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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Refletindo sobre o ato de ler



Os cientistas, os engenheiros e os sábios vivem lendo, pesquisando e causando constantes transformações mundo afora. Essa gente está sempre criando, recriando e aperfeiçoando as suas invenções. Você já pensou como surgiram a nave espacial, o celular, o computador, o GPS, os satélites de comunicação e as vacinas contra graves doenças? Por incrível que pareça, todas essas coisas foram primeiro imaginadas, sonhadas e fantasiadas pela mente humana. Dado o primeiro passo, que é a construção de um protótipo ou a descoberta de uma fórmula química, o que se segue é releitura, experimento, inovação... Releitura, experimento, inovação... E assim por diante.
A importância da leitura é inquestionável. Tomemos por exemplo o celular, um aparelho tão comum e fácil de usar. Porém, o contexto de sua criação não é nada simples. O seu inventor não juntou apenas alguns fiozinhos, colocou uma tela, um teclado e ele ficou pronto, não! Por trás desse aparelho tão usado, existem dias, semanas, anos de estudo, experiências e aperfeiçoamentos. Esse inventor precisou ter mente aberta e criativa. Precisou ser focado em seu objetivo, ser esperto e inteligente. Como é de se esperar, ele também não nasceu sabendo como fazer um celular funcionar. Ele precisou se embasar em muito estudo e leitura até a telefonia móvel se tornar realidade. Citei esse exemplo para demonstrar que a leitura permeia o desenvolvimento do ser humano desde que ele surgiu na face da Terra.
Devo reconhecer que percorrer o caminho da leitura não é nada fácil. É preciso ter paciência, motivação, disciplina, concentração e vontade de ser um vencedor ou uma vencedora. É preciso entender que ler não é apenas repetir algumas palavras que foram escritas, mas, sim, esmiuçar, descobrir o sentido e para que elas servem. Aí, sim: pensar, agir e transformar a realidade que nos cerca. A leitura é a base de toda a aprendizagem humana.
Infelizmente, hoje em dia, as tecnologias se renovam o tempo todo e a grande massa humana tornou-se sua consumidora voraz. Dificilmente alguém levanta questionamentos sobre como as inovações acontecem. Essa massa consumidora está alienada, só quer saber qual será o próximo lançamento.  Habituou-se ao conforto e ao comodismo de ter quase tudo à mão com o simples ato de digitar poucas teclas. A rede da moda agora é o facebook e o raciocínio e a leitura que fiquem para aqueles poucos que gostam de pesquisar, inventar e ganhar dinheiro à custa de massas alienadas, que só sabem consumir. Atualmente, ler e pensar é muito chato, ou seja, “paia” na gíria da moda presente na fala de muitos frequentadores de escolas que andam por aí... Aprender, então, nem se fala!
Caro leitor, finalmente eu pergunto:
__ Qual foi a última vez que você leu durante cinquenta minutos? Faz tempo?
 Agora, só por curiosidade:
__ Qual foi a última vez que você acessou o facebook? Hoje?  

Aluna: Roberta Viznievski
8.º ano II – 24/09/2013
Crônica reescrita – Reflexões sobre leitura
Língua Portuguesa

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