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terça-feira, 9 de julho de 2013

Barbárie



O filme "O menino do pijama listrado" trata da história de dois meninos: Shmuel e Bruno. Shmuel era judeu e vivia num campo de concentração nazista. Bruno era filho de Ralf, oficial do exército alemão, que comandava um dos campos de concentração de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Naquele tempo, os judeus eram perseguidos, escravizados e mortos de formas hediondas pelos alemães nazistas.
Nathalie, avó paterna de Bruno, durante a festa de comemoração da promoção de Ralf no exército disse: "Penso que talvez eu tenha colaborado para que isso acontecesse, filho". Ela confeccionava fardas para o filho brincar de soldado desde pequeno e também aprovava a política nazista. Tinha muito orgulho de seu filho militar. Ralf, no entanto, a advertiu: "Estamos numa festa, mamãe, e expressar a sua opinião em público, pode deixá-la em maus lençóis." Afinal, em Berlim, muitas pessoas não sabiam o que realmente acontecia nos campos de concentração nazistas.
Apesar do ambiente inóspito, cruel, vingativo e cheio de ódio nasceu uma amizade fiel e sincera entre Shmuel e Bruno. Uma amizade difícil de encontrar até mesmo nos dias de hoje.
Querido leitor, penso que você também concorda que tudo o que acontecia nos campos de concentração era errado, cruel e desumano.
Tenho consciência de que todos temos o direito de escolher a nossa religião, sem que ninguém nos torture e nem nos oprima com ameaças e atrocidades.
Leitor amigo, aí eu lhe pergunto:
__ O que você faria numa situação como a retratada no filme? Morreria por um amigo como Bruno fez ou ajudaria a segregar e a matar mais famílias por causa de sua crença, descendência, etnia ou convicção política?
Este filme tem o poder de mexer com o emocional das pessoas que o assistem e provoca muitas reflexões. Ele apresenta amostras das barbáries cometidas pelo exército alemão nazista. Barbáries que foram consideradas como crimes de guerra, mas, na verdade, foram crimes hediondos cometidos contra a humanidade. Queira Deus que nunca mais se repitam massacres e atrocidades dessa natureza e que o ser humano jamais se desumanize a tal ponto.



Aluna: Keyla Caroline Engel de Paula

8.ª série I – 09/07/2013 - Crônica reescrita – Língua Portuguesa

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