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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Às vezes, é preciso desconectar-se...


Caro leitor, chega! Eu não suporto mais ouvir as mesmas coisas todos os dias. Conversinhas sobre hábitos saudáveis, educação alimentar, dietas e quadros de fofocas em programas de televisão. Parece que todo mundo quer mandar na vida da gente. Não coma isso! Não beba aquilo! Compre isto! Experimente aquilo! Afinal, quem é a mídia para comandar a vida alheia? Por acaso ela tem a pretensão de substituir o nosso cérebro?
Se não tomarmos cuidado, passamos a ser comandados por controle remoto. São tantos modismos, tantas regras, tantas seduções e falsas promessas... Tanta correria e compromissos... Se entrarmos na ciranda das exigências da vida moderna, não nos sobra tempo para nada. É preciso que nos libertemos das pressões impostas pela sociedade capitalista de consumo e pelo ritmo frenético da internet e da tecnologia. É bom tomarmos as rédeas de nossa vida, fazermos as nossas próprias escolhas e estabelecermos as nossas prioridades. Aprender a administrar bem o nosso tempo é fundamental. Devemos ter em mente que o dia só tem vinte e quatro horas e que não somos robôs programados para produção em série.
Acima de tudo, somos humanos. Além de alimentar bem o nosso corpo, precisamos também nutrir o espírito e a mente. É necessário darmos mais atenção aos nossos vínculos reais, à nossa família, aos nossos amigos. A boa saúde não está relacionada apenas à boa forma física, mas também à autoestima, à autoaceitação e à alegria de viver. Como é bom rir, curtir a natureza, admirar um jardim florido e cumprimentar com um sorriso as pessoas que encontramos em nossas jornadas.
Aproveitar a vida não é apenas viver em função do relógio e de árduas obrigações. É importantíssimo reservar um tempo para nós mesmos. Um tempo para viajar, para ler, para observar a lua e as estrelas, para fazer uma caminhada, enfim, para fazermos algo que realmente gostamos. O amor, o apoio e o respeito dentro da família são fatores fundamentais para o equilíbrio e para a qualidade de vida de cada um. Lembremos sempre que o caminho da felicidade pode apresentar vários obstáculos, mas não permitamos jamais que as exigências da vida moderna destruam esse caminho e anulem a nossa vida. Sejamos mais felizes. É fácil. Basta desconectarmos alguns plugues e seguirmos mais os anseios de nossa alma.

Aluna: Daniele Aparecida Strucks
8.ª série I – 12 de novembro de 2013 – Crônica reescrita.
Extrapolação da crônica “Exigências da vida moderna”, de Luís Fernando Veríssimo.

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