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terça-feira, 9 de junho de 2015

Último dia

Nunca saberemos quando o nosso Pai Celestial determinará o fim de nossa vida terrena. Quando será? Ninguém sabe sequer supor. Ao chegar a nossa hora, como estaremos em relação aos nossos pais, parentes, amigos e colegas? Deixaremos lembranças ou intrigas? Dirão sobre nós: “Esse era um bom homem!”, ou “Essa mulher fará muita falta, era a bondade em pessoa”, ou “Deus que me perdoe, mas esse cara não valia nada!”, ou “Menos um canalha neste mundo!”
Somos frágeis. Um simples acidente, um assalto, uma descarga elétrica, um ataque terrorista ou uma dengue hemorrágica pode ceifar a nossa vida. Jamais pensamos que uma despedida corriqueira como “Tchau, amor! Vou trabalhar”, pode se transformar num adeus definitivo. “Já estou indo, Maria! Cuide bem das crianças. Se houver problema, estarei com o celular ligado.” Quando a morte chegar, poderemos deixar frases interrompidas... Nunca pensamos na possibilidade de partirmos a qualquer momento, enquanto dormimos, estudamos, trabalhamos ou até mesmo no meio de uma festa.
Dificilmente nos perguntamos:
__ Estou agindo corretamente em relação a mim e às pessoas que me cercam?
__ Diariamente, eu contribuo para tornar mais agradável a vida das pessoas que convivem comigo em casa, na escola, na comunidade e nos lugares que eu frequento? Ou será que eu incomodo, estresso e sou uma pedra de tropeço na vida das pessoas que cruzam o meu caminho?
__ Eu tenho me esforçado para espalhar a alegria, a compreensão, a gentileza e a compaixão ao meu redor?
__ Quando eu me for, deixarei saudades e boas lembranças ou uma tremenda sensação de alívio?
Para muitos, infelizmente, não existirá o amanhã. Por isso, é bom que nos questionemos diariamente sobre o modo como conduzimos a nossa vida. Não devemos perder tempo com mágoas, ressentimentos, brigas, vícios e maldades. Aproveitemos todo o nosso tempo espalhando sorrisos, sendo útil, praticando o bem e a paz. Que a morte não nos surpreenda deixando para viver bem amanhã, para amar amanhã, para ser feliz amanhã, para perdoar amanhã... Afinal, o amanhã poderá não existir para nós. Então, será que é possível estarmos prontos para o além? Um lugar onde não haverá mais pranto, nem dor, nem clamor, pois todas as nossas inquietações, fraquezas, erros e acertos terão passado e já não será necessário controlar o tempo. Pensemos nisso antes que seja tarde.

Aluno: Leandro Tichewiski
8.º ano I – 09 de junho de 2015.
Texto reescrito.

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