aula na quarta série. Lembro bem da minha formatura do PROERD. Aquele dia foi muito legal. No final daquele ano, viajei a Piratuba com minha família e amigos. Adorei as piscinas de água morna.
Lembro também que a formatura da minha irmã mais velha, Priscila, coincidiu com o dia do meu aniversário e que fomos comemorar numa pizzaria. Ganhei muitos presentes. Um mês depois, minha tia Josiane casou-se com seu amado Herlon. A festa foi numa churrascaria, havia muitos convidados. No final da festa, titia fez uma homenagem aos seus pais e familiares. Foi muito bonito e emocionante.
Quando eu comecei a estudar na área Industrial, só conhecia minha prima Débora e o meu primo Flávio Eduardo. Fui conversar com eles. A diretora chamou todos os alunos para formar uma fila. No começo, gostei de estudar no Hermínio Milis, mas agora eu acho um pouco chato. Estou na sétima série e acho que devo valorizar todos os professores que me ensinam. Sei que é meu dever ir à escola e me esforçar para aprender o máximo. Quero passar de ano e me formar em 2012, com meus amigos. Meus professores têm calma e paciência com os alunos. A nossa diretora, Dona Arlete, é esforçada e a Dona Jane também mantém seu bom humor e paciência com todos os professores e alunos. Espero realizar os meus sonhos e continuar tendo uma vida feliz no futuro.
Aluna: Regiane Fernanda Afonso Martins
7.ª série II – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin
17/03/11 - Produção de autobiografia

Experiências

Eu, Oseimar Rocha, nasci no dia 05 de agosto de 1998, às 17h20, numa tarde ensolarada, na maternidade de União da Vitória, no estado do Paraná, de parto cesariana, com 3,7 kg. Era um bebê gordinho.
Minha mãe, Elizângela Aparecida Rocha, com 22 anos, casada com um marmorista chamado José Vilmar Banack, no meu ponto de vista, formavam um casal feliz.
Com seis meses, já fui para a creche Pingo de Gente. Não tinha como eu ficar em casa. Minha mãe e meu pai trabalhavam até a noite. Eu não convivia quase nada com meus pais. Acordava às 6h30 da manhã para ir à creche e voltava às 18h30, ao anoitecer. Eu chegava a casa dormindo, nem via meus pais. Foi assim até meus seis anos de idade. Aí, comecei a frequentar o Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis. Aquele ano não foi muito bom para mim. Eu caí de bicicleta, machuquei meu braço e meu joelho. Exatamente sete dias depois, caí da escada, na casa da minha avó, e bati a cabeça. Foram três pontos, mas o pior foi a bronquite. Todo o dia tossindo, foi horrível. Eu não conseguia dormir por causa da tosse. Até que a minha mãe me levou a uma curandeira, em Porto Vitória. Alguns remédios e simpatias e eu estava curado.
Com sete anos, outra desgraça. Estava brincando com uma faca e a derrubei no meu pé esquerdo, bem na junta. Ainda bem que foi no esquerdo, porque desde aquele tempo eu já queria ser jogador de futebol e eu sou destro, mas, mesmo assim, não pude jogar futebol. Fui fazer a cirurgia, recebi anestesia, mas não adiantou, era infecção. Fiquei engessado por dois meses, e continuei me machucando, não grave, mas assustava meus pais. Eles falavam que eu não era um garoto normal, porque me machucava quase todos os dias.
Aos oito anos, outra desgraça. No dia 16 de março, um domingo, família reunida... Fui pular um ferro, caí e quebrei o braço. Foi um corre-corre danado. Eu pedi água e minha avó me deu. Quase não pude fazer a cirurgia. Minha mãe ficou rezando para que corresse tudo bem. Levei três parafusos e gesso. Outra vez, não podia jogar futebol. Era muito triste, mas eu não podia fazer nada.
Passaram-se dois anos tranquilos, sem me machucar muito, até que nasceu um irmãozinho. Eu já sabia que ter irmão mais novo era ruim, mas não foi tanto. Claro que a atenção era só para ele e esqueceram-se de mim, mas o resto foi bom.
Enfim, passaram-se mais dois anos. Chegamos a 2011. Estou com doze anos, quero muito ser jogador de futebol, mas minha mãe disse que pobre não é jogador de futebol e que eu devo pensar em outra profissão. Eu não dou bola para o que ele diz. Acredito em mim, acredito que eu posso ser um jogador de futebol. Com este sonho latente em minha memória, acabo de escrever a minha autobiografia para a professora de Língua Portuguesa. Guardem bem esse nome: Oseimar Rocha. Ainda vou ser um grande jogador de futebol, lembrarei da escola Hermínio Milis e espero que se lembrem de mim.


Aluno: Oseimar Rocha
7.ª série I – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin
17/03/11 - Produção de autobiografia


Um garoto chamado Mailon

Nasceu um menino na cidade de Candói, no Paraná, no dia 05 de novembro de 1998. Ele era bem bonitinho, tinha os olhos castanhos, cabelos bem pretos e foi batizado com o nome de Mailon.
Quando completou seis anos, Mailon entrou na pré-escola e desenhava, pintava e brincava muito. Foi um tempo muito bom. Nessa época, ele já morava no Conjunto Porto União.
Quando cursava a quarta série, Mailon ganhou um apelido de que não gostava, mas permitia que o zombassem: “o cachorro da máscara”.
No início de 2010, quando estava na quinta série, o garoto fraturou uma perna jogando futebol. Ele, seu pai e seus amigos foram ao Hospital São Braz. O doutor Jhoni informou sobre a fratura. Resultado: quarenta dias engessado. Trinta dias depois, Mailon submeteu-se a uma cirurgia de fimose. Acabou faltando vários dias à escola. Suas tarefas e provas ficaram atrasadas e, no final do ano, quase reprovou na Escola João Fernando Sobral, no Bairro Bela Vista, em Porto União.
No dia 17 de janeiro de 2011, sua família mudou-se para a Área Industrial e o menino transferiu-se para o Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis, no qual está em fase de adaptação. É corinthiano, está na sétima série, e escreveu sua autobiografia para a professora Walterlin.


Aluno: Mailon Macial Borges de Souza
7.ª série I – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin
17/03/11 - Produção de autobiografia

Estrutura textual












Mapa conceitual por: Profª. Walterlin Forosteck Kotarski

Entrevista com Patricia Glixinski

Câmera Denise Tandler

Entrevista com a bibliotecária

Você sabia que na biblioteca da nossa escola há 4.319 livros registrados, e que existem alguns que ainda não foram catalogados?
A bibliotecária tem muito trabalho para arrumar os livros vandalizados por alunos bagunceiros. Muitos alunos emprestam livros para ler realmente. No entanto, infelizmente, há alunos que emprestam livros ou revistas somente para destruí-los.
É legal quando a pessoa pega um livro e lê, não fica apenas brincando com ele ou, ainda pior, estragando-o ou sujando-o.
Para controle dos empréstimos há um fichário, onde se anota a data, o título do livro ou revista e a assinatura da pessoa que está emprestando. A professora Patrícia enfatizou que, a partir do momento que o aluno assina a ficha, ele assume a responsabilidade sobre o material emprestado e deve devolvê-lo nas mesmas condições em que o recebeu.
A bibliotecária nos disse que gosta de ajudar as pessoas que vão à biblioteca para ler, pesquisar ou estudar. Ela disse também que nós podemos nos divertir com livros de aventura, ação, romance e muitos outros.
São essas as informações que eu obtive durante a entrevista, e que gostaria de partilhar com todos os colegas da nossa escola.

Aluno: Giovane Schreiner
6.ª série I – 17/03/11 – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin
Produção de texto a partir de uma entrevista com a bibliotecária.

Conhecendo a biblioteca

Você sabia que na biblioteca do Núcleo Educacional Jornalista Hermínio Milis há mais de quatro mil livros? Por acaso alguém conhece a rotina da bibliotecária Patrícia?
Bom, é assim: ela tem que organizar os livros por série, coleção e gênero literário. Para controlar os empréstimos e evitar confusão, a professora Patrícia utiliza fichas. Nessas fichas, ela anota a data, o nome, a série e a assinatura do aluno que está emprestando o livro ou a revista. Ah! A partir deste ano, os pais dos alunos também podem emprestar livros ou revistas da nossa biblioteca. Que bom! A família poderá organizar a sua roda de leitura.
A professora Patrícia gosta muito quando vamos fazer uma visitinha à biblioteca, mas é preciso haver silêncio, calma e, acima de tudo, e-du-ca-ção. E mais, ela odeia quando os livros voltam amassados, com orelhas de burro, riscados, sujos e até rasgados.
“A leitura é contagiante, por isso, leiam muito. Assim, seu português, sua escrita e sua criatividade vão melhorar muito. Até o tom de voz durante a leitura em voz alta vai se transformar. Todos gostam de ouvir uma leitura bem feita” __ disse Patrícia.
Bom, o mais importante é que a leitura é fonte de conhecimento e aprendizagem. A biblioteca é o lugar onde devemos fazer silêncio e ler muito. Adorei a entrevista.

Aluna: Bettina Carvalho dos Santos
6.ª série I – 17/03/11 – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin
Produção de texto a partir de uma entrevista com a bibliotecária.

Você sabia?

Que a maior dificuldade da bibliotecária é restaurar livros vandalizados?

Que a bibliotecária Patrícia gosta de leitura diversificada? Ela disse que lê jornais, revistas e obras de literatura. Patrícia destacou o seu interesse por conteúdos relacionados à educação, pois ela é professora e precisa manter-se atualizada na sua área de atuação profissional.

Que a nossa bibliotecária gosta de alunos dedicados e que vão à biblioteca fazer aquilo que deve ser feito: ler e pesquisar.

Que biblioteca não combina com bagunça, desorganização e irresponsabilidade?

Aluno: Lucas Werle
6.ª série I – 17/03/11 – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin
Produção de texto a partir de uma entrevista com a bibliotecária.

Curiosidades sobre a biblioteca

Você sabia que quem trabalha na biblioteca da nossa escola há dois meses é a professora Patrícia, e que a sua rotina diária consiste em organizar os livros de acordo com os temas e fazer a contação de histórias para as crianças do jardim e da pré-escola?
Os alunos podem emprestar livros da biblioteca para levar para casa. Assim, podem ler sem pressa e desenvolver a sua imaginação.
O que agrada à professora Patrícia são alunos esforçados, bons, que vão à biblioteca para ler, pesquisar e aprender mais. Ela não gosta quando alguns alunos incomodam e não fazem silêncio, pois além de prejudicarem a si mesmos, também atrapalham aqueles que realmente querem ler ou pesquisar.
Segundo Patrícia, a sua maior dificuldade é cuidar de alunos indisciplinados, que não respeitam o ambiente de estudo, que não se esforçam e não querem aprender. Tais alunos perdem oportunidades de aprendizagem, não se desenvolvem, perdem tempo e, certamente, vão se arrepender no futuro, quando a vida profissional lhes cobrar o conhecimento que deveriam ter, mas que não construíram.

Aluno: Thiago Souza do Nascimento
6.ª série II – 21/03/11 – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin
Produção de texto a partir de uma entrevista com a bibliotecária.



Entrevista com a bibliotecária

Nós, alunos da 6.ª série II, fomos fazer uma entrevista com a bibliotecária Patrícia. Tiramos nossas dúvidas. Ela foi muito simpática e respondeu pacientemente as nossas perguntas.
Enquanto a colega Roberta fazia algumas perguntas em nome da turma, a professora Denise nos filmava. No final do vídeo, o aluno Lucas Michalichem leu um texto muito bacana, cujo tema ara o ciúme.
Durante a entrevista, houve uma oportunidade para que os demais alunos fizessem as suas perguntas. Eu, é claro, aproveitei e fiz a minha:
__ Patrícia, você prefere que os alunos leiam livros interessantes ou revistas bobas? __ E Patrícia respondeu:
__ Eu, é claro, prefiro que os alunos façam leituras interessantes. No entanto, é preferível que se leia alguma “bobeirinha” do que não se leia nada. É importante que os alunos leiam alguma coisa nova, algo que instigue a sua curiosidade e a vontade de pesquisar mais, de descobrir mais coisas a respeito de um assunto.
Eu fiquei realmente agradecida por ela ter sido tão gentil e delicada na resposta. Espero ir mais vezes à biblioteca, conversar com ela, emprestar livros e aprender cada vez mais.

Aluna: Brenda Nara Hrycyk
6.ª série II – 21/03/11 – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin
Produção de texto a partir de uma entrevista com a bibliotecária.


Conhecendo a rotina da biblioteca

Na aula de Português, fomos à biblioteca fazer uma entrevista com a bibliotecária Patrícia Glixinski. Enquanto a Roberta, nossa colega de turma, fazia as perguntas, a professora Denise nos filmava.
Patrícia está trabalhando na biblioteca desde o início de fevereiro e falou que sua maior dificuldade é restaurar os livros. “É difícil restaurar todos os livros danificados. Por incrível que pareça, há alguns alunos mal-educados, que colocam papel de balas ou chicletes no meio dos livros.” __ disse ela. “Mas, felizmente, também existem alunos que vêm aqui para realmente emprestar livros, ler e fazer pesquisas, devolvendo-os nas mesmas condições em que receberam. Isto quer dizer que muitos alunos fazem bom uso do nosso acervo.” __ completou Patrícia.
Ela nos informou que não são somente os alunos que podem usufruir do acervo da biblioteca, mas também nossos pais podem fazer seus empréstimos.
Ficamos sabendo que, para os pequenos do jardim e da pré-escola, a nossa bibliotecária promove a contação de histórias, e que existem até fantoches para incrementar as dramatizações. “As crianças gostam muito” __ informou Patrícia.
Ela nos contou que já foi aluna desta escola, que pretende continuar exercendo a profissão de professora e que está cursando Pedagogia.
O tempo passou depressa. O sinal tocou e tivemos que voltar para a sala de aula.

Aluna: Cristiana Schuck Weil
6.ª série I – 21/03/11 – Língua Portuguesa – Prof.ª Walterlin
Produção de texto a partir de uma entrevista com a bibliotecária.