Era uma vez um burro chamado Júlio. O sonho dele era voar como um pássaro. Ele tentou várias coisas para alcançar o seu objetivo.
O sonho de Júlio era voar até as montanhas, voar de uma árvore para outra, voar carregando ramos e folhas. Certo dia, ele pediu ajuda até para umas galinhas que encontrou no gramado, mas não deu certo, porque as galinhas voavam muito baixo e ele queria voar bem alto.
Apesar de desiludido, Júlio não perdeu a esperança e teve a ideia de pedir ajuda para um sapo mágico. Ele pediu para o sapo fazer um feitiço, a fim de que ele pudesse voar. O sapo aceitou o desafio e solicitou alguns ingredientes para a poção mágica: cinco folhas de catuaba, dez cascas de ovo de galinha, oito folhas de grama, cinco litros de água e uma coisa secreta.
O burro levou ao sapo mágico todos os ingredientes, menos aquela coisa misteriosa que o sapo falou. O sapo foi logo adiantando que, para a poção dar certo, seria necessário o burro ter muita fé e esperança. O burro sorriu feliz e disse que esperança nunca lhe faltou e que a sua fé era imensa. Então, o sapo mágico foi fazendo a poção. Quando ficou pronta, ele deu para o burro tomar. O burro, mais que depressa, tomou todinha a poção. Em poucos minutos, Júlio percebeu que a magia ia dar certo, pois suas asas começaram a nascer. O seu coração ficou acelerado pela emoção e expectativa. Em seguida, o burro começou a flutuar. Rapidamente, ele agradeceu ao sapo e foi subindo, subindo e ninguém mais o viu por aquelas bandas.
A partir daquele dia, Júlio, o burro voador, passou a ser o assunto favorito em todos os lugares. O sapo mágico expandiu o seu negócio e procurava mais alguns mágicos para compor a sua equipe, pois não vencia as encomendas para realizar os sonhos de tantos bichos e, é claro, de muitas pessoas também. A partir de então, a fábrica de realizar sonhos crescia dia após dia e os mágicos ficaram riquíssimos.
Aluno: Joaquim Gustavo de Bairros de Moraes
6.º ano II - 21/10/24 - Língua Portuguesa - Miniconto
NEJ Hermínio Milis